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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Total Incompetência




Os incompetentes culpam os governos por seus fracassos econômicos, por suas incompetências e por sua total falta de conhecimento.



Os capazes, os competentes sabem, pois não dependem de governos para se darem bem.



E se hoje há desempregados não é por falta de emprego e sim porque os incompetentes não são qualificados para assumir as centenas de milhares de vagas de emprego que vão dos cargos de engenheiros, técnicos, enfermeiros, médicos, metalúrgicos, hotelaria, padaria e até varredores de ruas.



Na Bahia, por exemplo, ônibus percorrem cidades do interior oferecendo emprego com carteira assinada. Muitos não querem, pois acham que trabalhar cansa.



Em muitas cidades de Santa Catarina e Paraná há falta de mão de obram, e as vagas continuam abertas.


No Mato Grosso do Sul o que não falta são oportunidades.


No Mato Grosso, nem é bom falar, o Estado cresce a todo vapor.



A cidade de Rio Grande ferve, mas há os inconformados que criticam e torcem para que tudo dê errado.



Na Serra Gaúcha, na Campanha e Missões tudo bem. Trabalham e produzem.

O Brasil alcançou a 6ª posição na economia mundial, mas os otários não enxergam, pois vivem em seu mundinho bitolado e querem que tudo caiam nas suas mãos graciosamente.



Quando não se tinha automóvel reclamavam, hoje quanto todo o mundo têm criticam os engarrafamentos.



Otários. Remanguem-se e vão trabalhar bando de vagabundos que só querem as coisas de graça. Façam como eu que trabalhei duro, como fez minha mulher que também suou para conseguir as coisas e deixem de vagabundagem.



Eternos reclamões, que não sabem nem o que está acontecendo de bom a sua volta, pois não tem um pingo de conhecimento, vivem enclausurados em um mundinho, como avestruz enterrando a cabeça para não ver, pois sua visão é curta, e tem o desplante de reclamar.



Trabalho no lombo é bom para aprender, e só sabe quem trabalhou.


Mas esses “espertos” só sabem criticar, pois não tem capacidade nem de ver as coisas. Não conhecem nada de economia e se acham que estão a altura de discutir com quem sabe, de criticar, de denegrir, de pensar que sabem alguma coisa.



Coitados. Continuam em seu mundinho pequeno e sem perspectivas e só sabem reclamar da saúde e da educação. 

Sabes por que?

Porque não têm saúde mental nem cultura.




quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Repensando Deus – II







A angústia me atormenta cada vez que passo pela esquina das Ruas Doutor Barcelos e Araçá, pois ali quase que diariamente está uma família de índios guaranis vendendo coisinhas artesanais. Entre essa família há duas mulheres ficam sentadas na calçada onde está o carro vermelho erradamente estacionado, há também duas crianças que me emocionam pelo seu tipo, uma menina linda de no máximo onze anos e um menino, com talvez nove aninhos, e os dois pelo meio dos carros tentam vender suas bugigangas. 

Pobrezinhos jogados a penúria de uma cidade dita civilizada, mas tão fria como as grandes megalópoles, e os comparo com meus filhos quando pequenos e até os acho parecidos, pois carregamos em nossa veias muito sangue charrua. Porém deles tenho muita pena, são invisíveis para os que por ali passam em seus reluzentes automóveis, e nem te ligo para os infelizes. mas em seus carros há quase que invariavelmente a frase idiota que diz "Presente de deus".



Esse povo, outrora tão altivo foi reduzido a extrema pobreza devido a interferência dos cristãos que destruíram sua maravilhosa civilização e seu meio ambiente. Mataram milhões de índios, trouxeram-lhes doenças fatais, e por uma hipocrisia danosa vestiram esse povo.


E, exatamente os que vestiam roupas ricas e pomposas eram os mais torpes, imorais e canalhas, pois viam o mal nas ditas vergonhas, mas não tinham vergonha de matar em nome de seu deus, de dilapidar povos em detrimento de sua igreja, de ensinar aos inocentes aborígenes uma religião alienígena, perversa, danosa e mesquinha, que mais mal fez do que se os deixasse viver em perfeita harmonia com a natureza.


