Hoje muitos se põem perplexos
diante do gigantismo econômico chinês e como a maioria das pessoas faz, tentam
minimizar com todo o tipo de crítica que vai desde a falta de liberdade até à
escravidão.
Temos que ter muito cuidado
em falar de um país que nos últimos anos tirou da miséria mais de 500 milhões
de pessoas, enquanto muitos, como os Estados Unidos da América que apesar de
toda a sua pujança econômica, acelerada após a Grande Guerra Mundial não
conseguiu ainda hoje, extirpar o número crescente de pessoas que dependem de
abrigos para se alimentarem e morar.
Dizem os coitadinhos que os
pobres e miseráveis nos EUA é uma questão de opção granjeada pela democracia.
Mas o que vemos é aumentar o
número de filas de pobre e miseráveis em busca de comida e cama nas grandes e
médias cidades americanas, lembrando os duros dias da resseção dos anos 30.
Por outro lado o Capitalismo
americano escravizou milhões de seres humanos, dentro da maior barbárie já
cometida contra a humanidade, tão ou mais bárbara do que a cometida no Brasil. (Mas
isto não importa).
Tão bárbara que foi
necessário uma guerra para acabar com ela, coisa que não livrou os negros de
quase um século de discriminações, pobreza e sofrimentos. Os negros só vieram a
ser reconhecidos como cidadãos de verdade no final dos anos 70 do Século XX, e
muito se deve ao sangue derramado por eles na Guerra do Vietnam ou ao
sangue dos negros que lutavam por liberdade dentro de seu próprio país.
Lembrando que durante muitos
anos os negros eram segregados e lutaram pela igualdade, como Martin Luther
King Jr., que acabou sendo assassinado por isso. E os EUA se diziam a terra da
liberdade.
Isto o povão não da bola,
porque afinal de contas foram negros.
A grande coisa escravizar
negros.
Grande coisa a morte de mais
um negro.
Assim era e é o pensamento
de muito tupiniquim deslumbrado pelos EUA.
Ou por acaso esses mesmos
deslumbrados deram alguma vez atenção aos milhões de índios que foram
chacinados pelos brancos americanos para fazerem de seu país o quarto maior do
mundo? Mas criticaram a revolução chinesa.
Mas esses mesmos que fecham
os olhos e ouvidos para as coisas erradas dentro dos EUA, a mentira, a
hipocrisia, a discriminação o ódio que a maioria tem dos latinos americanos e vivem
malhando a China.
Mas a China sabe comer
mingau quente, vai pelas beiradas e hoje já é considerada a maior economia do
mundo e dentro de dez anos até os americanos estarão comendo na mão do Grande
Dragão do Oriente.
E esses abobados que vivem
aqui no Brasil malhando a China não sabem que se centenas de milhares ou
milhões de brasileiros tem empregos é porque a China os mantém trabalhando.
Sim. É o nosso maior
parceiro comercial, que nos compra quase tudo, principalmente minério de ferro
e seus concentrados, óleos brutos de petróleo, celulose, açúcar, couros e peles,
ferro e ligas, óleo de soja, tabaco, algodão, pasta química de madeira, couros
preparados, cobre afinado, ligas e formas brutas e uma série de outros
produtos. Carne bovina, suína, aves e frutas para alimentar o seu povo, que
deixou de ser um povo feio e se torna a cada lustro um povo bonito, cheio de saúde e
culto.
Os EUA levaram quase
duzentos anos para se tornarem uma potência econômica, com escravidão, com
guerras e com a exploração aviltante que sofriam os imigrantes, que trabalhavam
de sol-a-sol nas fábricas americanas, sem direitos a quase nada, onde inclusive
crianças eram exploradas até quase a morte.
Conseguiram tal riqueza também na desumana e aviltante exploração que exerceram sobre o mundo, principalmente sobre a América Latina que viveu sempre de baixo dos pés dos ianques. O Panamá enquanto não tinha a soberania sobre o Canal, que por cem anos pertenceu aos EUA, era um país atrasado, pobre e sem cultura, bastou que o Canal, finalmente ao Panamá realmente pertencesse para que o país desse essa salto de qualidade em sua vida, tornando-se um pais próspero que está se transformando um dos mais ricos, senão o mais rico do Caribe.
