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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Os Melhores Médicos do Mundo.







Tenho em alguma de minhas caixas de porcarias um cartão de um médico que me foi dado pelo próprio “doutor” em uma situação que prova que os médicos brasileiros são tão bons ou melhores que os estrangeiros, mas há também muita porcaria nesse meio, como esse doutorzinho que me deu esse cartão na situação que passo a relatar.


                                      Dianópolis - TO.
Corria os anos 80, e havia sido convidado para conhecer uma fazenda de um tio de minha mulher que na época era em Goiás, hoje Tocantins, nas cercanias da cidade de Dianópolis, e lá havia passado uns dias. Era uma pequena fazendinha, que aqui no Rio Grande é chamada de Estância, com 24 mil hectares. É isto mesmo, 24 mil.

Com a possibilidade de viajar novamente para essa Região, e preocupado com meu filho menor de nome Fábio que na época estava com 6 ou 7 anos, resolvi num sábado levá-lo ao médico, pois o menino estava muito ruim da garganta e com a febre oscilando.

                         Praça do Avião - Canoas - RS.
Ao chegar ao posto médico do Avião, no centro de Canoas, entrei e deparei-me com a conduta "correta", “honesta” e “altamente profissional” desse médico que atendia uma fila enorme de pessoas, parado, em pé junto a porta do consultório, distribuindo adoidadamente receitas sem examinar, auscultar, apalpar, tocar, ou alhar para os infelizes que ali buscavam atendimento.

Talvez tenha feito a faculdade a distância, pois não se aproximava dos pacientes, que não sabendo de seus direitos e dos procedimentos aceitavam aquele tipo de consulta.

A fila andou até que um casal de anciãos que estava a minha frente foi atendido pelo “magnífico profissional” que hoje deve fazer coro contra os médicos estrangeiros.


O relapso apenas ouviu o que a senhora de mais de setenta anos lhe disse, sobre dores que sentia nas costas e ele sem ao menos usar o seu “statuscópio”, digo estetoscópio passou-lhe uma receita com pouco caso e arrogante.

Maravilhoso. Adivinho. Druida.

E lá se foi o pobre casal.

Era então a minha vez e o asco já transbordava os canecos de minha paciência.

Peguei meu filhote pela mão e adentrei resoluto ao consultório, sob o olhar pasmo do DOUTOR.

Ele veio atrás meio resmungando quando virei-me após sentar meu filho em uma cadeira e disse-lhe em tom alto e claro.

- Estou me mudando para Goiás tomar conta de uma fazenda da família e trouxe meu filho para ser medicado, pois viajará também para uma região meio inóspita.

De soco o doutorzinho parou me olhou de cima a baixo e perguntou:

- Onde o Senhor tem essa fazenda?

Eu lhe respondi que era em Dianópolis e para lá estaria me transferindo com a família.

O DOUTOR convidou-me para sentar e após sentou-se a sua mesa e mil perguntas fez sobre tal fazenda, as quais respondia com propriedade, pois havia há poucos  dias de lá chegado.

Então a situação mudou da água para o vinho e o Doutorzinho de meia pataca examinou, revirou, apalpou, auscultou, remexeu, virou, desvirou o meu filho não deixando de fazer um exame minucioso no piá.

Após mais de meia hora examinando o mandinho me disse que o guri estava com uma inflamação na garganta devido a uma forte gripe e etc. e tal. Passando uma receita cheia de prescrições e recomendações.

Ou seja, quem disse que dinheiro não faz diferença, mesmo que seja de outros.

Relapso. Vendido.

E tem no meio médico esse tipo nojento que no mínimo anda dizendo que os médicos estrangeiros não têm capacidade de atuar no Brasil.

Será?



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