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sábado, 30 de maio de 2015

Sequestro


Mais uma vez hoje à tarde, mais precisamente às 15 horas e 32 minutos recebi um telefonema, com chamada à cobrar.

Tudo bem. 

Atendi, pois meus filhos costumam telefonar a cobrar e eu de sangue doce atendi.


Ao fazê-lo uma voz feminina aos prantos pedia por socorro dizendo:

- Pai! Fui roubada.

E ao fundo uma voz masculina dizia: 

- Vou "matá!", vou "matá!"

Muito bem. 

Mantive a calma e perguntei.

- Aonde tu estás.

- No carro. – Respondeu.

Neste momento perguntei:

- Qual é a Senha?
A cafajeste não soube responder e perguntou?

- O quê?

Disse-lhe algumas palavras duras e desliguei o telefone.

Outra pessoa entraria em pânico conforme muitos entram, como o pai de um colega minha que ao receber o telefonema da “filha” foi sacar dinheiro em uma Casa Lotérica em Sapucaia do Sul, momento em que a menina, caixa do estabelecimento o alertou que aquilo era uma farsa, fazendo ela própria uma ligação para a única filha da vítima e esta estava muito bem no trabalho.

Salvo pelo gongo, aliás, salvo por uma menina caixa de uma Casa lotérica.

Há muitos anos mantenho com meus filhos, noras, neto e filha uma senha a qual já nos livrou de várias tentativas desta modalidade de extorsão.

Sugiro que as pessoas mantenham com seus filhos uma senha, e por ser senha deve ser ultra secreta e que a cada dois ou três meses seja trocada, evitando assim vazamento de informação.


E que esta senha não seja dita a ninguém, mesmo que seja um amigo ou parente. Não se pode confiar nem nos dente.

Assim evitaremos estar nos incomodando com vagabundos que muitas vezes levam os trocados dos bobos que caem nesse trote.

Mantenha uma senha e mande esses canalhas para àquele lugar.

Fui. Mas vou feliz por ter mandado para bem longe essa lambisgóia.


(Só falta agora a Deputada Federal Maria do Rosário querer proibir que as pessoas de bem tenham uma senha que prejudique a bandidagem)



sexta-feira, 29 de maio de 2015

Árvore Genealógica de Sandra Mara de los Santos Teixeira


Em complemento a árvore genealógica de meus filhos busco os consanguíneos de Sandra Mara de los Santos Teixeira, com a qual estou casado desde o dia 10 de março de 1973, para que eles, nossos filhos, tenham claras suas raízes claras e o mais precisas possíveis.

Infeliz daquele que não sabe de onde veio.

Árvore Genealógica

FAMÍLIAS

de los Santos – Haoys – Servín – Salgueiro – Florêncio - Rodrigues

Argentinos - Brasileiros – Espanhóis – Charruas - Franceses  Libaneses – Paraguaios - Portugueses - Uruguaios 

Barra do Quaraí – Uruguaiana – Salto (Ui) Concórdia (Ar)
Consanguíneos direto, indiretos e por laços de:

SANDRA MARA DE LOS SANTOS TEIXEIRA

Nascido no Século XIX

Juan de los Santos (Ar)
Juan de los Santos (Br)
Gertrudes Cañete (Ar)
Cándida de los Santos Lozano. (Ui)
Roque Losano (Es)
Rosa Roca (Ui)
Vicente Mansur de Haoys (Ar)
Alejandrina de Haoys Servin (Ar)
Antônio Florêncio Salgueiro - 1870 - Pernambuco.
Jerônima Antônia Salgueiro.
Sezefredo Antônio Salgueiro - 1815 - Santo Amaro - RS
Juliana Flora de Oliveira.
Patrício Antônio Salgueiro -1848 - Rio Pardo - RS
Brigida Florêncio Salgueiro
Maria de Deus Rofrigues Salgueiro
Fortunato de los Santos (Ui)
Juana Guterrez de los Santos (Juanita) (Ui)
Mathildo de los Santos (Ui)
Isabelino de los Santos (Ui)
Pio Aurélio de los Santos
Maria Dolores de los Santos Haoys (Maruja) (Ar)
Ricardo Haoys Sirvín (Ar)
Porota (?) (Ar)
Leonor Berthal Haoys (Lita)(Ar)
José Servin Haoys
Sofia Haoys (Ar)
Mansur Haoys (Ar)
Aparício Florêncio Salgueiro
Isolina Rodrigues Salgueiro

Nascido no Século XX e XXI

Para melhor identificar coloquei os nascidos a partir do ano de 1901 em ordem alfabética.

