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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Imagem de Deus


Ludwig Andreas Feuerbach nasceu em 28 de julho de 1804 em Landshut, na Baviera, do alemão Bayern e do latim Bavária e viveu agitadamente até 13 de setembro de 1872, quando faleceu, também na Baviera, em Rechenberg, perto da bela cidade de Nuremberg.


Nuremberg se tornaria mais célebre ainda após o teatral julgamento no fim da Grande Guerra em 1945, onde nem todos os criminosos nazistas foram punidos, muitos dos quais passaram a ser protegidos, principalmente dos americanos.


Seu pai, Paul Johann Anselm Ritter von Feuerbarch, foi um famoso escritor e criminalista que estruturou o Código Penal da Baviera pondo fim a prática de tortura, que seria o começo das grandes mudanças que eliminaria certas deficiências da justiça local. Após exercer altos cargos foi promovido à nobreza.

                    Hegel

Ludwig Andreas Feuerbach foi um filosofo materialista, que abandonou os estudos de Teologia para tornar-se um aluno de Hegel.

Do hegelianismo evoluiu para o materialismo. "O pensamento nasce do ser e não o ser do pensamento”(*). "O pensamento é o produto da natureza e a religião é o reflexo fantástico da natureza humana".


“Através de teu Deus, tu reconheces o homem e, no homem, tu reconhecerás também o teu Deus”.

“Não foi Deus quem criou o homem, mas o homem quem criou Deus à sua imagem”.


Deixou várias obras sobre religião e antropologia, mas a que mais marcaram foram “A Essência do Cristianismo” e “A Essência da Religião”, onde ele aborda de maneira concreta que Deus é o espírito da alienação humana.


"Deus nada mais é que o produto da imaginação, do medo que faz com que o homem volte-se para fora de si mesmo na tentativa de se proteger nesta invenção chamada Deus".


Dizia Feuerbach que o homem ao criar Deus a sua semelhança, o que é obvio, leva para os céus a esperança de conseguir a justiça que o homem jamais conseguirá na Terra e assim, satisfeito aguarda a morte achando com certeza que esse Deus por ele criado será a fonte de salvação.


“É preciso destruir a religião para que o homem recupere a si próprio, recuperando sua dignidade e liberdade. O único deus do homem é o próprio homem”.


“Quando a moral se baseia na Teologia, quando o direito depende da autoridade divina, as coisas mais imorais, injustas e infames podem ser justificadas e impostas”.

Entre outras obras de Feuerbach estão “Crítica da Filosofia Hegeliana”, “Teogania” e “Princípios da Filosofia do Futuro”.



Feuerbach – Pronuncia-se como Fói-ér–báchrrr – a última sílaba deste nome deve ser pronunciada no fundo da garganta. Bem diferente de bar, e também não é “Fóiérbáchi”.


Difícil, mas se aprende.


(*)    René Descartes dizia: Penso, logo existo.
    Hoje os cientistas dizem: Existo, logo penso.

Ou seja, basta existir para pensar, mesmo que seja uma formiga.

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