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domingo, 19 de julho de 2020

Filho:



Temos três filhos, Franco, Monica e Fábio.

Hoje vamos começar com o mais novo, Fábio, pois este nos deu um belo presente em 29 de agosto de 2019, uma netinha linda e saudável. 

Fábio, o mais argentino da família contemplando a natureza, coisa que ele gosta de fazer, pois é um amante das coisas que a vida lhe proporciona. Gentil, quando tem que ser, educado, amoroso, alegre, de um carisma sem igual, porém, por favor, não pisem em seus calos, pois não leva ninguém para compadre, é enérgico, bravo, tanto que os amigos de adolescência o chamavam de Cabong (El Cabong), aquele cavalo do desenho animado, pois tirá-lo do sério era certo levar uma patada bem no meio das fuças.

Sempre foi um homem sério, probo, honestíssimo e amoroso. Sim, em família é uma joia lapidadíssima, respeitoso e amoroso. Não é muito de contato físico, porém podem confiar, é de uma seriedade e capacidade de fazer inveja. Abandonou a faculdade para se dedicar à Metalurgia cursando mais de dez excelentes cursos da área e hoje tem sob seu comando dezenas de funcionários.

É um excelente profissional, mas também no serviço não leva ninguém para compadre, é sério, duro quando tem que ser, mas luta incansavelmente pelos seus subordinados e é um dos elos entre o chão da fábrica e a Direção. 


Desde mandinho foi educado dentro da tradição dos verdadeiros Gaúchos, respeito, honestidade e virtudes. Desde piazito mui tiquitito, gostava de um chimarrão ou mate amargo, fosse de barbaquá ou carijo, com água bem quente. Taura macanudo, meio haragano, mas torena barbaridade. Taita por princípio, taura por natureza e mais atilado do que caburé em dia de cerração e às vezes mais desconfiado que gato em rancho novo, mas fiel como jaguara de estância. Nunca foi de andar com queras caborteiros ou malevas. Mas com os escolhidos para amigos, amigos do peito, sempre foi pau-ferro, pois é índio de não pagar vale e sim de comprar camorra.

Fabinho amava seus cachorros, gatos, gambá e cavalo. Chegou a ter um pois é apaixonado por cavalos.

 
Mas o que mais ele amava era seu bonezinho de brim (jens) que dei a ele no ano de l984, para substituir outro que já estava todo esgualepado, virado num farrapo, mas que ele andava sempre com tal boné na cabeça, até para dormir à noite. Como não conseguíamos tirar aquele lixo de sua cabeçona, prometi e dei-lhe um novinho, quando em 84 levei-o até Porto Alegre e comprei um novinho na Rua Voluntários da Pátria, mas até lá ele  foi com o farrapo na cabeça, mesmo assim foi difícil se acostumar, mas depois de acostumado não largou mais o bonezinho, o qual quando não mais entrava em sua cabeça foi por ele guardado com carinho.
 
Fabio conheceu a menina Grasiela e com ela formou “bella pareja” e após casados começaram a aventurar-se nos mais diversos lugare Grasiela é uma menina neta de descendentes portugueses e alemães, mas suas característica são tipicamente alemãs, de sobrenome Knewitz, que cresceu entre os birivas de Santo Antonio da Patrulha, mas nascida e criada em Gravataí, que quer dizer Rio do Gravatá, ou seja Rio de Ervas duras e espinhentas. É uma profissional de mão cheia, com curso superior em Administração.


         No fundo de uma gruta.
            No fundo do mar.

             No fundo do gelo.

             Fazendo canoagem com o irmão Franco   
                    e a esposa Grasiela.

Mais de dez anos casados, Fábio e Grasiela resolveram finalmente ter um filho e veio essa menininha que é o nosso amor. MILENA 
                                    


                            Coisinha mais linda, risonha e escabelada.

                       E aqui com o mesmo bonezinho que o papaizinho 
         ganhou em 1984, ou seja, um bonezinho de 36 anos.
                  
 

O bonezinho do papai ela vai usar por muito tempo

   
                           Filhinha e papai, sempre juntinhos.                     

     
                                        E eu tenho a carinha do papai.

    Tá! 
   E dai?
   Acabou!
 












sábado, 18 de julho de 2020

Ano Zero.




Burrice e loucura são duas características básicas que trazem ao homem a chamada felicidade, pois quanto mais ignorante ou louca for à pessoa, menos ela se envolve com problemas do dia a dia, fazendo assim florescer a felicidade. Ver a beleza em tudo. Correr e brincar sem ter com o que se preocupar.