E essa perfeita simbiose, que coexistia há milhares de anos foi em quatro séculos terminada, acabada, dilacerada, envenenada pelos religiosos que aqui chegaram ávido nas riquezas e não em salvar almas.

São tão hipócritas que um dos grande líderes disse que tais civilizações foram cativadas pacificamente.



MENTIRA! 

Foram torpemente aniquiladas, escravizadas e torturadas pelos católicos na América Latina e pelos protestantes na América Anglo-saxônica.


Milhões de índios aniquilados, o maior genocídio já ocorrido no mundo. Hitler seria amador se comparado com a brutalidade dos cristãos não só na América como na Ásia e na África.


E onde estava deus nesses momentos. Deixou correr solta a barbárie e nada fez para livrar milhões de índios de índios desse barbarismo.


Será que eles precisam aprender alguma coisa com os cristãos ou será que são os cristão que com eles precisam aprender. Nenhum cristão divide sua riqueza, mas ela até o leite de seu filho divide com o animalzinho.

Quanto mais me aprofundo estudando e pesquisando história, estudando e pesquisando o comportamento humano mais me distancio das crenças.



Repensando Deus - I




Aos nove anos, como muitos já sabem, rompi com a igreja.



Naquela época estudava em uma escola de freiras, sendo uma delas a Irmã Conceição, doente, recalcada que usava as crianças como saco de pancadas, pois em sua mente distorcida e cheia de desilusões por ter uma vida celibatária, descarregava sua falta de afeto por parte de um macho batendo nas crianças por qualquer motivo.



Aliado a isto tivemos ainda, em tenra idade as enfadonhas, mentirosas e assustadoras aulas de catecismo, com um padreco ignorante que também usava da agressão contra as crianças, porém agressões verbais.
 


Meu irmão e eu eram sempre as vítimas da tirania, da ignorância, a mesma ignorância que ainda existe e é tão alardeada principalmente por pastores ávidos por dinheiro, que para manterem seus rebanhos atormentados a eles submissos continuam ensinando as mesmas bobagens de milhares de anos atrás, dizendo a seus rebanhos imbecilizados que um deusinho fez as coisas e que o homem fez de um ridículo, inverídico e até hilário bonequinho de barro.

Não evoluíram, ou se evoluíram assim dizem para cada vez mais enriquecerem a custas dos infelizes que não tendo esperanças em suas vidas bitoladas vão dando tudo o que tem para esses ladinos.



Haja visto que estão ricos, “bilionários”, adquirindo aviões a jato para poderem visitar todas as sua propriedades luxuosa ao redor do mundo, fazendas, mansões e até ilhas paradisíacas.



Essas fortunas incalculáveis vêm das suadas doações, pois não faltam infelizes que com seus dízimos tentam comprar o perdão de deus ou corromper essa figura mítica para que lhes deem em dobro o que foi doado em óbolo, porém esse dinheiro vai parar na conta desses espertalhões. Mas, o infeliz não vê, ou não vê porque não quer, ou seja, é o pior cego.


Outros não veem uma ova, o que eles querem e se dar bem também. Visto que a esmagadora maioria ora pedindo graças matérias, dinheiro, automóveis, casas, empregos, e quase 0% oram em detrimento do bem dos outros. Pura hipocrisia.



Por tudo isso e mais, tornei-me um total descrente, pois vi que a religião não faz o homem melhor ou pior. As religiões não fazem os homens dignos. Porém vejo que está entre os que creem as piores perversidades. Guerras, assassinatos, atentados, pedofilia, enganação, mesquinhez, mentira, soberba, donos da verdade, arrogância.


Poucos são os que creem que realmente seguem os ensinamentos puros de suas religiões, não é o que se vê com essa maioria ensandecida.


