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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Burros, Incompetentes e Outros Reacionários.





Enquanto belgas, portugueses, espanhóis, italianos, coreanos, chineses, japoneses, e outros tantos estrangeiros vem para o Brasil trabalhar, abrindo restaurantes, pousadas, hotéis, indústrias e uma série de outras coisas que estão fazendo falta no meu país, para atender a demanda crescente do turismo interno e externo, com o trabalhador brasileiro com mais oportunidades e dinheiro no bolso, onde já em algumas cidades há um automóvel para cada grupo de quatro pessoas, os burros, incompetentes e reacionários só sabem reclamar e criticar.



Deveriam estas nulidades aprender a fazer alguma coisa de útil pelo seu país e trabalhar mais, estudar mais, aperfeiçoar-se, pois oportunidades não faltam.

E o mais incrível que junto a esse bando de incompetentes há também um bando de boas-vidas que também só sabem é reclamar, mas nada fazem pelo seu país.

São pessimistas, derrotistas, que vivem apregoando o desastre econômico e torcendo para que tudo dê errado, ou seja, são os adeptos do quanto pior melhor.

Mesquinhos e sórdidos.

E muitos desses párias dizem ter vergonha de serem brasileiros. Vergonha por causa de políticos corruptos que enxovalham o país. Porém deveriam saber esses pústulas que o político é a cara de muitos brasileiros. Pois muitos desses reclamões são tão ou mais corruptos, pois eles também se pudessem fariam o mesmo.

O que me deixa numa dúvida, se são somente burros ou são doentes. Mas no fundo eu acho que são as duas coisas. 


Enquanto esses párias reclamam, enquanto vivem em seu mundinho pessimista eu vejo as coisas bem mais bonitas, vejo as coisas com otimismo, pois acredito no meu país.




Tabernáculo




Após 56 anos resolvi tirar do total silêncio uma das experiências mais bizarras e chocantes de minha, na época, incipiente vida.

Meu avozinho paterno, não sei por que cargas d’água convidou meu pai, um na época subtenente do Exército, para levar-nos a um tal de culto em um templo cristão não católico, e meu pai que não era quera (cuéra) de andar envolvido com esses farranchos, pois raríssimas vezes foi a uma Igreja católica, aceitou tal convite e em uma noite fomos nós pela Rua Tiradentes acima para tal tabernáculo.

Papai e mamãe a frente com as duas filhas e eu e meu irmão atrás, os dois de traje cinza claro, e lá fomos nós.

Góim! Góim! Góim! Góim!

Esses “góim”, em nossa sonoplastia quando brincávamos significava o barulho de passos apressados quando góingóingóingóim ou mais lentos quando fossem góim - góim -  góim - góim.

Entramos em tal, melancólico e escuro recinto, onde as pessoas nos olhavam com olhares de pena, desaprovadores, perplexos, apavorantes e muitos em seus rostos parvos mostravam expressões de total alienação, distantes do mundo real. 

Simplórios.



As crianças lá presentes me pareciam apavoradas, sestrosa, triste, irreais. Cheias de medos.

Foi um festival, onde muitas vezes olhava para meu irmão e fazia um esforço terrível para não rir, pois tudo o que o líder daquele rebanho demenciado dizia não fazia sentido, eram palavras desconexas e muitas, na maioria se quer eu entendia, pois o tal sujeito era americano, e desafortunadamente, já que nos colocaram na primeira renque de bancos, em pé, tive a infelicidade dele ficar em minha frente o tempo todo, tão perto que podia sentir o cheiro nauseante de suas roupas.

Foi uma experiência tão nefasta que saímos de tal local, calados e assim chegamos a nossa casa que ficava na Rua Álvaro Chaves 413, em total silêncio, mesmo meus pais.
Nenhum jamais tocou no assunto.
 
Essa experiência jamais foi comentada, não só no seio familiar, como foi sem nenhum acordo esquecida, e papai jamais teve a ideia de nos carregar para um lugar como aquele.

Que bom.

Um lugar triste e apavorante. Um lugar onde o pavor era imposto e as entidades satânicas inexistentes eram alardeadas como se fosse os pilares daquela seita atrasada, doente e demente.


E o pior é que eles acreditavam naquelas sandices.



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Irresponsabilidade



   
             Viajou feio.
Há pouco mais de 60 minutos vinha pela Avenida Santos Ferreira sentido Bairro-Centro em direção a meu apartamento e ao ligar o rádio do carro, que já estava sintonizado na Band-News FM, ouvi estarrecido a rápida noticia dada pela apresentadora desta emissora.

Disse a repórter que o Papa Francisco havia declarado que:

- Preocupava-se com os casais que tem apenas um filho, pois estariam deixando de ter mais para poderem viajar ou comprar casas.