Almendorina Salgueiro Fagundes (Euclides Fagundes)
Almerinda Salgueiro Machado (Dorival)
Ana Maria Fagundes
André de los Santos
Antônio Carlos Salgueiro
Ariel de los Santos
Aurélio Aymoni de los Santos
Daniel de los Santos
Donatilde Salgueiro Néry (João Néry)
Eduardo de los Santos
Elisabete Fagundes (?)
Elisabete Salgueiro
Elvira de los Santos Papaleo
Emilse Salguyeiro
Eneida Salgueiro
Ênio Salgueiro Fagundes
Fábio de los Santos Teixeira (Grasiela Silveira Knewitz)
Floridório Rodrigues Salgueiro (Maria Salgueiro)
Francisco Salgueiro
Franco de los Santos Teixeira
Gabriel de los Santos
Gentil Rodrigues Salgueiro
Gisele Salgueiro
Gladis Onetto
Hector Vicente de los Santos Haoys (Ar)
Hilda
Horácio Alfredo Onetto Haoys (Ar)
Iracema Salgueiro da Silva (Tio Rosa da Silva)(A)
Irma Salgueiro Jacques Vargas (Cleber Jacques Vargas)(A)
Cleber Salgueiro Jacques Vargas (Negrão)
João Carlos de los Santos
Jorge Salgueiro
José Francisco Salgueiro Fagundes
Juan de los Santos
Leda Fagundes
Lígia Fagundes Marques (João Nelson Marques)(A)
Liliana de los Santos Moraes
Lorenzo Moraes
Lourdes da Silva (?)
Luís Adolfo de los Santos Papaleo
Luís Carlos Salgueiro Fagundes
Marco Aurélio Salgueiro de los Santos
Maria do Carmo de los Santos Moraes (Silvio Charão Moraes)(A)
Maria Dolores Salgueiro de los Santos
Maria Isaura Salgueiro de los Santos
Mario Ariel de los Santos (Cacho)
Mário Roberto Salgueiro Fagundes
Maristel Salgueiro
Marta VillalbaOneto (Ar) (Daniel Villalba) (Ar)
Marta (Ar)
Marta Salgueiro (1?)
Marta Salgueiro (2?)
Mauro Roberto Salgueiro de los Santos
Monica de los Santos Teixeira
Nadir Rodrigues Salgueiro (Celma Chucaro Salgueiro)
Neli Papaleo Jakownko
Nelson Rodrigues Salgueiro (Dorinha O Salgueiro)
Nelson Rodriues Salgueiro (Zoé Moreira Salgueiro)
Nino (Ar)
Norma Fagundes
Osiel Grandenel de los Santos Haoys (Negro)(Ar) – (Vilma Aymoni de los Santos)
Paulo Salgueiro
Paulo Salgueiro
Paulo Salgueiro Fagundes
Regina Fagundes
Renato Salgueiro
Reneé C'Azul de los Santos Haoys
Rita Marli Salgueiro
Rogério Gustavo de los Santos Ferreira
Sandra Mara de los Santos Teixeira
Sarita Riela de los Santos
Selvina Villalba Onetto(Ar)
Silvio Rodrigues Salgueiro (Eugênia Machado Salgueiro)
Sirlei Fagundes
Sônia Salgueiro
Teresinha Machado Salgueiro
Vanda Iara Salgueiro
Vanderlei Salgueiro Fagundes
Vera Fagundes (?)
Vera Laura de los Santos Ferreira (Joaquim Ferreira)

                 (A) Afinidade      (Ar) Argentina    (Br) Brasil      (Es) Espanha      (Ui) Uruguai

Anteriores a estes tem ela na família Libaneses, Franceses e Paraguaios, além, o que é obvio, la sangre Charrua pampeana.


Lembro aos leitores que nos países de cultura hispânica a mulher que vem a casar oficialmente perde o sobrenome materno, acrescentando o sobrenome do marido, conforme é no Brasil, ENTRETANTO o sobrenome do pai é grafado antes do sobrenome da mãe, assim como será o sobrenome do marido grafado antes do sobrenome do pai que a mulher carrega.

