Esse animal desapiedado, que
mata a própria cria, de maneira cruel para se livrar do peso, que mata a
própria cria para se livrar de constrangimentos, tem a petulância, a extrema
arrogância e pretensão que beira a demência de se dizer filho de um deus.
Que deus?
Um deus que erra em suas
criações.
Um deus que sabendo do
passado, do presente e do futuro continua errando, e acaba com tudo e depois
recria o mesmo erro.
Um deus que se arrepende de
ter feito as coisas e as recria sabendo que tudo vai dar errado.
Um deus que tem como filhos
um serzinho rude, brutal, intolerante, nervosinho, genocida, ganancioso,
pedófilo, fofoqueiro, mal educado, larápio, ladrão, corrupto, pretensioso, vaidoso,
estuprador, tendencioso, preguiçoso, maldoso, ardiloso, soberbo, e milhares de
outros adjetivos, como trapaceiro, ganancioso, dono da verdade, mentiroso e político.
Tem como filho um animal
fedido, nojento, asqueroso, que basta não tomar um banho por algum tempo para ficar
mais mal cheiroso que qualquer outro animal. Um serzinho insignificante que tem
as fezes mais fedidas do reino animal, um serzinho prepotente que acha que é o suprassumo
da natureza, tão pequeno e arrogante, tão insignificante e soberbo que se acha
uma criação divina.
Um serzinho cheio de vaidade
que para ele o que vale é o ter e não o ser.
O dinheiro é que vale.
A riqueza, as posses.
Bicho rude que mede as
pessoas pelas vestimentas, pelo automóvel, por onde mora, pela posição social.
Serzinho nojento que vomita,
escarra, faz 1 e 2 conforme qualquer outro animal, mas tem a petulância de se
dizer sangue azul.
Pior que os abobados aceitam
que existam os nobres escolhidos de sangue azul.
Serzinho que tem suas crias conforme qualquer outro mamífero, cheio de gosmas, líquidos fedidos e
outras coisas também nojentas.
Que filho de deus é esse que
apodrece, adoece, sente dores, tem diarreias e solta gases, mas não sente pena
nem remorso.
AH, dirá a meiga e sensível
criatura.
- Eu não solto gases.
Sim, é claro. Isto acontece
porque existem dois tipos de pessoas, as que soltam gases e as mentirosas.
Que filho de deus é esse que
para se dar bem na vida rouba até da merenda escolar.
Que filho de deus é esse que
agride moral e fisicamente, que tortura e mata.
Que deus teria um filho que
transfigura as próprias parceiras, que mata a mãe de suas crias, que mata a sua
própria cria.
Que filho de deus é esse que
agride os próprios pais e filhos, que censura.
Que mede as outras pessoas
olhando de cima.
Que filho de deus é esse que
repara a vida alheia, que usa drogas, que assalta, que desrespeita os mais
velhos, que pisa em cima dos outros.
Que filho de deus é esse que
não respeita as leis dos próprios homens, porque são essas as que valem e não
as leis que dizem terem sido criadas por esse ser supremo.
Que filho de deus é esse que
vive cuidando da vida dos outros e esquece que a vida seria bem melhor se cada
um cuidasse da sua.
Nariz empinado, arrogante,
mandonista e sarcástico.
Vingativo e cruel.
Veja. Agora mesmo quantos
estão me rogando pragas, pois querem a minha morte porque eu estou indo contra
o que eles acham que é verdade absoluta.
Isto é pura e requintada
presunção e maldade.
Sempre vai aparecer alguém
se dizendo mais importante e desejando a morte dos outros.
É como diz o Professor Mário
Cortella, quando alguém te perguntar:
- Sabes com quem estás
falando?
Devemos responder
perguntando:
- Tens tempo?
Sim. Pois para dizer da
pequenez de quem faz tal e absurda pergunta deverá ter muito tempo para ouvir
que é um nada diante da grandeza do Mundo, do Sistema Solar, ou do Universo. Que
nada mais é que poeira de estrelas, nada mais é que uma mutação de bactérias.
Não digo evolução de bactérias porque muitos não são mais desenvolvidos do que
elas.
Que é efêmero, que é um nada
que passa.
Que é apenas 0,6% diferente
de um chimpanzé, mas se acha a coisa mais maravilhosa da natureza.
Completa Cortella, dizendo:
- Tu és o vice treco do sub
troço.
