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sábado, 31 de março de 2018

Peixada Silveira Kenewitz.




Há uma tradição junto à família Silveira Kenewitz, família de minha nora Grasiela, casada com o meu filho mais novo o Fábio, fazer todos os anos uma peixada e cada ano é na casa de um patrocinador, mas todos esperam esta data anual com muita alegria.


Ano passado foi na casa do pai de Grasiela, Antônio, porém como já havia marcado uma visita ao meu amigo Manoel Garcia, que reside em Albatroz, no litoral, eu e Sandrinha não comparecemos à peixada do Toninho e fomos naquela semana churrasquear, muita carne vermelha, com o velho amigo Manoel. Uma amizade que ronda bem aos 67 anos.


Desta vez, ontem, a festa foi na casa do tio de Grasiela, o grande amigo Telmo, em Santo Antônio da Patrulha, que gentilmente convidou-nos para esta espetacular festa familiar.


Coincidiu que nesse dia era o aniversário de Fábio, o caçula que completou 40 primaveras, com bolo e parabéns.


Foi tri.


Telmo é um homem simples, amigo e de boníssimo coração, requisitadíssimo por sua profissão, já que trabalha com explosivos.  O homem bomba do Rio Grande.


Muita alegria, traíras, cerveja, traíras, refrigerante, traíras, sobremesas, traíras, saladas diversas, traíras, além é óbvio de muitas traíras. 

         Pedro e Telmo.

         Grasiela e Monica

         Pedro, Fábio e Sandrinha, com "su bastón" que se vê atrás de Fábio.

         Franco e Sandra.
          Fábio e Monica.

         Pedro, Fábio e Telmo.
         Fábio e a mamãe.

          Pedro e Fábio.

  Fábio, Sandrinha, Franco, Pedro Grasiela, Liane e Monica.

  Na roda corria mais cerveja do que chimarrão.


E para quem não conhece, eu apresento a rainha da festa.

Ela, a TRAÍRA,


terça-feira, 27 de março de 2018

Curso Bíblico.





No final dos anos 80, assumira a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Canoas um padre, já de boa idade, de nome Edmund, cabelos prateados e com um olho de vidro e tão logo começou seus trabalhos sacerdotais soube ele que eu era muito conhecido naquele bairro, ser funcionário público federal, ter como esposa uma professora e três filhos que estudavam na Escola Fátima, próximo a sua Igreja.


Sabendo disto, tal padre em uma noite foi nos visitar em companhia de cinco seguidores, Armando, Geni, Maria Inês, Janete e a irmã Lires. Nesta visita ficou sabendo do meu não crer e convidou-me então para fazer um curso bíblico em sua paróquia. Relutante, mas decidido resolvi ir, não para me converter e sim para dar minha posição quanto a minha não crença, pois no que creio é na honradez, na lisura, no amor e na verdade.




Na primeira noite fiquei apenas como ouvinte, salão paroquial com muitas pessoas, sendo que cinco dos presentes eram irmãs católicas, entre elas a amiga Lires, de hábito e tudo. 


Santinhas eram.


Na segunda noite comecei a questionar tudo o que o padre pregava como verdades absolutas e foram tantas as contestações que o padre vendo-se sem saída convidou um colega de outra paróquia, situada em São Leopoldo para ajudá-lo na pregação, na noite seguinte, o que foi também um total desastre para ambos.


Muitos fiéis acabaram por abandonar o curso, pois passaram a ver com razão e não mais com a fé, sem base e sem coerência.


Uma noite o padre convidado falou que não havia como argumentar, pois eu rebatia com propriedade todos os seus argumentos e tal curso bíblico foi encerrado, já que o povo começava a ver com clareza a enrolação da igreja, sendo que uma das irmãzinhas viera, inclusive, a filiar-se ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e por ele concorrer a um cargo de vereador em Porto Alegre, no ano seguinte. 


Fazer o quê?


Os padres não conseguiram me convencer e muitos saíram daquela Igreja de Nossa Senhora de Fátima, um pouco mais conscientes.

             Padre Mario De Oliveira.


A própria Nossa Senhora de Fátima, que ficou popularizada a partir de sua suposta aparição em Portugal, em 1917(*) a três pobres crianças, que segundo o padre português Mário de Oliveira, também conhecido como Padre Mário da Lixa, diz em uma entrevista que:


- “As aparições ocorridas em 1917, foi uma enorme farsa, uma montagem tão bárbara feita àquelas três crianças pelo Clero de Ourém, o que se pode comparar com a pedofilia”.