Exemplos: sobrenome materno - Losano e Servín.

                 Sobrenome paterno – Haoys e de los Santos.

Dom Pio Aurélio de los Santos Losano ao casar-se com doña Maria Dolores Haoys Servín, ela passou a assinar-se Maria Dolores de los Santos (sobrenome de seu marido) Haoys (sobrenome de seu pai), e assim seus filhos passaram a assinar-se, de los Santos Haoys.

Por uma questão de total desconhecimento tupiniquim muitos são aqueles que escrevem o “de los Santos” com letras maiúsculas De Los Santos. (errado), outros mais atrasados escrevem Delos, tudo junto, o que está errado também. Da mesma maneira que a pronúncia é “dê lôs” Santos (son fechado) e não como algum mambira diz “dé lós” Santos.(son aberto).

“Me” tapo de nojo.

Obs: Os exemplos dados quando vindos para o Brasil algumas coisas foram mudadas, como a dos filhos nascidos no Brasil não receberam o sobrenome da mãe e outros foram alterados. Pura ignorância de algum escrivão que não entendia da cultura hispânica e muitos, mesmo hoje, continuam a não entender. O próprio dom Pio Aurélio de los Santos,  que já não assinava o sobrenome da mãe Losano (Lôçâno) e ao entrar no Brasil passou a ter em seus documentos apenas o nome Aurélio de los Santos.

Tenho um asco natural de “call center” e quando ligam para minha casa pedindo para falar com a senhora Sandra Mara di lós” ou “di lóis” Santos, eu simplesmente digo “não é aqui” e desligo o telefone imediatamente.


Solicito encarecidamente aos que foram aqui citados ou aos seus descendentes que participem entrando em contato através deste blogue, corrigindo se por ventura algum erro encontrar. Por este motivo publiquei esta nominata, para que futuras gerações tenham conhecimento de suas raízes. Coisa difícil de encontrar no Brasil.




quinta-feira, 28 de maio de 2015

Árvore Genealógica de Pedro Aurélio de Castro Teixeira


Sempre fui um aficionado em manter em minha mente o nome de meus mais longínquos ancestrais, ouvindo o que meus avós e meus pais contavam de nossa família. Guardei quase tudo em minha mente, até que um dia passei a escrever e com o tempo algumas coisas foram sendo perdidas, principalmente ao morrerem os troncos mais velhos da família levando com eles muitos nomes que hoje lamento não os ter citado. Um povo sem raízes é um povo sem história, e um povo sem história não forma vínculos de Nação. Por isto vejo a barbárie estabelecida no Brasil, menos se vê no Rio Grande do Sul, que é uma República cheia de tradições e histórias marcantes, onde o povo tem orgulho de seu passado e olha para o futuro sem vergonha desse passado de muitas guerra e feitos memoráveis.

Árvore Genealógica
FAMÍLIAS

BARCELOS – DA ROSA – DE CASTRO – FARIAS 
OLIVEIRA - PEREIRA – SANTOS - TEIXEIRA

Brasileiros – Espanhóis – Portugueses – Uruguaios

Charruas – Minuanos - Tapes

Capão do Leão – Canguçu – Cerrito - Pedro Osório - Pelotas – Rosário do Sul – Rio Grande

Consanguíneos direto, indiretos e por laços de:

PEDRO AURÉLIO DE CASTRO TEIXEIRA

Nascidos no Século XIX

Camilo da Rosa
Maria Raphaela da Rosa (Donga)
Joaquim Luís Teixeira (Velho Pedra)
Raphaela da Rosa Teixeira
João Luís da Rosa Teixeira
Honorival da Rosa Teixeira (sem descendentes falecido aos 26 anos em 1915)
Zeluma Teixeira da Silva
Camila da Rosa Teixeira
Laudelino da Rosa Teixeira
Celanira Teixeira de Ávila
Acelino da Rosa Teixeira
Lourival da Rosa Teixeira
Francisco Farias
Felizina dos Santos Farias
João Pereira
Ana Maria Pereira
Floribal dos Santos de Farias
Maria Emília Pereira de Farias (Nanãe-Nanãezinha-Mézinha ou Bîrja)
Idelvira de Farias Teixeira (Vovó Bibira)
Jovem Farias (Tia Jove) (A)
João Emílio dos Santos Farias (Tio Grilo)
Anália de Farias Nuñes
Santo Inocêncio Nuñes (Tranquilo–pronúncia Trankilo) (U)(A)
Supriano Pereira de Castro(E)
Ismael de Oliveira
Maria Virgínia de Oliveira
Florisbelo Pereira de Castro(U)
Maria Joaquina da Silva de Castro
Claudestino da Silva da Rosa
José Luís Pereira de Castro (Vovô Juca) (U)
Supriano Pereira de Castro (Tio Piano)(U)
Analípia de Castro
Camila Barbosa da Rosa (Vovó Mimosa)
Inocêncio Barbosa da Rosa
Eudóxia da Rosa
Idelmiro Barbosa da Rosa
Maria ? da Rosa
Belmiro Barbosa da Rosa
Tercília ? da Rosa
Evaristo Barbosa da Rosa
Virgínia Oliveira da Rosa (A)
Renato Barbosa da Rosa
Supriana da Rosa (Tia Piana)
Adália Barbosa da Rosa
Pompílio (?) – casado com Adália (A)
Francisco Barbosa da Rosa
Hercília Sedrez da Rosa (A)

Nascidos nos Séculos XX e XXI

Para melhor identificar coloquei os nascidos a partir do ano de 1901 em ordem alfabética.

Adália Pereira Vieria
Adriano Teixeira de Oliveira
Alvarim Rosa
Antonio Farias Nuñes (Antoninho) – Vera Maria Nuñes
Augusto Genes Duarte (A)
Bacelar da Rosa
Caroline Ramires da Rosa
Camila Nunes Garcia
Camila Ramires da Rosa
Camila Thomaz Custódio
Camilo Sidnei dos Santos Barcelos
Daniel Paz Duarte
Darci Farias Nuñes 
Débora Paz Duarte
Dilson Sedrez da Rosa
Dina Barcelos da Silva
Dinéia dos Santos Barcelos
Diomar da Rosa – Sandra da Rosa
Dionodino Oliveira da Rosa – Ieda da Rosa
Djanira da Rosa Oleiro
Eduarda Moraes
Eduarda Thomaz Custódio
Edvaldo ? Teixeira
Eladir Magma Duarte Ribeiro
Elizabete Pinheiro da Rosa
Elizangela da Rosa Moraes.
Elizete da Rosa Moraes
Emílio Farias Nuñes – Laura Nuñes
Eni Nuñes ? - ?
Estefani Ramires da Rosa
Estela Regina Teixeira Thomaz
Evalquíres da Rosa
Fábio de los Santos Teixeira (Grasiela Silveira Knewitz)
Flordemar Oliveira Thomaz (A)
Floribal Farias Nuñes (Dedé) – Nair Nuñes
Floribal Farias Teixeira (Minoso) pai
Florisbelo Garcia Barcellos
Francisco Sedrez da Rosa
Franco de los Santos Teixeira
Gabriela Frós Teixeira
Gabriel Andrade da Rosa
Gessi da Rosa
Gomercindo Farias Teixeira
Guéli Duarte Ribeiro
Hercília Sedrez da Rosa (Hercilinha)
Ieda de Lourdes Teixeira de Oliveira
Inácia Pereira Vieira (falecida aos 8 anos)
Inácio Vieira
Irene Teixeira Miranda
Isis Teixeira
Jacsã Andrade da Rosa
Jade Teixeira
Jandira Sedrez da Rosa
Jean Ramires da Rosa
Joaquim Luís de Castro Teixeira
Jorge dos Santos Barcelos
Jorge Pinheiro da Rosa
José Luís Duarte Ribeiro
José Ribeiro
Juraci Frós Teixeira (A)
Leni Sedrez da Rosa (Leni Rosa da Rosa)
Liane da Rosa Moraes
Liciane Oliveira da Rosa
Lida ? Teixeira (A)
Lídia Oliveira da Rosa
Lidiane Oiveira da Rosa
Lino Pereira Vieira (deixou descendentes em Monte Negro)
Loiva Farias Nuñes - ?
Lucas Eduardo Thomaz Márques (U)
Lúcia Adriana Thomaz Marques
Mac-jonay Pereira Duarte – Elisabete Janaína Vilela Paz
Manoel Fabriciano Sant'Anna da Rosa
Marcio Paz Duarte
Márcio Roberto Oliveira da Rosa
Maria Joaquina de Castro Teixeira (Quininha)mãe
Maria Lúcia Teixeira Thomaz
Marianna Carmem Thomaz Márques (U)
Maria Rafaela Teixeira da Costa (s/descendentes casada com Florício Costa)
Marli Vieira – Venceslau ?
Milton Sedrez da Rosa
Moacyr Barbosa da Rosa
Monica de los Santos Teixeira
Nery Alves de Oliveira (A)
Olga Pereira Vieira – Daltro
Omilda Oliveira da Rosa
Osvaldo ? Teixeira
Pablo Márques Ferrari (U) (A)
Pedro Aurélio de Castro Teixeira
Pedro da Rosa (*)
Rafael Frós Teixeira (Vanessa Rocha)
Romilda Oliveira da Rosa
Roque da Rosa
Sandra Mara de los Santos Teixeira (A)
Siderlei da Rosa Oliveira
Sidnei Pereira Vieira – Isabel
Sônes Maria da Rosa Moraes
Sueli da Rosa
Tiburcio Rodrigues Barcellos
Vanessa da Rosa Mota
Virgínia Sedrez da Rosa (Virgínia Rosa da Rosa)
Vitória Teixeira Kaercher
Wanderlei da Rosa Oliveira
Zeli Farias Nuñes - ?
Zélia Pereira Duarte


