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domingo, 30 de novembro de 2014

Rocha





O Departamento de Rocha tem como Capital a bela e limpa cidade de Rocha, porém nesse Departamento vamos encontrar outras cidades, como Castillos, Lascano, Chuy e La Paloma, é a região mais oriental do Uruguai.




É nesse Departamento que ficam também  Punta del Diablo, Cabo Polonio e a Fortaleza de Santa Teresa, pertencente a cidade de Castillos, cuja construção foi iniciada pelos portugueses para firmar um bastião contra as investidas espanholas ao Rio Grande do Sul, que na época ainda não tinha este nome. Era a Colônia do Rio Grande de São Pedro.




Rocha é uma cidade tranquila, onde passamos pela manhã, mas já estão nos projetos de uma nova e mais demorada visita.



Vale mesmo a pena de visitar todos esses locais, para isso ser bem feito temos que disponibilizar no mínimo três ou quatro dias só nesse Departamento.


O nosso destino agora é chegar o mais rápido possível, mantendo a velocidade que é de 110 quilômetros por hora, em uma belíssima e bem conservada "carreteira" à Punta del Este.

E lá vamos nós.



sábado, 29 de novembro de 2014

Punta del Diablo



Primeiro pernoite no Uruguai. Que tranquilidade.


Punta del Diablo é um balneário tranquilo e bem próximo da fronteira brasileira, nos anos setenta lá estive pela primeira vez, e me pareceu  com a aldeia gaulesa de Asterix e Obelix, algum tempo depois quase sucumbiu com um enorme incêndio que devastou suas choupanas de madeira e palha.




Nesse evento inclusive o Corpo de Bombeiros sediado em Santa Vitória do Palmar acorreu ao local para prestar apoio aos irmãos uruguaios e ajudar a debelar o fogo.


Sandrinha, minha companheira de quatro décadas gostou muito do local e disse ser um balneário para quem gosta do sossego, descansar e estar junto à natureza.




Obviamente ainda não estamos na alta temporada, lembrando que Punta del Diablo conta com uma população fixa de aproximadamente 650 pessoas.


É um local para, quem gosta de silêncio junto ao mar visitar fora da temporada e se hospedar em seus hotéis simples, mas aconchegantes.



Ficamos no Terraza de la Viuda, onde o atendimento e simples, porém são prestativos e desfrutamos de conforto e silêncio, além  de uma privilegiada visão do infinito.




Encontramos uma menina sueca que nos prestou algumas informações e após um casal de brasileiros que ao perguntarmos onde ficava o Terraza de la Viuda o mesmo comentou que pensava que era Terraza  de la “Viúva”, mas que não era e sim da “Viuda”. Nada dissemos, mas Viuda quer dizer Viúva, mesmo.



Desculpem, mas ia esquecendo. Antes de chegarmos a Punta del Diabo, vi ao passar uma pequena placa informando que havia uma pista de pouso e decolagem logo a frente, e outra placa com o desenho de um avião. Segui tranquilo e de repente a estrada se transforma abruptamente em uma pista de aviões, não deu tempo nem de fotografar, porém preparei a máquina para o fim das pista que tem mais ou menos dois quilômetros de extensão. 




É uma pista de emergência. Uma boa ideia, coisa que existe em outros países, como na Suécia. 


Em minhas andanças pelo Brasil, assisti três vezes aviões pequenos descerem em rodovias normais, no Mato Grosso, no peito e na raça, sem aviso o avião desce a tua frente sem muito lero-lero.


sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Uruguai e Argentina - Uma Aventura em Quatro Rodas.



Há algum tempo vínhamos programando esta viagem, para tal elaboramos primeiro um roteiro, onde visitaríamos todas as principais cidades da costa uruguaia e as do chamado litoral, que são as cidades as margens do Rio Uruguai.

                           

Feito o roteiro, passamos as distâncias e quais cidades seriam apropriadas para os pernoites. Escolhemos para tal Punta del Diablo, Punta del Este, Montevidéo, Colonia del Sacramento, Salto e Termas de Arapey.


Passo seguinte foram às reservas em hotéis, feitos por uma empresa de turismo, sem nenhum contratempo.


Após todos os acertos fomos comprar dólares, o que jamais farei, pois viajar com reais é tão mais simples e fácil do que comprar dólares e marchar com a taxa de compra, independentemente do valor adquirido (R$ 60,00).


Em qualquer cidade do Uruguai, assim como as da Argentina há casas de câmbio que fazem a conversão, ou em quase todos os lugares aceitam reais nas transações, salvo algumas cidades distantes da fronteira.


Passo seguinte foi revisar o carro, e ir para a estrada.


Sendo que o primeiro pernoite foi logo aqui em Pelotas, pois queria no outro dia sair cedo para andar bem na “manha” e percorrer o Taim (Beleza Pura), apesar das inúmeras capivaras atropeladas e outros animais, uns por acidente e outros pela perversidade humana, muitos dos quais mortos fora do leito da rodovia, puro banditismo.


Três vezes parei o carro e tirei do meio da estrada lerdas tartarugas que algum ensandecido poderia atropelar, só pelo prazer de matar.


Adentramos ao Uruguai pelo Chuy (Xuí) e saímos por Bella Unión.

Maravilhosos 13 dias na República Oriental. E assim fomos visitando o Chuy, Punta del Diablo, Rocha, San Carlos, Maldonado, Punta del Este, Punta Ballena, Montevidéo, Carmelo, Nueva Palmira, Dolores, Mercedes, Paysandú, Salto (Salto Grande, Daiman, Arapey) todas no Uruguai, Concórdia na Argentina, novamente Salto, e finalmente Bella Unión (ROU) entrando no Brasil por Barra do Quaraí e finalmente Uruguaiana onde ficamos 6 dias, totalizando 21 dias de estrada.
 

Falecimento.




Antes mesmo de iniciar o relato de minha viagem, com pesar venho dizer o quanto sinto a morte de Chavinho.


Morreu o menininho pobre que se escondia dentro de um barril, mas que não conseguiu se esconder da morte que o levou hoje.


Por ROBERTO BOLAÑOS muitos hão de chorar, mas como a vida é uma eterna tragédia, com ele vamos ainda por muitos e muitos anos rir, com o Chaves, o Chapolin Colorado, o Doutor Chapatin e tantos outros.

Talvez ele não quisesse ver ninguém chorando, então vamos homenageá-lo sorrindo.



Viva o Chaves, esse menino atrapalhado.

Viva o Chaves, pois cada um de nós tem um pouquinho desse menino encantador, pobre, sofrido, judiado, alegre e puro, que nos enchia de alegria, que nos fazia morrer de rir.

                                                                     1929 - 2014