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terça-feira, 9 de abril de 2013

Daniela Mercury, entre outras e outros.






Já muito se falou, mas para não deixar a bola cair vou jogar um pouco. Para mim e minha família, filhos e filha, noras e esposa isto nada influi ou contribui. Para nós é irrelevante. Vemos tudo e achamos que a vida de cada um a ela pertence. Quem somos nós para criticar ou fofocar. Isso é próprio dos doentes, dos intolerantes, dos mesquinhos.

Não acredito em deus, ou em qualquer outra entidade, boa ou má. O deus do homem é o próprio homem (Feuerbarch). O demônio do homem é o próprio homem (eu).

Não acredito nessa deidade chamada Cristo inventada pela igreja. Sim, pois foi ela quem forjou essa balela. (Leia neste blog “Filhos de Deus”). É bom lembrar das palavras do Vice-Deus ou Papa Leão X – "Esse mito chamado Cristo muito nos tem dado".

Mas supomos, o que para mim é um esforço muito grande, que exista um deus e que seja o tal Cristo uma realidade. O que eles ensinaram foi o amor. “AMOR”. (ponto)

Se Daniela ama, ela ama. Ela não odeia. Ela se dedica a alguém, não importando quem.

Portando se ela ama esse suposto deus ou esse mitológico Cristo estarão pontuando com graça quem ama.



Já o contrário acontece com os dementes a deus. Pois esses só sabem fazer é cuidar da vida alheia. É censurar. É desmerecer. É criticar. É achar tudo imoral. É achar tudo feio. É achar tudo pecado. É achar tudo coisa do demônio.

Aliás, jamais havia visto tanto louvor ao demônio como fazem os dementes a deus, pois vivem com ele na boca. Com tanta coisa mais interessante para botar na boca, eles, os dementes vivem com tal demônio na língua.

Quem muito censura, quem muito critica os outros, quem muito cuida da vida dos outros, são os que pagarão como eles mesmos dizem “no mármore do inferno”, pois são mesquinhos, pequenos, hipócritas, demenciados, intolerantes, sórdidos, e tudo mais.

Salve Daniela, que tem a coragem de amar.

Salve Daniela, que assumiu de cara limpa uma relação.

Salve todas as pessoas que tem coragem de amar.

Já os dementes a deus, em meio de suas frustrações sexuais, infelicidades, desdéns, sofrimentos, tristezas, recalques, doenças mentais, sandices e loucuras, continuarão com suas vidinhas bitoladas, acreditando em um paraíso onde ficarão acorrentados aos pés de Cristo. 

Coitados.

Se existir alguma coisa depois da vida, de certo é para o inferno que irão.

Salve todas as pessoas que simplesmente amam. 


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Lisboa, cheirinho de lembranças.





Largo do Chiado, que não é muito largo, com seus paralelepípedos gastos por milhões de pés que por séculos por ali passam, uns apressados, outros tão calmos e até sonolentos, indecisos se tomam a esquerda pela Rua Nova Trindade ou a direita pela Rua Antonio Maria Cardoso, e mesmo quase em frente pela Paiva de Andrada, ou em direção contrária, rumando para a Praça Luís de Camões, encontrando pessoas brancas, louras e algumas mais escuras ou negras, vindas de além mar, Angola, Moçambique, Guiné ou quem sabe de Timor Leste, Goa ou Macau, o que retrata o quão pujante foi a economia de Portugal, sede de um vasto império colonial, que inclusive teve o Brasil em suas mão, a grande pérola do Atlântico perdida em 1822, podemos ver que muitíssimo de sua riqueza desta terra saiu e sentir no ar um cheirinho de todos os cantos do mundo.

Em volta da praça, com suas dez ou doze árvores que a circundam, podemos ver no prédio ao fundo desta a nossa Bandeira verde-amarela em plena capital portuguesa, e o Brasão da República Federativa do Brasil identificando o nosso Consulado, aonde muitos brasileiros acorrem para ali resolver os mais diversos assuntos e ainda em volta da antiga praça podemos admirar velhos bondes amarelos coisa que há muito tempo deixou de ser o transporte de massas em meu Brasil, mas que ainda guardo belas recordações dos que trafegavam pela Avenida Daltro Filho no Fragata na minha querida Pelotas e que povoavam de sonhos meus pensamentos de criança. Ou mesmo dos que faziam as linhas em Porto Alegre, como os da Azenha, Tristeza e Menino Deus, já adolescente cheio de ilusões, amores e aventuras.

Porém Portugal ainda os preserva. Uma preservação que nos remete ao saudosismo de um tempo onde viver não era melhor como muitos afirmam, mas era em uma época de juventude por isto temos no saudosismo um pouco de lembranças maravilhosas, de descobertas, paixões, desilusões e de “ninguém me entende”, e hoje sabemos que éramos nós quem não entendíamos as coisas.

Maravilhosa Lisboa a grande capital desse passado vasto Império, mas que ainda preserva o cheirinho dos bons tempos, onde podemos encontrar mesinhas nas ruas e pessoas sorridentes a falar enquanto saboreiam os bons doces tão antigos quanto ela e que por ironia do destino, após terem tanto levado do Brasil o contrário aconteceu, e hoje são os doces que vieram para cá, doces de origem portuguesa que põem a mesa na minha Pelotas, e são internacionalmente conhecidos.

Que me perdoem os lisboenses, os jovens cheios de esperanças de um Portugal como outrora, rico e poderoso, ou dos velhos, cabecinhas brancas que aos grupos, sentados ao sol das praças relembram os bons e maus tempos, mas os nossos doces superam em muito a genialidade dos doces dos nascidos na terrinha de Camões.