           (A) Afinidade          (E) Espanhol              (U) Uruguaio
          
        Portugueses e índios estão nas gerações anteriores.

Solicito encarecidamente aos que foram aqui citados ou seus descendentes participem entrando em contato através deste blogue, corrigindo se por ventura algum erro encontrar. Por este motivo publiquei esta árvore genealógica, para que as futuras gerações tenham conhecimento de suas raízes. Coisa difícil de encontrar no Brasil.


- Os Nuñes aqui relacionado, pela grafia brasileira assinam-se Nunes, provavelmente, consanguíneos pelo ramo Farias, de Anália Farias Nuñes, casada com Santo Inocêncio Nuñes (Tio Tranquilo - Trankilo).(U).

(*) Filho adotivo de Renato Barbosa da Rosa.

- Algum equivoco será prontamente sanado, tão logo seja eu comunicado.

- Aqui presto três homenagens sem as quais um sentimento dolorido de culpa se estabeleceria no que entendo como família, homenagens impossíveis de não fazer.


1) - Ao vovô Ninica - Antônio Garcia, nascido em 4 de janeiro de 1894, no então Município de Nossa Senhora das Luzes de Cacimbinhas, depois Cacimbinhas e hoje Pinheiro Machado, Meu avô amado, amigo, sempre alegre. Taura guapo, taita por excelência. No dia em que morreste em Pelotas, sem saber de tua partida, te vi em sonho lá em Dourados (MS) onde eu morava. Uma amizade, um carinho e um eterno afeto que perdura até hoje, quase quarenta anos após ter nos deixado. Vovô por afinidade, amor, carinho, Vovô do "colinho", do afago e do exemplo.

2) A Vital Porep da Silva, que em nossa família entrou pela porta da frente, em 1954 um bem-querer a primeira vista, casado com Ivorema, filha de criação de minha avó Bibira, sempre junto e companheiro, nas brincadeiros, nas peladas nos campos do Jardim América (Capão do Leão).Continua morando em Pelotas, e sempre que eu vou a minha cidade natal, a primeira visita que faço é ao velho amigo. Mais que amigo, um verdadeiro irmão. Mi más viejo hermano, tan lejano, pero siempre en mi corazón.


3) Jessimel Bruno Ferreira Mariani. Entrou em minha vida sorrateiramente, um piazito de 4 anos, meu neto por afinidade. Meu neto amado que há 11 anos, como unha e carne vive em nossa família, e mesmo que passe mil anos não terei um neto tão parecido, amigo, leal. respeitador e amado. És parte deste clã.



terça-feira, 26 de maio de 2015

Faz ou Fazem?


