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terça-feira, 24 de setembro de 2013

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Homenagem em Vida.




Sou um escritor compulsivo e um leitor eclético e voraz.

Estou terminando meu terceiro livro, porém ainda não foi possível parir o primeiro, que já está pronto há mais de três anos e que tem como título “A Grande Mentira”.


“Desde que nós, seres humano, ou mesmo os nossos ancestrais mais primitivos, tomaram consciência de sua participação neste imenso ecossistema tão delicado quanto selvagem, e que habitavam grutas úmidas e cavernas, em intermináveis noites em volta a uma fogueira, nus ou seminus, as vezes com fome, outras e raríssimas vezes comendo carne crua, em muitas ocasiões apresentando sinais de mal estado, insetos, frutos ou folhas, das quais muitas tinham efeitos alucinógenos, em meio ao mal cheiro de seus corpos imundos e a sujeira acumulada em volta, acompanhados de piolhos, pulgas e outros parasitas, e nos dias de tempestades, afundados em indagações e temores, buscavam resposta para todas as coisas presentes, não só deste mundo, um mundo instável e agressivo, as vezes com muito frio e outras com temperatura abrasadoras, tempestades e terremotos ou como fora dele, um mundo que se descortinava como algo belo e duradouro, sereno, com infindáveis pontos cintilantes, que não tinham a mínima ideia do que seria, mas também cheio de mistérios.”

Esta demora em publicá-los acontece, pois vivo em elucubrações que me fazem mudar alguma coisa aqui ou ali, e o tempo vai passando e eles não chegam ao público.

O segundo livro “Os Gaúchos”, onde afirmo que nem todo o Rio-grandense é Gaúcho assim como nem todo o Gaúcho é Rio-grandense, que já está pronto, porém ainda falta alguma coisa e principalmente ilustrações.


      
“É bonito ser Gaúcho.

É bonito ser um taura com fama de macho, bravo, destemido, valente macanudo e sem igual.

Assim também é bonito ser Gaúcha, prenda formosa de cabos e olhos negros, pele cor de cuia e cheia de graça.

Entretanto não basta estar pilchado, de bombachas, botas, carneadeira e lenço colorado, verde ou branco no pescoço.

Não basta também ter nascido no Rio Grande do Sul, na Argentina ou no Uruguai para ser Gaúcho.

Pois para ser verdadeiramente Gaúcho tem que possuir em suas veias o sangue de ancestrais índios da Pampa, en­castiçado com o sangue ibérico, notadamente o espanhol, e em alguns casos traços, mesmo que ínfimos de sangue de an­tigas mães negras escravas, que também contribuíram para a formação desta genuína estirpe, ainda hoje existente em nosso Estado, assim como no Uruguai e na Argentina.”

Sete outros livros estão em desenvolvimento, sendo um deles sobre minhas mais velhas raízes, onde conto histórias tristes, duras e hilárias, minhas, de meus pais, avós, bisavós e tataravós.


                                         Meu avô Professor Lourival Teixeira e Meu pai Floribal Teixeira


“Em 1889, o vasto Império do Brasil, que poderia ser maior se não fosse a intromissão de uma espanhola atarantada das ideias de nome Carlota Joaquina, que conspirava contra os sonhos de seu marido, o então Príncipe Regente e depois Rei de Portugal, Brasil e Algarve, Dom João VI, agonizava sob o reinado de seu neto, Dom Pedro II, escândalos, crises, descontentamentos e revoltas ameaçavam frontalmente a figura sisuda deste monarca, que estava no poder desde seus quinze anos, quando em 1840 deu-se o golpe da maior idade, colocando o então menino Príncipe, ainda um adolescente, no trono do Brasil, como Imperador da primeira e única monarquia das Américas”.

 Mas que tal?


Estou sempre envolvido com a leitura, com os livros e com produção de textos com isto acumulei muitos livros que juntamente com outros conseguidos em doação formei uma pequena biblioteca junto ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sapucaia do Sul, SINTESA e que para minha surpresa e até lágrimas de emoção fui homenageado em uma Assembleia Geral, ainda na gestão do Professor Júlio César de Oliveira, com o meu nome nessa Biblioteca.
                             A meu lado Valéria Becker e Júlio César de Oliveira.

Pretendo com o tempo ampliá-la o que estou conseguindo com mais doações e com algumas dezenas de livros meus que já estão destinados a esta biblioteca.

Fui um dos formadores deste Sindicato, sonho que acalentava desde que iniciei minhas atividades como professor nesse município.

Sonhava com um sindicato, pois é através desta organização que o trabalhador tem como lutar por conquistas, das quais muitas foram por este conquistadas. 

                                  Manifestação de professores e no centro de Sapucaia do Sul.

Entretanto poucos são aqueles que recebem uma homenagem em vida, pois geralmente só mortos são lembrados para nomes de ruas, logradouros e praças.

