Ludwig Andreas Feuerbach
nasceu em 28 de julho de 1804 em Landshut, na Baviera, do alemão Bayern e do
latim Bavária e viveu agitadamente até 13 de setembro de 1872, quando faleceu,
também na Baviera, em Rechenberg, perto da bela cidade de Nuremberg.
Nuremberg se tornaria mais
célebre ainda após o teatral julgamento no fim da Grande Guerra em 1945, onde
nem todos os criminosos nazistas foram punidos, muitos dos quais passaram a ser
protegidos, principalmente dos americanos.
Seu pai, Paul Johann Anselm
Ritter von Feuerbarch, foi um famoso escritor e criminalista que estruturou o
Código Penal da Baviera pondo fim a prática de tortura, que seria o começo das
grandes mudanças que eliminaria certas deficiências da justiça local. Após
exercer altos cargos foi promovido à nobreza.
Hegel
Ludwig Andreas Feuerbach foi um filosofo materialista, que abandonou os estudos de Teologia para tornar-se um aluno de Hegel.
Do hegelianismo evoluiu para
o materialismo. "O pensamento nasce do ser e não o ser do pensamento”(*). "O
pensamento é o produto da natureza e a religião é o reflexo fantástico da
natureza humana".
“Através de teu Deus, tu
reconheces o homem e, no homem, tu reconhecerás também o teu Deus”.
“Não foi Deus quem criou o
homem, mas o homem quem criou Deus à sua imagem”.
Deixou várias obras sobre
religião e antropologia, mas a que mais marcaram foram “A Essência do
Cristianismo” e “A Essência da Religião”, onde ele aborda de maneira concreta
que Deus é o espírito da alienação humana.
"Deus nada mais é que o
produto da imaginação, do medo que faz com que o homem volte-se para fora de si
mesmo na tentativa de se proteger nesta invenção chamada Deus".
Dizia Feuerbach que o homem
ao criar Deus a sua semelhança, o que é obvio, leva para os céus a esperança de
conseguir a justiça que o homem jamais conseguirá na Terra e assim, satisfeito
aguarda a morte achando com certeza que esse Deus por ele criado será a fonte
de salvação.
“É preciso destruir a
religião para que o homem recupere a si próprio, recuperando sua dignidade e
liberdade. O único deus do homem é o próprio homem”.
“Quando a moral se baseia na Teologia, quando
o direito depende da autoridade divina, as coisas mais imorais, injustas e
infames podem ser justificadas e impostas”.
Entre outras obras de
Feuerbach estão “Crítica da Filosofia Hegeliana”, “Teogania” e “Princípios da
Filosofia do Futuro”.
Feuerbach –
Pronuncia-se como “Fói-ér–báchrrr” – a
última sílaba deste nome deve ser pronunciada no fundo da garganta. Bem
diferente de bar, e também não é “Fóiérbáchi”.
Difícil, mas se aprende.
(*) René Descartes dizia: Penso, logo existo.
Hoje os cientistas dizem: Existo, logo penso.
Ou seja, basta existir para pensar, mesmo que seja uma formiga.
Ou seja, basta existir para pensar, mesmo que seja uma formiga.
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