Conseguiram tal riqueza também na desumana e aviltante exploração que exerceram sobre o mundo, principalmente sobre a América Latina que viveu sempre de baixo dos pés dos ianques. O Panamá enquanto não tinha a soberania sobre o Canal, que por cem anos pertenceu aos EUA, era um país atrasado, pobre e sem cultura, bastou que o Canal, finalmente ao Panamá realmente pertencesse para que o país desse essa salto de qualidade em sua vida, tornando-se um pais próspero que está se transformando um dos mais ricos, senão o mais rico do Caribe.
Basta conhecer a historia do
grande e fabuloso país chamado Estados Unidos da América, entretanto o “Comunismo”
chinês, em menos de setenta anos tirou o país do absoluto atraso feudal, de uma
exploração internacional violenta, onde cada região da China tinha o seu dono
estrangeiro e com muito sacrifício se eleva hoje a mais moderna civilização de
todos os tempos, não só econômica como militarmente.
A China será em breve a mais
esplendorosa e tecnicamente desenvolvida nação do mundo, pois duvidar da
capacidade chinesa de uma temeridade que se confunde com a burrice.
Mas foi cruel o sistema.
Claro que foi. Ninguém é otário de não saber, assim como foi cruel o
capitalismo americano, ou vamos esquecer os milhões de famintos que vagavam
pelas estradas americanas a procura de emprego e comida. Vamos esquecer o caos
desordenado que eram as incipientes indústrias americanas.
Novamente um coitadinho
dirá. Mas a China polui o mundo com fumaça de carvão.
Sim, polui. Mas tu sabias
que no inicio da exploração do petróleo, quando não havia automóveis o
suficiente para consumir milhões e milhões de barris de gasolina eram jogados
nos rios. Quer poluição maior?
Mas sempre aparecerá um
coitadinho para criticar. Fazem como o macaco que cuida do rabo do outro e não
cuida do seu.
São tão pequenos que
criticam a China dizendo que lá existe uma ditadura e ao mesmo tempo pedem uma
ditadura no Brasil.
Mal intencionados, burros e
lerdos de pensamento.
Lembre-se que será a China
que dará as cartas nas próximas rodadas deste jogo de truco que é a economia mundial, que cogita até a substituição do dólar por uma nova moeda a ser estabelecida.
Será a China que mandará na
economia mundial e seu povo será visto como os “novos ricos” deste mundo
caótico, e tudo o que dizem da China nada mais é que ranço ideológico ou ranço por uma cultura diferente, pois temos que ser iguaizinhos aos americanos. Em outras palavras CAPACHOS DE IANQUES.
Quando vi o titulo e a China, me lembrei do poema de Jayme Caetano Braum, a china eu nunca mais vi... É inacreditável ver a diferença entre nós, aqui tudo é muito caro.
ResponderExcluirTenha uma ótima semana.
Olá Caríssima Anajá.
ResponderExcluirHouve um tempo que as coisas aqui não passavam de um sonho tão distante que era comum ouvir o nunca. O tempo passou, e passou tão célere que nem sentimos e hoje muitas coisas impensáveis são do nosso dia-a-dia e nem nos apercebemos. De um país miserável, pois vivi naquele miserável país, somos hoje a 6ª economia do mundo e acredito, pois sou ufanista, que em breve seremos um país tão mais avançado que e daremos risadas do agora.
Depende de nós. Depende de mudar a forma de pensar das massas e principalmente dos grandes e médios empresários, que só veem o lucro e não a contrapartida. Depende de nós para extirparmos todos os maus políticos. Depende da educação que queremos para as nossas crianças.
Um grande abraço e um dia, quem sabe, no futuro estaremos conversando sobre como as comunicações pela Internet do século XXI eram atrasadas e as compararemos a sinais de fumaça e eu possa te mandar uma linda flor e tu, em tua impressora 3D, a colhas, perfumada, bela e natural, como materialização deste carinho e respeito.
Que tenhas uma semana brilhante, colorida, alegre e proveitosa.
Prof. Pedro.