Foi uma surpresa muito grande e inesquecível, pois jamais havia pensado em minha vida que algum dia isto fosse acontecer.

Ao professor Júlio César de Oliveira e a professora Valéria da Silva Becker meus mais profundos agradecimentos, pois os trago sempre junto a meu coração, estendendo-os a toda uma categoria que aprovou tal distinção em uma votação que teve apenas um voto contrário, o meu.

Crer, Ser Temente ou Ser Demente.




Para esclarecer a meus leitores, já que fui questionado quanto, quero explicar o que significa, para mim, estas três palavras.



Uma pessoa que crê, acredita em uma entidade superior, invisível, onipresente, onisciente, boa e justa. Um verdadeiro Pai. Assim sendo ela crê e não precisa temer.

Para tal vamos ver o que diz o dicionário quanto a palavra tremer: Ter medo, receio – Sinônimos: recear, suspeitar, desconfiar...

Ora se uma pessoa crê nesta entidade boa, por que temer?

Ser temente é aquele que tem medo, e se tem medo é porque muito deve. Então o temente é aquele que vive fazendo coisas erradas e por isso tem medo de ser castigado.

Porém ele não sabe que essa entidade boa, justa, e como eles próprios dizem, perdoa, por que então ter medo?



É totalmente descabido dizer que essa entidade é boa, é justa, é divinamente superior e achar, ao mesmo tempo, que se trata de um deus Baal, ruim, perverso, vingativo, satânico.

Então há uma clara diferença em crer e temer.

Já o demente a deus são aqueles de visão curta, pequena, fechada, obtusa, incoerente e desequilibrada. Os que não dizem uma frase com menos de três palavras sem citar a tal entidade. Não dão um suspiro sem dizer graças a deus. E muitos ao saber que alguém se deu mal na vida dizerem com regozijo “deus é pai” ou “graças a deus ele quebrou a cara”.


Esses são os dementes a deus, os que vivem censurando, os que vivem cuidado da vida dos outros, os que vivem rezando para que os outros tenham algum tipo de sofrimento ou dor.


Esses, mais falam em demônios, mármores do inferno, castigo, dor, sofrimento eterno do que em coisas boas.

Os dementes a deus são aqueles que vivem desejando a morte dos desafetos, o mal para os desafetos.


Os dementes a deus são os canalhas que pregam o “perdoai”, mas vivem instilando o ódio. Pregam o “não matarás” e vivem dizendo que quem não crê merece morrer. Tanto faz serem Islâmicos, judeus ou cristãos.

E aí vamos encontrar esses dementes em todas as esferas da sociedade, desde um semianalfabeto jogador que acha, como já escrevi a respeito, que essa entidade defendeu ou fez o gol até as grandes lideranças religiosas que preparam atentados e levam o sofrimento aos quatro cantos do mundo, se é que mundo tem canto.
Portanto devemos ter bem claro a diferença de crer, temer ou ser ensandecidamente demente.

 Admiro quem crê. Quem acredita em um ou mais deuses. Admiro quem é “espiritualizado”, desprendido, justo, honesto, bom e correto.

Tenho pena dos ditos tementes, pois são incoerentes. Não precisamos temer quem é bom e seguindo o que eles mesmos dizem, basta arrepender-se para ter a dita salvação. Então mais uma vez, por que temer?

Já os dementes, não sinto nada por eles, pois são pequenos, vazios, e verdadeiramente doentes que mais precisam de um psiquiatra do que de rezas.


domingo, 22 de setembro de 2013

Festival Gastronômico




Domingo passado, 15 de setembro, resolvemos e fomos Sandra e eu almoçar com nosso filho mais novo Fábio e nossa nora Grasiela, para tal escolhemos um restaurante onde há uma série de pratos mineiros, como o famosíssimo feijão tropeiro. Tal restaurante fica na RS 118, que quase ninguém sabe o seu nome. Pois bem a RS 118 chama-se Rodovia Mário Quintana e o restaurante, apesar de não receber pelo comercial é “O Engenho”, no Clube Parque das Águas, onde além de saborear belos pratos ainda fomos brindados pela música ao vivo onde o gaiteiro e cantor Vino Amaral abrilhantou o nosso almoço.


Maravilha, porém continuei a ignorar qualquer tipo de carne, pois nesses últimos seis meses tenho apenas comido peixe, lula, polvo, bacalhau, camarão e muita salada, principalmente as folhas verdes.

E o mais legal é que há um parque onde, quem tem filhos pequenos pode soltar o piazedo para se divertir em várias atrações, como eu fiz com os meus e no verão aproveitar as piscinas.









                                Sandra no caldeirão.
                     Fábio.


                     Grasiela.

