Enquanto a velha e sofrida
Rússia e toda a União Soviética padeciam com o covarde e vil ataque da Alemanha
de Hitler, tendo milhares de aldeias e cidades destruídas pela maldade alemã,
enquanto via seus filhos serem estupidamente mortos, aos milhões pela tirania
do povo alemão, enquanto a valorosa União Soviética via suas filhas, mulheres,
jovens, meninas, crianças ainda, serem estupradas pelos soldados da Wermarcht,
não só alemães, mas também italianos, espanhóis, húngaros, franceses, belgas,
holandeses, búlgaros e tantos outros que se venderam ao imperialismo alemão,
pois em suas mentes embotadas pela velha cantilena anticomunista queriam ver o
povo russo esmagado, destruído, extinto, apagado, não importando se seus países
estivessem ocupados pelo agressor alemão, enquanto por vandalismo os alemães incendiavam,
destruíam e matavam; enquanto as “democracias” ocidentais eram ameaçadas pela
megalomania alemã, grande parte do mundo apavorado tinha outra visão da fria e
distante Rússia, e os líderes ocidentais viam na histórica resistência do povo
eslavo a única saída que tiraria o mundo do pesadelo alemão, as coisas eram bem
diferentes e não faltavam elogios à bravura desse povo das estepes, povo tido
por muitíssimos séculos como um povo bárbaro, selvagem, violento e sanguinário.
Os próprios líderes
americanos não cansavam de elogiar, de mostrar ao mundo o valor desse povo que
para ser a grande nação teve que enfrentar todo o tipo de vicissitudes, que iam
do secular atraso e fome, passando por imperadores despóticos, cruéis e
soberbos, a miséria e a corrupção gigantesca do último período imperial, e
finalmente por uma Revolução Histórica que levou o mundo perplexo tentar calar a
voz do povo russo e invadir o território do que seria a União Soviética numa agressão
brutal e sem sentido, durante a Guerra Civil Russa entre os anos de1918 a 1921,
quando tropas estrangeiras penetraram em seu território, inclusive o exército
americano tendo ocupado a região de Vladivostok, na Sibéria.
Porém a tenacidade, a vontade, o sonho desse povo a elevou a grande potência mundial, que praticamente sozinha enfrentou a famigerada fome de espaço que tinha a Alemanha, que com toda a crueldade atacou o grande Urso do Gelo, a Grande Rússia de Pedro, a Magnífica Rússia de Dostoiévski, de Pavlov, de Metchnikov, de Rimsky-Korsakov.
Nesses duros momentos diziam
os grandes líderes americanos:
Na história não se conhece maior demonstração de coragem como a demonstrada pelo povo da Rússia.
Henry L. Stimson
Secretário
de Guerra dos EUA
Nós e nossos aliados devemos e reconhecemos o eterno débito de gratidão com o exército e o povo da União Soviética.
Frank Knox
Secretário da Marinha dos EUA
A bravura e o espírito lutador e agressivo do soldado russo requerem toda a admiração das forças armadas americanas.
George C. Marshal
Membro Chefe do Exército do EUA
Junto-me em admiração pela defesa histórica e heroica da União Soviética.
Ernest J. King
Comandante em Chefe da Marinha dos EUA
A escala de grandeza demonstrada pela Rússia marcaram-na como o maior sucesso militar de toda a história.
General Douglas Mac Arthur
Comandante em Chefe da Área do Sudoeste do Pacífico.
Porém quando a ficha caiu, e
as “Democracias” ocidentais livres do pesadelo alemão, viram que a Rússia não era
mais uma atrasada República agrária medieva e que o monstro havia sido
destruído e a Rússia se mostrava ao mundo como uma grande e forte Nação
industrializada, as coisas mudaram imediatamente e o valor russo foi esquecido,
o seu sofrimento foi escondido, a sua tenacidade foi distorcida e passaram então
a atacar violentamente a União Soviética.
Passaram a uma sistemática e torpe propaganda contrária a essa maravilhosa Nação, o que fez com que o mundo ocidental viesse a ter por esse povo tão culto, por esse povo que defendeu com o sacrifício de milhões de seus filhos brutalmente mortos em defesa das “Democracias” ocidentais uma aversão doentia, uma aversão sem motivo e demenciada.
E poucos lembraram ou lembram
dizer:
- Obrigado povo russo pela
nossa liberdade.
- Obrigado povo russo por
ter nos defendido do abutre alemão.
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