Não acredito que tal disparate tenha partido do Sumo Pontífice, pois ele sabe muito bem que o mundo já está mais abarrotado que surungo de campanha. E bilhões de pessoas não têm acesso a alimentação, a saúde e a educação.


Eu atualmente estou trabalhando na Secretaria de Educação de Sapucaia do Sul, no setor de Educação Infantil, no aguardo de minha aposentadoria e vejo diariamente mães desesperadas a procura de vagas na rede pública e esta não tem para oferecer.

São centenas de crianças que não tem onde estudar apesar dos esforços envidados para oferecer escolas a todos e isto que estou me referindo a um pequeno Município de nosso Estado. 

Lembrando que a população mundial cresce de modo exponencial, e a cada 40 anos dobra. Ou seja, no ano de 2050 vamos ter mais de 15 bilhões de habitantes no mundo, e aí eu pergunto ao senhor Papa, o senhor vai alimentar, dar saúde e educação para esse povaréu?

E não me venham com historinhas ridículas, pois ninguém proverá os infelizes que põem milhares de filhos no mundo.

A Terra já passou do limite e ainda aparece alguém para propor tal “irresponsabilidade”. Façam filhos e mais filhos. Coloquem o mundo na beira do abismo.

Aliás, ele já está no abismo, caindo, despencando.

Por favor senhor Papa, se foi o senhor que disse tal coisa, repense antes de dar “pitacos” na vida dos casais já que o senhor é um celibatário e não tem nenhum filho.

Lembro a todos que o melhor, o mais eficiente anticoncepcional do mundo chama-se CULTURA.

Os destrambelhados é que tem doze, quinze ou mais filhos.




Soja







O soja é originário da Ásia onde já era cultivado em pequena escala há milhares de anos na região do Rio Amarelo, mas somente chegou ao Brasil em 1882.


O primeiro registro do cultivo desse grão em nosso país ocorreu em 1914, porém somente nos anos 70, com a ampliação das fronteiras agrícolas, principalmente no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso começou a ter importância na balança de exportações brasileiras, e não como alguns afirmam que foi somente nos anos 80/90.


Conheci no Centro Oeste homens que fizeram fortunas com o plantio desse grão, principalmente em Dourados onde residia e via as lavouras multiplicarem-se e no Mato Grosso a floresta transformar-se em lavouras e do nada surgirem cidades como por exemplo Sinop, hoje uma grande e movimentada cidade, que quando a conheci não passava de uma pista de pouco de terra e uma casinha de madeira no meio da imensa floresta.

               Sinop - Mato Grosso, do nada, uma grande cidade 

Hoje, já desbancada a China, o Brasil está a um passo de ultrapassar o poderoso Estados Unidos da América e tornar-se o maior produtor desse grão, e isto se nota na excelente safra, safra recorde deste ano.


Porém há com urgência de se pensar no escoamento desta magnífica produção, o que já vem sendo feito pelo Governo Federal ampliando portos e rodovias, porém falta ao Brasil investir fortemente nas ferrovias e nas hidrovias. Coisa que em breve acontecerá, pois não podemos ficar atrelados aos dispendiosos caminhões,  cujo frete representa um gasto extraordinário.


Os dois maiores portos de exportação desse produto são o de Santos em São Paulo, devido a sua proximidade do Centro Oeste, o atual celeiro do Brasil e o de Paranaguá, no Paraná onde também a safra bate recordes.

Maravilha-me, sobremaneira, a ampliação do porto de Rio Grande, que como já escrevi em matérias anteriores está alavancando a economia da Zona Sul do Rio Grande do Sul, onde milhares de caminhões formam intermináveis filas para descarregarem o produto.

Ainda assim o porto, apesar de seu tamanho, ainda é pequeno para tal, e está sendo vigorosamente ampliado, afinal de contas Rio Grande está se transformando numa grande e cosmopolita cidade, com rostos de todos os cantos do planetas, onde técnicos e engenheiros dos mais distantes países ali aportaram para trabalhar e ganhar polpudos salários e consequentemente Rio Grande ajuda outras cidade ao redor a saírem da secular pasmaceira.


Esta oportunidade está sendo perdida por muitos brasileiros que não tem aspirações, pois há uma necessidade muito grande em todas as áreas, basta querer.

E infelizmente muitos não querem, contentam-se com o marasmo, a vida parada e sem compromissos, enquanto isso os que querem, os que tem vontade e aspirações saem de seu mundinho e vão enfrentar o trabalho compromissado, com horário e muitas vezes além do horário, em jornadas ampliadas, porém beneficiam-se em ter a certeza de ganhar e ganhar muitas vezes bem, muito bem, pois pensam no futuro e este é incerto para os que não se preocupam.