Em 1999 publicou o Padre Mário, o livro Fátima Nunca Mais, que põe por terra esses ditos milagres atribuídos à Fátima, num relato duro contra os males causados pela igreja dizendo que essa aparição de Nossa Senhora de Fátima as três ingênuas criancinhas foi na verdade um embuste usado pela Igreja para iludir mais e mais fiéis, pois o que vale é o dinheiro arrecadado ao Vaticano, o que não é pouco.

             Lúcia, Francisco e Jacinta, pobres crianças.


Sabendo-se que a suposta santa nada fez em prol das três crianças, sendo que o menino Francisco morreu aos 11 anos de idade e no ano seguinte foi sua irmãzinha Jacinta, de 9 anos, ambos de pneumonia, já a mais velha, Lúcia, prima deles, foi simplesmente enclausurada, incomunicável e passou o resto de sua vida sofrendo os horrores da falta de liberdade, ou seja, foi condenada a prisão perpétua, no Carmelo de Coimbra, falecendo em 2005 e proibida pela igreja de falar sobre a “tal” aparição, pois são insustentáveis.

             Irmã Lúcia - a verdadeira e a falsa.


Segundo alguns historiadores a irmã Lucia viera a falecer muito antes e que foi substituída por uma impostora bem mais jovem e de características físicas completamente diferentes.


Montagens, mentiras, ilusionismo, morte, cerceamento de liberdade foi o que prevaleceu desse falso milagre, assim como em muitos outros e muitos ainda nele acreditam.


E por que o terceiro mistério ainda não foi revelado, conforme mandara a suposta Nossa Senhora de Fátima?


O tempo passou e a Igreja calou.


Calou por ser uma coisa insustentável.


Calou mas continua a iludir e arrecadar fortunas.

Fui!


Mas vou tapado de descrenças.

(*) - Ainda se desenrolava na Europa a Primeira Guerra Mundial e o horror tomava conta de muitas mentes ingênuas e supersticiosas e no distante Império Czarista da Rússia uma revolução derrubava em março o podre Império, já em outubro daquele ano os comunistas tomavam o poder absoluto de todos os soviets e finalmente o controle geral daquele imenso país, o maior do mundo. O medo incutido nas mentes das pessoas levou ao fanatismo desta mentirosa aparição, ou seja, um acontecimento que tomaria um rumo ideológico fomentado pela corrupta Igreja.


VATICANO – Provém do nome de uma Deusa Etrusca, pagã, chamada de Vatika ou Vatica, deusa dos mortos e do submundo. 

quarta-feira, 14 de março de 2018

Bíblia - Dissecando as Escrituras – 8





Desde que publiquei o post “Bíblia - Dissecando as Escrituras 7”, comecei a pensar neste novo post sobre tal e conflitante assunto, já que muitos que creem não tem a sensibilidade de constatar as barbáries contidas nesse livro misógino, cruel que ilude, amordaça, aliena e torna as pessoas verdadeiros "condutopatas" atormentados por essas mentiras sórdidas e mal contadas.


Fico muitas vezes pensado se é realmente fé ou mera ilusão?


Para tal vamos tentar entender mais um pouco dessa lorota que é contada há muitos e muitos séculos, que surgiu entre povos que nada sabiam ou tinham um conhecimento menor que qualquer criança de seis ou sete anos da atualidade, entre verdadeiros selvagens ignorantes e carcomidos de superstições, porém continua a iludir pessoas até cultas e que dispõe de farta literatura científica, que nos últimos 150 anos suplantou todo o conhecimento humano desde os seus primórdios, há mais de 200 mil anos.


Tais superstições, fruto da ignorância, enraizaram-se em mentes pouco mais desenvolvidas do que um simples macaco, já que somos nada mais nada menos que a evolução desses animais. Obviamente não é como dizem que o homem veio de um macaco, somos sim frutos da evolução de símios que pertencem a grande família dos primatas A ordem dos Primatas é um grupo de mamíferos que compreende os popularmente chamados de macacos, símios, lêmures e os seres humanos, mas ainda não perdemos a sua selvageria e a maioria, a sua ignorância animalesca.



Muitos dizem que não, porém lhes falta o conhecimento científico, falta-lhes o conhecimento da antropologia, falta livrarem-se da calhorda arrogância, da doentia pretensão de se dizerem filhos de um deus, seja lá o nome que tenham dado a esta entidade inexistente.