Somos um nada cheio de
arrogância.
Leia o post “Na Clínica”,
publicado em 1º de novembro de 2013, e veja o quão todos nós somos
insignificantes.
O homem é tão criação divina
que se tirarmos ele do planeta falta alguma fará, entretanto se tirarmos as
simples abelhas a natureza correria o risco de deixar de existir.
Se tirarmos esse serzinho pretensioso, autodenominado humano, esse substrato de nada do mundo, a vida dos
outros animais continuaria da mesma maneira e melhor, entretanto se tirarmos da
natureza os insetos o mundo se transformaria num caos absoluto.
Se tirarmos a humanidade do
planeta este agradeceria, porém se tirarmos as bactérias do planeta a vida
terminaria.
Portanto é muita pretensão
deste serzinho prepotente se dizer filho de um deus.
Dizer-se uma criação divina
perfeita, quando o ouvido do cachorro e de muitos outros animais são
extremamente mais eficientes, quando os olhos de qualquer ave são muitíssimo
mais eficientes, quando o olfato de muitos animais é muito mais eficiente e
quando o paladar da maioria dos animais ditos irracionais é bem mais eficiente.
Uma mariposo pode sentir o
cheiro de outra mariposa até duzentos quilômetros de distância, já o bicho
homem não sente nem o seu mau cheiro.
Uma coisa ridícula se achar
o tal.
Uma coisa que beira a total demência.
Serzinho prepotente.
Serzinho que inventou uma
porção de historinhas ridículas e pueris e para dar credibilidade diz que foi
um ser supremo que as engendrou. E o pior é que a esmagadora maioria acredita
cegamente e não contesta.
A maioria não contesta
porque assim foi criada, ouvindo e ouvindo, o que com o tempo passou a
acreditar piamente ser uma verdade absoluta, porque lhe falta discernimento,
conhecimento, razão e coerência. Grande parte compõe-se de pessoas boas e
educadas, porém não conseguem se libertar do que há milhares de anos vem sendo
repetido.
A velha cantilena dita pelos
lideres religiosos: Se és contra o que diz a Igreja, és contra
deus.
Ou seja, o medo é o que impera. Baixam a cabeça e dizem amém para qualquer
sandice, para qualquer tresloucado que diz ouvir vozes do além.
Mas tenho esperança que um
dia a humanidade desça deste pedestal rompante. Que um dia o homem venha, a
saber, que é tão importante quanto qualquer outro ser vivo deste planeta e que
sem eles nós não estaríamos aqui.
Podemos ir mais longe e
muitos ficarão entorpecidos em saber que se não fossem as simples bactérias não
existiria vida no planeta, pois foram elas que deram ao planeta Terra condições
de abrigar vida. Sem elas, nossas necessidades básicas não seriam possíveis,
pois essas insignificantes formas de vida para muitos prepotentes são as que
possibilitaram a formação da atmosfera livre de gases venenosos, que
possibilitaram águas puras, que possibilitam nossa digestão e outras
necessidades naturais sem as quais seria impossível viver.
Ainda bem que existem esses
“deusinhos” chamados de bactérias.
Elas são imprescindíveis.
Impressionada com tamanha clareza de pensamento, grande mestre. Tenho dito isso a algum tempo. Ao longo de nossa existência alguns são induzidos a acreditar que existe um Deus vingativo e que tudo pode. Tenha a minha admiração.
ResponderExcluirCaríssima leitora Zenilda Cordeiro, fico lisonjeado com palavras tão doces que me levaram a uma reflexão sobre o comportamento humano e suas implicações diante dos desafios que a humanidade enfrenta. Agradeço imensamente tua participação. Há muitos anos venho nesta senda, tentando esclarecer as pessoas, mostrar novos rumos e encorajar muitos a não se submeterem as crendices que idiotizam aqueles que cegamente as seguem. Meu coração abriu-se em encontrar teu comentário e ver que há pessoas lúcidas, que veem as coisas com clareza.
ExcluirHá neste espaço muitos post sobre religião e religiosidade, ontem publiquei Razão ou Religião, que mostra muitas coisas que o homem comum não consegue conceber.
Zenilda, tenhas um belíssimo final de semana com muitas saúde e paz. Meus espaço estará sempre aberto aos teus bem-vindos comentário. A admiração é reciproca.
Respeitoso abraço.