É simplesmente deplorável o
tamanho da presunção humana de se achar o centro do Universo, talvez nada seja tão grandemente repulsiva quanto
essa soberba, própria de quem não conhece os limites do próprio pensamento
humano como fator de conhecimento e não
simplesmente de “achismos” ou devaneios supersticiosos.
O homem se comparado ao
gigantismo de nosso planeta é nada, poeira rastejando numa superfície
gigantesca que faz com que nada seja visto a curtas distâncias espaciais. Ou
seja, o homem se arvora em ser o centro do Universo. Isto e ser pretensioso demais
ou demais ignorante.
Vejamos, pois.
Podemos ver um alpinista
escalando o monte Evereste se estivermos junto a ele, porém se nos distanciarmos
da maior montanha da Terra, não podemos ver ninguém, apenas o magnífico, gelado
e altíssimo pico.
Entretanto o gigantesco
Evereste desaparecerá de nossos olhos se estivemos um pouco longe da Terra, no
espaço.
Podemos ver o nosso
gigantesco planeta azul girando ao redor de uma gigantesca estrela chamada Sol.
O Sol para nós é imenso, formidavelmente
grande se comparado com o agora minúsculo planeta Terra.
Mas nossa pequenez continua
maior do que antes, nos achamos o suprassumo do Universo. Alguns até vendo o
tamanho do Sol comparado com o da Terra ficarão surpresos e dirão: Puxa, como o
Sol e grande.
Entretanto veremos reduzido
o tamanho do imenso Sol se o colocarmos perto da estela Rigel. O Sol parecerá
um nada perto dessa gigantesca estrela.
Talvez então o homem passe a
ter uma nova visão de sua pequenez, de sua insignificância dentro do Universo.
Mas, vamos mais longe, e
colocamos a gigantesca Rigel perto da estrela Canis Majoris, talvez aí o homem
veja que não é nada mesmo neste infindável Universo, pois Riguel perto de Canis
Majoris não passa de uma titica de mosca.
Mesmo assim esse bicho dito
humano, que não passa de um macaco pelado continuará soberbo, se achando a
última bolacha recheada do pacote, pois em seus pensamentos embotados de
fantasias, fábulas e superstições continuará se achando o centro do o Universo virando as costas para as mais modernas descobertas científica e dando total credibilidade para historinhas de uma época em que reinava a total e absoluta falta de conhecimento.
E continuará soberbo, achando-se uma divindade.
Haja estômago para aguentar tanta presunção.
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