São tão gritantes as contradições e maldades encontradas não só nos ditos livros sagrados do Judaísmo, como nas cópias mal feitas dos cristãos, a chamada Bíblia ou no livro dos islâmicos, o Corão, cópia de cópias de cópias.


Por que são cópias?

Os livros sagrados dos judeus são relatos copiados de historietas muito mais antigas que existiam entre outros povos, que viviam a seu redor, entre eles os sumérios que foram os primeiros a produzir uma obra literária, em placas de argila com escrita cuneiforme, que relata a chamada Epopeia de Gilgamesh, rei sumério fundador da cidade de Uruk, que governou a região por volta do ano 2.700 a. C. Devemos saber que a lenda absurda, pueril e fantasiosa de um dilúvio universal veio dessa Epopeia. 


Quais conhecimentos científicos tinham os que escreveram tal Epopeia, e qual o desenvolvimento cultural tinham os que simplesmente a copiaram?



Hoje, muitos “cientistas” religiosos tentam minimizar esse plágio e que os relatos do Velho Testamento não são cópias dos sumérios, entretanto enveredam por um caminho fantasioso da criação, pueril narrativa sem comprovação científica. Prefiro então ficar com as relatadas cópias e com os estudos científicos e não com uma suposta intervenção divina para a criação da Terra e do homem. Vemos na história que os ameríndios não conheciam a história de um dilúvio e em contato com os europeus passaram a dissertar sobre tal acontecimento, muitos dizendo que houve tal dilúvio e um casal de índios subiu em uma árvore, salvando-se assim do referido desastre maldoso enviado por esse fictício deus, que nada resolveu e as coisa só pioraram. E como Noé acondicionaria milhões e milhões de animais dentro desta casca de noz? (basta pensar).

Vemos então que não passam de relatos pueris de quem não tendo uma história similar, infantilmente, engendraram a sua, de maneira inocente e até hilária.


Outros mais atilados negam tais cópias, mas caem na vala comum do fictício criacionismo. Mesmo que não fossem cópias, todos os defensores dos Gênesis caem no mesmo e infantil erro de acharem que deus, a partir de um boneco de barro, teria criado a humanidade o que fere frontalmente todas as pesquisas científicas que apontam outra vertente. A vertente evolucionista. Negar a evolução é negar o óbvio, já que pelos cálculos religiosos, segundo o arcebispo James Ussher (1581-1656) baseando-se nos relatos bíblicos afirmou que a Terra teria sido criada no dia 23 de outubro do ano 4004 a.C, coisa que nem calendário existia, o que foi amplamente aceito pelos religiosos, não só da época mas que ilude muitos e honestos cidadãos da atualidade.

Entretanto os cientistas atualizados concluíram, por medições de átomos de urânio, de chumbo, superposições de camada, fósseis e miríades de outras fontes cientificamente comprovadas que a Terra tem 4,5 bilhões de anos, com uma margem de dez% acima ou abaixo. Ou ficamos com os cálculos, permeados de superstições e lorotas de um homem religioso, porém de parco conhecimento ou com os exaustivos estudos de renomados cientistas, que dispõem de uma gama infindável de aparelhos e técnicas modernas.


Não vou me estender na Epopeia de Gilgamesh, pois para isto há infindáveis publicações.


Grande parte dos primeiros livros judaicos foi sim baseada nessas lendas, que serviram de instrumento à suas cópias não fiéis e que muito tempo depois foram plagiadas na chamada Bíblia que nada tem de sagrada, pois é contraditória e perversa que por sua vez serviu de base para o Corão, que não precisa apresentações, já que os seus seguidores mais radicais, os fundamentalistas, assolam o mundo com o terror e a maldade.


Essa mesma maldade e terror mostrados hoje pelas nossas imprensas televisivas ou escritas, foram por muitos séculos usados pelos cristãos para aterrorizar e manter sob seu domínio povos inteiros, lembrando que foram as religiões as responsáveis pelos maiores genocídios da história, levando a morte de mais de 70 milhões de seres humanos somente no chamado Novo Mundo, levado a cabo por ingleses, espanhóis e portugueses. Porém todos eram Cristãos, os ingleses dissidentes e cruéis, os espanhóis bárbaros e desumanos e portugueses supersticiosos e extremamente dominados por uma fé fanática e doentia.


