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sábado, 31 de agosto de 2013

Dentaduras








                 Dentadura parcial etrusca com ponte de ouro - 1700 aC
 
Por incrível que pareça os Etruscos eram os melhores dentistas do mundo antigo, e por volta do ano 700 anterior a nossa Era, faziam dentaduras com dentes de osso ou marfim, ou dentes naturais de outras bocas, fixados aos dentes naturais por cintas de ouro.


                         Dentadura completa de mola, Suíça, do ano de 1500

Os dentistas medievais raramente faziam dentaduras, pois criam que os males dos dentes eram causados por bichos nas gengivas. O  que não estavam de todo errados.

Outros para tentar resolver o problema de falta de dentes em pessoas de posses compravam dentes de pessoas do povo e após, sem nenhuma assepsia implantavam a martelo o dente, muitas vezes dias após sua extração nas gengivas do infeliz paciente. Obviamente era um processo desastroso.

A rainha Isabel I da Inglaterra preocupada com sua aparência, pois tivera os dentes da frente arrancados e seu rosto afundara, aparecia em público com a boca cheia de tecido branco.
                 Dentadura esculpida em marfim, início do século XIX

Jorge Washington, primeiro presidente dos Estados Unidos da América usava chumaços de algodão para disfarçar a falta dos incisivos superiores.

Em fins do século XVII os ricos já podiam obter dentaduras, cujos dentes eram atados com fios de seda aos dentes naturais restantes, e chegou-se a esculpir a mão dentadura inferiores completas, muitas vezes para mantê-los no lugar o dentista transfixava a gengiva do paciente com arame e após atar a dentadura.
                            Anúncio de l880

Dentes naturais eram engastados em gengivas esculpidas em marfim fazendo-se assim uma prótese que era usada pelos bacanas
.
                                    Moderna dentadura.

Porém nas cortes muito sangue real usavam dentes de prata, madre pérola ou ouro, e no caso com o Lord Hervey em 1735, seus dentes eram de ágata italiana.


               Moderníssimas próteses e implantes



 

Contrato de Professora




Hoje à tarde ao receber um móvel que havia mandado fabricar para meu escritório, muitas coisas foram mexidas. Afinal de contas é uma grande mesa com quatro gavetas e prateleiras aonde aos poucos vou organizando meus livros e minhas bagunças.

E no meio da papelada encontrei este “Contrato de Professora”, do início de século passado, (Teoria e Educação”,4, 1991).

Vale a pena ler, e tirar suas conclusões.


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Mea Culpa



Antes de lançarem a primeira pedra, deveriam os médicos inconformados fazerem a "mea culpa".








Assassinato, roubos, assédio, abuso, omissão e tudo mais.




quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Os Melhores Médicos do Mundo.







Tenho em alguma de minhas caixas de porcarias um cartão de um médico que me foi dado pelo próprio “doutor” em uma situação que prova que os médicos brasileiros são tão bons ou melhores que os estrangeiros, mas há também muita porcaria nesse meio, como esse doutorzinho que me deu esse cartão na situação que passo a relatar.


                                      Dianópolis - TO.
Corria os anos 80, e havia sido convidado para conhecer uma fazenda de um tio de minha mulher que na época era em Goiás, hoje Tocantins, nas cercanias da cidade de Dianópolis, e lá havia passado uns dias. Era uma pequena fazendinha, que aqui no Rio Grande é chamada de Estância, com 24 mil hectares. É isto mesmo, 24 mil.

Com a possibilidade de viajar novamente para essa Região, e preocupado com meu filho menor de nome Fábio que na época estava com 6 ou 7 anos, resolvi num sábado levá-lo ao médico, pois o menino estava muito ruim da garganta e com a febre oscilando.

                         Praça do Avião - Canoas - RS.
Ao chegar ao posto médico do Avião, no centro de Canoas, entrei e deparei-me com a conduta "correta", “honesta” e “altamente profissional” desse médico que atendia uma fila enorme de pessoas, parado, em pé junto a porta do consultório, distribuindo adoidadamente receitas sem examinar, auscultar, apalpar, tocar, ou alhar para os infelizes que ali buscavam atendimento.

Talvez tenha feito a faculdade a distância, pois não se aproximava dos pacientes, que não sabendo de seus direitos e dos procedimentos aceitavam aquele tipo de consulta.

A fila andou até que um casal de anciãos que estava a minha frente foi atendido pelo “magnífico profissional” que hoje deve fazer coro contra os médicos estrangeiros.


