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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Rio Grande a Grande Rio Grande




Após minha decepção em visitar o chamado Shopping de Pelotas, viajamos para a cidade portuária de Rio Grande, a conhecida Noiva do Mar, que por provocação de meus conterrâneos pelotenses são seus moradores chamados de “papa-areia”.

                                        Meu cunhado, minha irmã e Sandrinha.
 
Hospedamo-nos em um belo hotel no Cassino, onde passamos duas noites maravilhosas e passeamos muito, além do festival gastronômico.



Andamos pelo Super Porto movimentado, onde centenas de caminhões passam em todos os sentidos, e em seus estaleiros que constroem e fazem a manutenção de navios e plataformas.


Centenas Automóveis e centenas de motos abarrotam as áreas juntos as fábricas, aonde os trabalhadores vem de todos os cantos, como Capão do Leão, Pelotas e de todos os locais inimagináveis como do Nordeste do Brasil e de outros países, que ali estão trabalhando, pois os fracos é que só sabem reclamar e criticar.


Quem quer, faz, mas os fracos só sabem desmerecer os que trabalham com afinco e vontade de crescer.

Rio Grande transformou-se num mundo a parte, numa região cosmopolita. Muitos bairros surgem de uma hora para outra, avenidas e estradas são abertas no meio do nada, mas em breve estarão cheias de prédios, silos e fábricas.



O Cassino não é mais o mesmo, está grande e movimentado como uma cidade, a Quinta e o Povo Novo passam por uma radical transformação, e a estrada que liga Rio Grande com o resto do Brasil está duplicada e passará por dentro de Pelotas, atingindo Porto Alegre e o centro do País.


Após mais de vinte anos voltei a Noiva do Mar e de lá saí esperançoso, pois é uma cidade que tem tudo para dar certo, onde o pequeno é deixado para os pessimistas, onde se faz e se acredita. Onde um mundo de caras, sotaques e tons se mesclam nesta nova cidade que se reconstrói.

Rio Grande pensa para frente. Pensa no futuro e deixou o secular pessimismo e derrotismo para trás. Deixa para os outros, os derrotados e sem visão.



Continua uma cidade feia porém transforma-se e é acima de tudo uma cidade simpática, onde seu povo não vive de nariz empinado, vivendo ainda do passado e se achando esnobes e fleumáticos, como muitos ao redor.

Rio Grande pensa Grande.


Rio Grande pensa o futuro.

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