As duas maneiras estariam corretas quando se fala ou escreve “Ele faz o dever de casa” ou “Eles fazem os deveres de casa”. Mais que correto tratando-se do verbo fazer em sua conjugação.

Verbo fazer

Presente do indicativo:

Eu faço
Tu fazes
Ele faz
Nós fazemos
Vós fazeis
Eles fazem

Porém sempre que quisermos utilizar o verbo fazer para referir tempo decorrido devemos utilizar apenas, “apenas” a forma conjugada no singular.

Faz um dia que não te vejo.
ou
Faz mil anos que não te vejo.


Por que isto acontece?

Porque nesta situação o verbo fazer se apresenta como verbo impessoal, sem sujeito. Não importando o tempo decorrido.

Também vamos assim utilizar para indicação de fenômeno atmosférico.

Todos os dias faz sol
Ou
Durante as primeiras horas da madrugada faz muito frio.


No primeiro exemplo acima escrevi sol com “s” minúsculo porque estou me referindo a luz emanada pela Estrela Sol, ou seja, quando vamos nos referir à estrela que está no centro de nosso Sistema Solar devemos fazê-lo utilizando o “S” maiúsculo, pois é o nome próprio da estrela. Repeti várias vezes a palavra estrela, pois muita gente não sabe que o Sol é uma estrela, e das pequenotes, pois é uma estrelinha de quinta grandeza.

Muitas vezes as pessoas acham que devem falar “Fazem muitos anos que deixei minha terra natal” (1), pensando que como são muitos anos deve o verbo fazer ser conjugado na 3ª pessoa do plural (eles fazem) e assim seria o correto – ERRADO.

O correto é “Faz muitos anos que deixei minha terra natal”.

A origem deste verbo está no latim FACERE.

É um verbo irregular, que pode ser conjugado em todos os tempos e modos verbais, assim como em todas as pessoinhas gramaticais, eu, tu, ele, nós, vós e eles.

Outro exemplo do verbo fazer:

Faz de conta que é só isto que podemos falar sobre o verbo fazer e me fazendo de sorro (2) vou campo a fora fazendo os quero-queros (3) alçarem voo (4), donde surgiu a expressão gauchesca:


Me vou campo a fora tapado de quero-quero. (O correto seria vou-me).

Porém neste caso o “vou-me” fica meio deslocado do charlar típico dos xirus, em outras palavras fica meio gueisuistico (5).

(1) – Quando falamos em terra, como terra natal, terra ácida, terra úmida, terra arenosa, enfim, qualquer terra, o produto terra, onde plantamos, onde caminhamos devemos escrever com “t” minúsculo, porém é inconcebível escrever terra com “t” minúsculo quando estamos nos referindo ao nosso Planeta Terra, aí sempre devemos escrever com o “T” grandão, com o tezão. “(Olha só, o ladino já pensou em tesão) o “T” maiúsculo, pois estamos nos referindo ao nome próprio do terceiro planeta do Sistema Solar, a Terra a nossa única casa no Universo. Por enquanto.


(2) – Sorro. Animal comum no Rio Grande do Sul, Uruguai e Argentina, assim como em outras plagas, também é chamado de Zorro ou Guaraxaim. Os biguanos (6) no interior chamam também acertadamente de “graxaim” cujo nome científico é Pseudalopex Gymnocercus e estão protegidos por lei, mesmo assim não faltam babacas para matarem os animais dizendo as maiores atrocidades para justificar seu lado animalesco e perverso. O graxaim não mata animais grandes para se alimentar, mas se encontrar um animal grande, mesmo que seja uma ovelha morta, aproveita já que está morta e come. Aí os bandidos dizem que o faminto graxaim mata as ovelhas e se pegando nisto matam os sorros.

(3) – O plural de quero-quero é quero-queros. É assim.



(4) – Maldito acordo ortográfico que tirou o chapeuzinho.

(5) - Não existe esta palavra, porém para um bom entendedor basta.

(6) – Biguano: O mesmo que bacudo ou mambira, homem de modos rudes e sem muita cultura.

- Mas bah! O Biguano velho se fartou de tanta carne gorda que ficou com os bigodes mais engraxados do que borzeguim de tenente novo.

Agora sim:

Me vou campo a fora tapado de bicho.

 


Ou será de quero-quero?