O assassinato.
Não
entendo como alguém pode escrever tal e qual bobagem e publicar na Internet.
Confesso
que muitas coisas escrevo com alguns erros, porém são erros ocasionados como já
expliquei neste blogue pela desatenção, principalmente. (veja o texto: Erro, de 09 de novembro se 2013).
Segure-se para não cair e leia.
Ser amar foce
percado
Juro nao sou inocedi
A auguem nesse mundo
Que amei enternamente
Juro nao sou inocedi
A auguem nesse mundo
Que amei enternamente
Vejamos:
No
lugar de Ser, o correto seria “SE”.
“Foce”
é simplesmente deplorável, e não adianta dizer que é assim que se escreve na
Internet. Bobagem, pois o correto é “fosse”.
“Percado”,
talvez o autor quisesse dizer pecado. Realmente o autor cometeu não só um
pecado, ele cometeu diversos pecados.
“Nao”
sem o til é até desculpável. Equivocou-se ou esqueceu.
O
que é "inocedi"?
Talvez
quisesse dizer inocente, mas eu acho que de inocente não tem nada e sim de
iletrado.
No
“A auguem”, isto dói mais que injeção no calcanhar, pois o correto seria “Há
alguém!”. Há está no lugar de existe, portanto é do verbo Haver e se escreve
com “H”.
E
auguem é simplesmente deplorável.
“Nesse
mundo”.
O
mundo que o autor se refere deve ser o nosso, onde estamos ou onde está o
autor, portanto o correto seria “neste”. No local, perto, junto. O “nesse
mundo” seria outro mundo, distante ainda não alcançado. Talvez o mundo da
morte, pois o autor o assassinou confundindo o nesse com neste, como tudo mais
foi assassinado.
E
para finalizar, o que foi finalmente escrito é de matar, um verdadeiro caos do
entendimento.
“Que amei enternamente”
Não entendi se o cujo quer dizer eternamente ou
internamente.
Vamos ficar com a opção eternamente, pois
internamente seria uma dor de barriga.
Se eu amei é porque deixei de amar. Se eu deixei de
amar como então é eternamente?
Dói. O correto seria então que amarei eternamente,
pois nem o amo seria eternamente, pois se amo, não sei se continuarei amando.
Portanto não seria eternamente.
Isto é uma gotinha no mar de coisas erradas que são
na Internet publicadas.
Há erros, porém os erros involuntários, propositais
e aqueles que fogem da percepção ao escrever são desculpáveis, pois não devemos
ser tão certinhos, porém o versinho é simplesmente um atestado de quanto o
nosso povo está longe de saber o mínimo necessário.
Na verdade tal versinho não é um atestado e sim um
atentado.
Para quem interessar possa:
Segundo o mestre dos mestres,
professor Paquale, o acôrdo ortográfico foi prorrogado até 31 de dezembro de
2014.
Êba! Êba! Estou salvo!
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