Chegamos segunda-feira ao
Cassino e fomos direto para o Hotel.
Fiquei impressionado com o
crescimento desse balneário, pois já iam mais de vinte anos que por lá não
aparecia.
O balneário mudou. Inúmeros
prédios novos, ruas e avenidas, mas o que mais me impressionou é que a própria
praia cresceu.
Vejam só, esta imagem de
Iemanjá ficava quase na beira do mar, hoje está distante.
O que houve?
A areia trazida pelas ondas
faz com que a praia cresça em direção ao mar, ocupando grande faixa litorânea.
Passear pela orla nos dá
imenso prazer, recordar de bons momentos vividos, respirar um ar mais puro e
ter o prazer de pelo menos molhar os pés nestas águas frias do Cassino.
No silencio dessa imensa
praia, cortado apenas pelo sibilar do vento, nosso pensamento voa como um
albatroz livre e sereno e nesse momento podemos nos encontrar com nós mesmos e
sentir o quão pequenos somos.
Desse encontro, às vezes
nostálgico, nos leva a outro mundo, um mundo de paz, onde os atropelos da
cidade, momentaneamente não nos atormentam.
Um grande vazio cheio de
coisas bonitas e serenas. Um grande vazio repleto da presença do EU. Eu mesmo.
Eu, no meio do nada.
Um instante é o bastante
para sentir esse Eu e nada mais.
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