Riem de tudo, tudo é correto, tudo é uma graça alcançada, pois o infeliz não tem discernimento para separar as coisas e saber o que é bom ou o que é ruim. Ignora o que é uma pandemia, acha que é uma gripezinha, não sabe que o dólar americano passou da casa dos cinco reais, pois para ele, o imbecil, tanto faz. Não sabe a besta que os impostos sobem meteoricamente e querem os malditos, safados e corruptos políticos recriar a CPMF. Mas o que o imbecil sabe de CPMF, se ele não tem conta em Banco e se tem são trocados. Desconhece o mentecapto que podemos estar à beira de um grave problema de recessão, de fome, desemprego e miséria. Não sabe o imbecil que pode ter os seus direitos trabalhistas anulados por um simples decreto de outro imbecil, e que tal imbecil instiga a ódio, o racista, a misoginia e a homofobia. 


Mas o que sabe o louco sobre ódio, racismo ou misoginia?


Não sabe o imbecil o significado de misoginia.


Se chegares para um idiota e disseres que a partir daquele momento ele não terá mais que se preocupar com dinheiro, pois para ele não gastar dinheiro ele não mais receberá salário. O imbecil vai rir e sair pisando em nuvens, feliz, pois será uma preocupação a menos, além das que ele nunca teve.


Não acreditas? 


Pois faça uma viagem pelo interior da Amazônia e veja quantos trabalhadores rurais, trabalham de sol a sol, por um ou dois pratos de péssima comida e uma choupana no meio da floresta para dormir, seminus, crivados de picadas de nuvens intermináveis de mosquitos, cheios de parasitas e vermes em seus corpos famélicos. Vivem felizes e acham que seus ricos patrões são tão bons, pois lhes dão “casa” e “comida”. Vivem num regime de semiescravidão e muitas vezes são assassinados no meio da floresta para desonerar o rico patrão que leva uma vida fausta. E quando chegam as eleições os malditos votam em patrões.


Porém o que mais me chama a atenção não é a loucura e sim a burrice que está entranhada a tal ponto na sociedade que se torna impossível até de argumentar, ao ponto de muitos dizerem com todas as letras, e aí sou eu que vou à loucura, pois é uma coisa dita por repórteres, jornalistas, professores, sociólogos e tantos outros “ólogos” ou “istas” que no ano zero da história ou da nossa Era aconteceu tal coisa.

Só é admitido o ano zero para contagem astronômica, fixado pela norma ISO8601:2094, mesmo assim, mesmo sendo usado pela astronomia, não existe ano zero. 

Aí um espertinho dirá:


- Mas o ano anterior ao Big-bang, não seria o ano zero?


E a resposta pode parecer simplista, mas antes do Big-bang não existia tempo. Não só não havia tempo como também não havia espaço.

Há quem pense que a Igreja Católica, por um decreto papal “infalível”, decidiu vários séculos depois de tal nascimento o dia que Jesus teria nascido é quando tem início a chamada Era Cristã, portanto, o “ano zero” da nossa Era nunca existiu e esta Era seria correto chamá-la de Era Comum.


Realmente, fica muito difícil para certos acéfalos essa matemática, pois se Cristo tivesse nascido em 25 de dezembro, nós deveríamos perguntar: 


- De que ano?


E a resposta correta seria do ano 1 a.C. ou do ano 1, que corretamente não precisa por o d. C., pois subentende-se. Mas também deveríamos dizer “tal” ano a.E.C, ou seja antes da Era Comum ou para localizar no tempo um ano de nossa Era Comum, o qual não se fará necessidade de colocar E. C.


Se o imbecil disser que ele tenha nascido no ano zero, pode ligar imediatamente para uma clínica de psiquiatria e interná-lo, pois nunca existiu o ano zero. Mesmo nunca tendo existido o ano zero, muitos são os imbecis de grandes e internacionais redes de televisão que falam com caras de simplórios que no ano zero aconteceu tal ou tal coisa.

Que no ano zero nasceu Jesus. Será que nasceu mesmo?


O que a imbecilidade não se dá por conta é que “se”, e este “se” tem dupla, tripla, quádrupla ou quíntupla conotação, as coisas seriam muito diferentes.

- Se ele realmente nasceu não foi a 25 de dezembro.

- Se nasceu foi no verão do hemisfério norte.

-Se talvez ele não tenha nascido em dezembro, quando foi? 

- Se não tivessem sido estipulado no Século IV, o 25 de dezembro para coincidir com antiga festa pagã? 

- Se sabem o que é uma festa pagã?



Veja bem, estou pegando o exemplo de Cristo, pois todos pelo menos no mundo ocidental sabem quem foi, pois se falasse do nascimento de Ptolomeu da Mauritânia, a esmagadora maioria ficaria a fazer contas e se perguntar:

“Ah! O p... Romeu, marido da Tânia?”

Ou - “O que é isto?”.