A religião serve como uma muleta para muitos se apoiarem diante das coisas para eles inexplicáveis, ou para suprir suas angustias, medos, decepções profissionais ou amorosas e, sobretudo serve como uma tentativa de explicar o que está além de sua percepção, coisa que os animais ditos irracionais têm, mas nos os ditos humanos não entendemos e os que têm acham ser manifestações do além.


Formigas. Aranhas, cães, gatos, répteis, peixes e outros animais ditos irracionais têm essas percepções e adiantam-se no tempo prevendo terremotos, cheias, catástrofes, temporais e tudo mais.


Mas nós, dentro de nossa soberba achamos que são manifestações divinas, inclusive achamos que somos filhos de um deus.

Veja a seu redor e se pergunte:

Onde está esse deus?


É claro que vão achar deus em tudo, numa flor, numa pedra, numa nuvem, no dito azul do dito céu, etc e tal.

Poucos vão ver que tudo isso é manifestação pura da natureza, a mesma natureza que esse dito filho de deus está destruindo.

E nada é feito.



A maldade é que vigora. 

domingo, 24 de novembro de 2013

Mulheres




No hotel em que ficamos no Cassino, apenas duas mulheres estavam hospedas, Sandra e Lúcia.

Havia um plantel muito grande de hóspedes homens, e na hora do café da manhã como nos outros momentos ouvia-se o silêncio, cortado apenas pela voz das duas senhoras que conversavam.
 
O silêncio, a paz e a tranquilidade foram a tônica desses dias.

Paz e tranquilidade.

Um maravilhoso silêncio onde se podia ouvir o nada.


Entretanto ao chegarmos ao hotel em São Lourenço do Sul, havia várias excursões e a maioria plena e esmagadora era formada de mulheres. O hotel estava transbordando de tantas mulheres.


Foi-se o sossego.

Acabou-se a paz.

A todo o momento era aquela ladainha, risos, gritos, falas estridentes e altas.

Na hora do café da manhã foi aquele bochincho, era um verdadeiro vespeiro com aquela mulherada zumbindo, falando, gritando, rindo, pois acham graça de tudo.

Blá, blá, blá, blá, blá, blá!

Ensurdecedor.

Blá, blá, blá, blá, blá,blá!


Todas falando juntas. Todas gargalhando feito loucas e falando alto, tão alto que até a vontade de comer passou. Verdadeiras caturritas estridentes.

Haja ouvido.

Uma ensurdecedora loucura.

E dê-lhe blá, blá, bla, blá, blá, blá!

Não param de tagarelar, não param de andar de um lado para o outro, não param de rir e gritar.

Que saco!

... 

Que saco seria o mundo sem essas mulheres.

Seria um mundo cinzento, taciturno, sem sons e sem graça.

Seria um mundo triste e sorumbático.

Seria um mundo azedo, feio e calado.

Viva as mulheres que dão graça ao nosso mundo.




Viva a essas matracas que não param de falar, de rir, de gritar.

Viva a essas mulheres que dão sentido as nossas vidas melancólicas.

Que falam pelos cotovelos, mas que transformam a vida silenciosa dos homens.



O silêncio é próprio dos cemitérios e as mulheres são vida, são vivas, são verdadeiras gralhas que nos dão alegria, que nos dão esperança, que nos dão tanta vontade de viver.

Gritem, falem, esbravejem. Pois vocês mulheres tem esse direito.

Podem gritar, pois o teu grito estridente é música para os nossos enjoados ouvidos.

Podem zumbir ao nosso redor como vespas algariadas, pois teu zumbido é pleno de graça, teu zumbido nos faz sonhar e ver um novo mundo de graça, som e beleza.

Gritem como loucas o mais alto possível, talvez assim o bicho homem, silencioso e triste tenha um momento de alegria e saia do seu mundinho calado e silencioso, triste e nostálgico.



Que saco seria um mundo sem vocês mulheres loucas falando o tempo todo nesse infinito e ensurdecedor blá, blá, blá.