O relapso apenas ouviu o que a senhora de mais de setenta anos lhe disse, sobre dores que sentia nas costas e ele sem ao menos usar o seu “statuscópio”, digo estetoscópio passou-lhe uma receita com pouco caso e arrogante.

Maravilhoso. Adivinho. Druida.

E lá se foi o pobre casal.

Era então a minha vez e o asco já transbordava os canecos de minha paciência.

Peguei meu filhote pela mão e adentrei resoluto ao consultório, sob o olhar pasmo do DOUTOR.

Ele veio atrás meio resmungando quando virei-me após sentar meu filho em uma cadeira e disse-lhe em tom alto e claro.

- Estou me mudando para Goiás tomar conta de uma fazenda da família e trouxe meu filho para ser medicado, pois viajará também para uma região meio inóspita.

De soco o doutorzinho parou me olhou de cima a baixo e perguntou:

- Onde o Senhor tem essa fazenda?

Eu lhe respondi que era em Dianópolis e para lá estaria me transferindo com a família.

O DOUTOR convidou-me para sentar e após sentou-se a sua mesa e mil perguntas fez sobre tal fazenda, as quais respondia com propriedade, pois havia há poucos  dias de lá chegado.

Então a situação mudou da água para o vinho e o Doutorzinho de meia pataca examinou, revirou, apalpou, auscultou, remexeu, virou, desvirou o meu filho não deixando de fazer um exame minucioso no piá.

Após mais de meia hora examinando o mandinho me disse que o guri estava com uma inflamação na garganta devido a uma forte gripe e etc. e tal. Passando uma receita cheia de prescrições e recomendações.

Ou seja, quem disse que dinheiro não faz diferença, mesmo que seja de outros.

Relapso. Vendido.

E tem no meio médico esse tipo nojento que no mínimo anda dizendo que os médicos estrangeiros não têm capacidade de atuar no Brasil.

Será?



O Pato Sem Cabeça.



                            Eis a prova de que o Pato existe.

Minha mãe, em sua prodigalidade em contar histórias, das verdadeiras as puramente fictícias, contava quando ainda eu era um piá de quatro ou cinco anos, que apareceu nas terras de seu pai um Pato que alguém havia cortado fora sua cabeça, e este desesperado correu campo a fora indo dar pelos costados de sua casa.

Dizia que então sua mãe com pena do animal sem a cabeça, pegou-o para criar, mas que como o animal não tinha o bico para se alimentar, ela, minha avó, com pena do pobre Pato dava-lhe uma tigela de leite e assim o pato viveu por muito tempo sugando o leite da tigela.

Como?

E eu acreditava.

Esta história jamais saiu de minha cabeça, entretanto quando eu fui para o Colégio passei a entender que seria impossível tal história, porque os animais não vivem sem cabeça e outra porque aves não tomam leite.

Porém se meu pai, avô, avó, a titia Maria e toda a família contasse esta mesma história e que na escola a própria professora contasse a mesma coisa ia ficar difícil de não acreditar.

Imaginem se milhões de livros trouxessem essa mesma história e se alguém a contestasse fosse de imediato censurado, ameaçado ou ridicularizado.

Obviamente mais ainda acreditaria.

Outrossim, imaginemos se ao chegar à faculdade, o introspecivo professor de ciências dissesse que tal fato era verdadeiro apesar de parte dos cientistas não acreditarem, mas que tal pato existiu e existe ainda.

E que nas reuniões familiares, casamentos, aniversários, reuniões sociais essa história fosse contada, alardeada, manipulada, subvertida, prostituída, corrompida e explorada ao máximo, eu claro que acreditaria. Pois um pato que lhe foi cortada a cabeça existiu e ponto.

Imaginemos mais ainda. Se erigissem milhares e milhares de edifícios em homenagem ao Pato. Como não acreditar?

E para glorificar o pato eu recebesse via E-mail centenas de mensagens insanas sobre tal Pato. Aí sim eu do alto de minha inteligência mais e mais acreditaria neste Pato.

E cá eu, agora, estaria contando para o meu neto que tal animal existiu.


                            Outra prova de sua existência.

Agora imaginemos o que falarão desse pato daqui a dois mil anos. Quantas fortunas acumuladas nas transações escandalosas sobre o tal Pato, quantos milhões de ensandecidos urrando, gritando, alardeando o tal fato.

Quem terá a coragem de negar que tal Pato vive e um dia voltará, mesmo que seja daqui há milhares de anos.

Para um bom entendedor duzentas e tantas palavras bastam.