Fora isto, houve essa tragédia em todas as partes do mundo, inclusive na própria Europa e Oriente Médio, não só as perpetradas pelas Cruzadas, como pela maldita “Santa Inquisição” que teve como um dos expoentes o satânico Torquemada.



É tão gritante essa maldade que vamos encontrar em Êxodos citações cuja perversidade fere qualquer princípio humano, como a de sacrificar todo o primogênito de homem e animal. Puro sadismo deste deus déspota, pois qual seria o propósito desse ser cruel. Extremamente cruel em matar animais e crianças inocentes. 


A Bíblia na verdade torna os homens verdadeiros cegos, pois o verdadeiro cego é aquele que não quer ver.


Veja o que diz:

Êxodo 13:5.

- E acontecerá que quando o Senhor te houver metido na terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amoreus, e dos heveus, e dos jebuseus, e dos gineceus, e dos androceus, a qual jurou a teus pais que tal daria, terra que mana leite e mel, guardará culto neste mês.

As citações bíblicas deixam as pessoas tão susceptíveis às mentiras que não notaram três coisas:

1ª – Como esse deus dos judeus prometeu a eles, as terras dos outros.  Tudo aos judeus, os outros que se danem.


2ª – Sendo Deus, tão grandioso e sábio precisaria jurar?


3ª – Deixam tão cegas as pessoas que a maioria não notou que eu, propositadamente incluí neste texto “Bíblico” as palavras gineceus e androceus. 


Portanto podemos disto tirar a seguinte conclusão:


Os que voraz e ensandecidamente leem a Bíblia realmente ficam com a mente embotada com essas besteiras e muitos vão à loucura. Ficam dominados por esses contos lendários que nada tem a ver com a nossa realidade, nem nossa cultura, nem mesmo com a verdade.


Seguindo essas maldades vamos encontrar também em Êxodo 22:29 essa barbárie que chega a demência:

“O primogênito de teus filhos me darás”.


Perguntar não ofende, mas que avô em plena lucidez, mesmo sendo um acérrimo seguidor deste livro maldito dará em holocausto ao senhor os seus primeiros netos? Sim, pois se um homem tiver cinco filhos e cada filho tiver filhos, os cinco primeiros serão sacrificados para agradar esse perverso deus.


Isto é mais uma prova de quão maligna são essas ditas escrituras sagradas. E se tiveres estômago forte leia com atenção não só Êxodo, mas também Levíticos, aí verás que a maldade descabida, a loucura e a ignorância é que permeiam todos os versículos deste livro de terror, pois manda matar, matar, matar. Matar bois, matar cordeiros, matar pombos, matar os próprios filhos para agradar a esse deus sádico.


Muitos dirão que o velho testamento não vale mais e sim o novo. Então pegues esse livro de maldades, arranque essas páginas e as queime, sobrando apenas o Novo Testamento, porém esse também é outra atrocidade, a começar pela Epistola de São Pedro, que vê a escravidão como coisa normal, pois diz ele que “tu terás no reino dos céus os mesmos escravos que tinhas na Terra”. Ou “é agradável aos olhos de deus que alguém sofra agravos”.

Poupe-me!

Para finalizar vejamos que esse deus condena a relação sexual, pois isto para esse deus impotente é um pecado. Ter filhos é então, ter pecado, porém “ele” mesmo diz que devemos crescer e multiplicar.

Pô meu! Faço ou não faço?

Nossa! Ouvi ao longe alguém dizer que há diferentes interpretações.

Bem, aí tiro o meu chapéu, pois um livro divino deveria ser perfeito e sem espaço para as mais estapafúrdias interpretações.


Interpretações servem para quem não tem basilar conhecimento e foge sempre pelas tangentes.

Fui.


Mas vou chamando o Hugo.

Torquemada – Tomás de Torquemada (1420-1498) O Grande Inquisidor ou o Inquisidor-Geral da ordem dos dominicanos, dos reinos de Castela e Aragão, confessor da rainha Isabel a Católica, perseguiu, mandou torturar, queimar e matar mais de dez mil pessoas, entre judeus, muçulmanos, hereges, homossexuais e todos aqueles que por algum motivo caíssem em seu desagrado.

Chamar o Hugo – Vomitar. Chamando o Hugo - vomitando.

Gineceu e Androceu – São os órgãos reprodutivos de uma flor, que nada tem a ver com aquela ladainha e muitos não notaram.
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