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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Metáfora


O que é uma metáfora?

Metáfora é uma expressão que produz um ou vários sentidos figurados por meio de implícitas comparações. Pode ser também uma única palavra que venha a produzir este sentido figurado.

A metáfora pode dar um duplo sentido à frase.

A metáfora não deixa de ser um recurso expressivo.

Um exemplo que costumo dar:


“Na partida entre o Grêmio e o Internacional, o estádio veio a baixo”.

Não quero dizer com isto que o estádio foi destruído, que ruiu, que caiu, e sim, quero dizer que o delírio das duas torcidas diante do maravilhoso espetáculo foi uma coisa estrondosa e maravilhosa.

Usamos este recurso sem muitas vezes nos apercebermos de que estamos usando uma metáfora.


“A paixão que sinto incinera meu coração”.

Estaria morto se isto acontecesse, entretanto a pessoa a quem eu digo isto fica toda derretida. Outra metáfora  - “derretida”.


Há metáforas históricas que pelo desconhecimento, lembrando que nosso povo não tem muito conhecimento das coisas e acredita ipsis litteris no que lê ou ouve. fica a acreditar em tudo.

Agora tenho que explicar o que é “ipsis litteris”, pois grande parcela não sabe o que é, nunca ouviu e jamais usou tal expressão. 

Ipsis Litteris é uma expressão de origem latina que significa “pelas mesmas letras”, ou com as "mesmas palavras", textualmente. Ou seja, quando uso a metáfora o “estádio ruiu”, muitas pessoas entenderão que o estádio realmente ruiu, ou seja, caiu, desmoronou, acabou, estarão então entendendo ipsis litteris, e não entenderão como metáfora.

Para mim uma das metáforas mais corriqueiramente entendida como verdade é:


“Pela fé, ruíram as muralhas de Jericó, depois de rodeada por sete dias”. (hebreus 11.30)

As pessoas acreditam ipsis litteris nesta frase que há séculos vem sendo repetida por homens bons e por ladinos espertalhões, entretanto isto não passa de uma metáfora. Ou seja, jamais ruíram as muralhas de Jericó sob o som da trombetas.

Na verdade o que aconteceu realmente é que após um cerco de Jerico pelas tropas do assassino, sanguinário e genocida Josué, um bandido da pior espécie, os portões da ínfima cidade foram abertos por dentro e as tropas judias entraram na cidade e mataram todos os cidadãos, inclusive crianças de colo e animais. Cabras, jumentos e vacas foram todos mortos pela loucura dos que acreditavam num deus de Canaã e diziam que seguiam as suas ordens.


Puxa vida, que deus perverso é esse para dar essa ordem.

Após tomarem a cidade esta foi com o tempo sendo demolida, pedra por pedra para serem utilizadas em outras construções, conforme os espanhóis fizeram com os templos astecas que foram destruídos para eles, os espanhóis edificarem suas igrejas católicas.  Assim foi como Jerico sumiu. Não foi nem um deus que tenha feito com que as muralhas ruíssem, nem tampouco foram os sons de trombetas que tenha feito essa destruição. Para melhor entender leia neste Blogue a publicação com o titulo “Raízes do Ódio”, de 19 de janeiro de 2013.


Eu sabia, e tu sabias?: Raízes do Ódio


Vale a pena ler, entender e deixar de repetir as mentiras que embotam as mentes das pessoas que não tem conhecimentos reais da história.

E se existisse um deus jamais protegeria Josué, jamais teria dado a mão a um homem cruel, brutal, assassino, genocida, pois estaria auxiliando o que havia de pior entre os homens, que destruía tudo que encontrasse pela frente para tomar as terras para o seu povo.

Para motivar o seu povo que não possuía um território Josué apelou para a arma que até hoje movimenta milhões de pessoas,- deus, pois quando se fala nessa invenção do próprio homem os homens ficam cegos e seguem quem usa desta artimanha fanática e doentiamente.


- Ah! Eu sei dona Marócas, que o teu guru disse que o Josué era um homem do bem, mas acreditar nesse vivaldino, que além de tudo leva o teu dinheirinho é de uma ingenuidade que beira a demência.


Portanto devemos saber o que é real e o que vem a ser uma metáfora para não cairmos na vala comum dos que não tem conhecimento das coisas e ficam repetindo e repetindo o que nunca na verdade aconteceu, ou nunca foi verdade.

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