Já neste domingo 22 de setembro, fomos com nossa filha Monica nossos filhos Franco e Fábio, nossas noras Liane e Grasiela, além do neto Bruno almoçar em uma churrascaria em Canoas, a não menos conhecida “Passoquinha” e convidamos minha irmã Lúcia e meu cunhado Thomaz para nos acompanhar uma vez que Sandra estará aniversariando no dia 24 próximo e nesta data estaremos pegando a carreteira em direção a Fronteira Oeste, para a cidade de Uruguaiana, onde passaremos alguns dias.


                            Pouco antes de sair, minha irmã e meu cunhado em nosso apartamento.

Tche louco. É assim mesmo a Churrascaria Passoquinha é com "SS", porém a paçoca ou paçoquinha é com "Ç". E daí, qual é o problema. Um quera lá pelo Brasil Central lançou até um dicionário de uma língua indígena e grafou tudo com SS no lugar de Ç, e ninguém se deu por conta que estava contrariando a regra básica da língua portuguesa do Brasil, pois as palavras derivadas de línguas indígenas como Canguçu, Iguaçu, Bataguaçu, Juçara, açaí, entre milhares de outras, devem ser escritas com o "Ç".

                     A família.

Voltando ao festival do prato cheio.
Mas aí o taura velho não aguentou e engraxou os bigodes com belíssimos nacos de picanha, ovelha, vazio e javali.

                             Picanha tem que ser crua. 

Oigalê porqueira.

Mas tche, eu andava galgo por um pedaço de carne quase crua e hoje não deu para passar batido e foi aquele festival carnívoro, pois já andava aflito e até sonhando com aquela carne escorrendo sangue.

Bueno, é como diz o ditado que “comer e coçar o pior é começar” e já estou me imaginando em Uruguaiana no meio daqueles rebanhos maravilhosos prontos para irem para o espeto.

Mas que tal.

Haja balança...

Falar em Deus




Observo a mais de 60 anos que há uma necessidade muito grande das pessoas falarem em um deus. E fico cá aboletado em meu canto, bombeando o mundo enquanto sorvo uma de barbaquá ou carrijo das buenachas, pois quem gosta de caúna é masoquista, mas no fundo a dúvida me assalta no soflagrante, pois há tantas coisas bonitas a serem ditas, mas sempre alguém há de tomar o dito nome “santo” em vão.



Essa necessidade de externar esse nome é mui antiga, e remonta a tempos tão velhos quanto à história.

Essa necessidade está no fundo ajojada como boi na verga por diversas razões supersticiosas que vem desde o desejar o bem quanto o mal. E como sempre digo, nas minhas charlas que devemos ter muito cuidado com o alcaide que diz ter deus no coração, pois esse na verdade é o pior dos canalhas. Quem tem o “coração” bom não precisa desses artifícios, basta ser o que é.

Muitas vezes de vereda me surpreendo com declarações das mais hipócritas, as mais simplórias ditas por pessoas que não tendo como argumentar vai introduzindo essa entidade no meio de tudo. E aí é um salve-se quem puder, pois a coisa simplória toma conta e é um tal de deus prá cá e deus prá lá que chega deixar o quera meio enojado.

Há tantas coisas bonitas, a sinceridade, a verdade, a amizade, o bem querer, o desejo de prosperidade, de saúde, de paz, de harmonia, de compreensão e tudo mais que podemos dizer que não é preciso de artifícios.



Esses artifícios geralmente partem de pessoas das quais não se pode acreditar, pois são as pessoas que veem o mal em tudo, censuram, criticam e querem passar uma imagem santificada quando não o são. Querem empurrar goela abaixo suas convicções e credos.

Falar em deus muitas vezes é pregar moral de cuecas.


Quem é mais caborteiro do que 99% dos pastores?

Quem é mais alcaide do que 99% das carolas?

Esses vivem apregoando um tal de patrão velho lá de cima, entretanto são pequenos, baixos, ridículos, mentirosos, falsos, rastaqueras, alcaides, maulas e tudo mais que se possa dizer.

Outros até falam em deus por simplicidade.

Outros por serem simplórios, pois isso já está inserido na cultura, como o graças a deus, se deus quiser, vá com deus e por aí se vai.

E quando alguém me diz “vá com deus”, eu respondo:


Quedese usted com dios, yo me voy com la virgen. (obviamente, não aquela, mas outra)


Portanto não dá para acreditar em quem muito fala em deus, pois agora mesmo, quantas dessas pessoas que acreditam neste deus estão rubras de raiva e desejando o meu mal. Quantas são as pessoas que neste momento ao lerem isto que escrevi estão me censurando e desejando que eu quebre a cara?

Mas cá de minha parte eu não desejo o mal de ninguém. Ao contrário, desejo que essas pessoas passem a viver com lucidez, com sinceridade, com harmonia e paz.

O resto é viver num mundinho bitolado das crendices, achando que assim falando irão enganar o mundo.