Portanto pego Jesus para tornar mais fácil a compreensão. Se Jesus nasceu em 25 de dezembro do primeiro ano da Era Comum, ele teria nascido quase um ano após o início da Era que a Igreja decretou que seria o início da Era Cristã, o que é um erro, pois o correto seria Era Comum, caso digam que ele nasceu em 25 de dezembro do ano anterior, ele teria nascido antes de sua época, portanto nem Stephen Hawking poderia explicar isto. Ou já existiria naquela época uma máquina do tempo?

Ou o ano inicia a 25 de dezembro?

Imaginem a algazarra:


- Êba-êba! Hoje 25 de dezembro, Feliz Ano novo!


- Mais um ano se passou e hoje 25 de dezembro começa mais um Ano.


- Oba-oba! Hoje, 25 de dezembro, meia noite vamos nos reunir lá em casa para comemorar o Natal e o Ano Novo.


Gente! São muitos “ous” para poder explicar essa bobagem dos acéfalos em falar em ano zero. Ano zero não existe e nem nunca existiu e o que me deixa pasmo é ouvir esta besteira dita por doutores e até algum historiador.


Assim como não existe ano zero, os Séculos não iniciam no algarismo ZERO. Ou seja, o Século XIX (19) iniciou em 1º de janeiro de 1801 e seu último ano foi 1900. O Século XX (20) iniciou em 1º de janeiro de 1901 e seu último ano foi o ano 2000 e o Século XXI (21), iniciou em 1º de janeiro 2001.

Coloquei entre parêntesis o número correspondente, pois a maioria das pessoas não conhece os algarismos romanos, a tal ponto de existir em Porto Alegre uma Rua chamada Dom João VI (sexto), mas muitos, mesmo moradores daquela rua chamarem de Rua Dom João vi, do verbo ver. (Conjugação do verbo ver no Pretérito Perfeito: Eu vi, Tu viste, Ele viu, Nós vimos, Vós vistes, Eles viram). Assim como em São Paulo, muitos batem o pé e dizem estarem erradas as placas que informam o nome de determinada rua – Rua Pedro Ivo – dizendo que o correto seria Pedro IV. Por favor, antes de dizerem bobagem vão procurar saber quem foi Pedro Ivo. Pedro Ivo Veloso da Silveira foi um dos líderes da Revolução Praieira, em Pernambuco. Poupem-me.


Pior. 


Pior que esse povo ainda vota.


Outra coisa que me leva a loucura é ouvir de pessoas cultas a frase muito comum, usada por 99,99% da população, que assim pergunta.

- Tu viu a novela?
- Tu viu o acidente ali na esquina?
- Tu viu o carro novo do Amphilóquio? (1)

Só falta eu perguntar se tu viu a conjugação do verbo ver colocada acima, pois o correto é “tu viste”.

- Tu viste a novela?
- Tu viste o acidente ali na esquina?
- Tu viste o carro novo do Amphilóquio?

Poupem-me.

No domingo 26 de abril, próximo das 23 horas, assistindo um Telejornal no Canal 40, cujas notícias rodavam em torno da Covid 19, um infeliz apresentador disse com a maior cara de sonso, que devido ao não terem sido feitos os primeiros relatórios ou registros sobre as vítimas da Covid 19 no Brasil, fica impossível identificar a vítima ZERO desta doença. Vítima Zero é a imbecilidade que diz ter uma Vítima Zero, que bom seria, pois ai não haveria vítima alguma. Será que o acéfalo que diz tal bobagem ganha para dizer asneiras, será que o atarantado acha em sua cabecinha pequena que a numeração começa em zero. Para quê então serve o número 1? 


Então caro leitor, a ignorância e a loucura trazem a felicidade, pois tanto uma quanto a outra, seja burro ou louco vivem num mundo de Bob, ou seja, tudo para eles é um sonho.


Respondeu um louco dentro de um Hospício ao ser convidado por outro louco para pularem o muro e saírem daquele Sanatório. 

- Não! Não! Eu não quero sair daqui. Lá fora está cheio de loucos.

Será que o louco estaria errado?

Louco, louco, louco! Foi o que me disseram

Quando disse que te amei.

Mas naveguei as águas puras dos teus olhos

E com versos tão antigos, eu quebrei teu coração.

Nota de pé de página. Também erro. Porém são erros de digitação ou falta de atenção, é a pressa de ver publicada uma matéria, lembrando que os ditados dizem:


- O apressado come cru.


- A pressa é a inimiga da perfeição.


- Devagar se vai ao longe.


E eu, dentro da loucura que nos cerca diria:


- O apressado como cru, mas não passa fome.


- A pressa é inimiga da perfeição. Não existe Perfeição?


- Devagar se vai ao longe, mas cansa pra dedéu .

Finalmente o (1) Amphilóquio, a pronúncia é Anfilóquio, pois a letra p seguida do h vale por f, como antigamente se escrevia pharmácia e outras palavras.

Fui!