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domingo, 31 de dezembro de 2017

Ano Novo. 2018




Êba! Êba. Um novo dia.



Festas, fogos de artifício, comilanças, bebedeiras, gritos, felicitações, lágrimas, cinismos, falsidades, muitos e ternos corações sinceros no meio deste furdunço.


Todos entusiasmados, aparente felicidade e aparente alegria.


Pedidos de saúde, harmonia e realizações.


Respeito muito àqueles que nestas datas, com amor externam seus votos de felicitações, com carinho e lisura e também os faço por respeito e tradição. Desculpem-me, mas não consigo ficar neutro neste momento.

O quê mudará?

Nada!


Pura e elementar festa de consumo e quem ganha é o comércio que explora essas datas, quer seja Natal, Ano Novo, Páscoa e uma porção de dias sem sentido que se comemoram. É dia deste ou daquele e até o Dia Internacional da Galinha, comemorado a quatro de maio. Mas o povo não se atém que tudo isto serve para explorá-lo, extorqui-lo e manter a senzala ocupada com macaquices para que não preste a atenção na Casa Grande e que tudo é pura e rudimentar ilusão, maracutais, farra com o dinheiro público, extravagantes salários de Deputados, Senadores e Juízes corruptos e muito suborno.

 
Enquanto os iludidos, numa verdadeira onda de alienação, saem às ruas em busca de presentes, rever falsos amigos e parentes que não suportam, as elites divertem-se enchendo mais suas burras. Acumulam dinheiro, verdadeiras fortunas que não irão levar para caixão no derradeiro instante, pois como dizem, jamais vi um carro forte seguindo um cortejo fúnebre, mas iludem o povo, povo cuja grande parte é faminta, analfabeta e desesperançada. 
  

Iludem os que nada têm. Esses, que nada tem entram nesta onda exploratória sem perceber que estão sendo usados vilmente e enquanto os magnatas abrem e bebem champanhes e vinhos, cujos preços são maiores do que a maioria percebe por anos e anos de incansável trabalho, esse povo enche a cara com cerveja barata e cachaça de boteco, achando que esse momento passageiro é prelúdio de uma felicidade duradoura.


Muitas vezes me pergunto: 


Será ilusão? 



Se for, não deixa de ser uma terrível ilusão, onde extravasam suas angústias e desesperos. E os que nada tendo participam destas orgias de Baco, o deus do vinho, como se fossem o próprio, esquecendo que milhões de crianças são brutalizadas, dormem pelas ruas e passam fome.

Ou será pessimismo meu?



Afinal vejo que milhões estão em hospitais irremediavelmente condenados, milhões passam fome no mundo, milhões são martirizados, milhões vivem em campos de refugiados, milhões de anciões ou anciãos, abandonados pelos próprios filhos em asilos, mas milhões, neste momento de orgia, sequer lembram-se desses despossuídos e sequer levantam sua voz em defesa desses, que por vontade de um fictício deus amargam todos os tipos de sofrimentos.



O quê mudará?

Nada.

Pois a vida segue em frente da mesma forma e sem nada mudar e sem saber que são apenas datas inventadas por homens espertos que se aproveitam da total ingenuidade desse zé-povinho para explorar e explorar.




Não serão votos de saúde e paz que te livrarão das dívidas e elas continuarão, nem te livrarão de tua tristeza, pois é uma alegria passageira, não ficarás livre de tua depressão, pois se não a tratares, nenhum voto te livrará desta angústia.


Dói-me ver tantas e tantas pessoas, muitas das quais marginalizadas, fora da farra das grandes fortunas, como macacos desnorteados, imbecilizados e alienados em busca de presentes, mimos e agrados, muitas vezes a quem não merece.


Dói-me profundamente saber que enquanto essas elites burras e reacionárias gargalham à vontade, o povo, dos mais instruídos aos totalmente ignorantes, copiam como marionetes as farras dos que tendo e tendo muito, gozam da cara deste povo iludido, sonhador e até paspalhão.


Assim aconteceu com o carnaval moderno, que iniciou nos luxuosos salões da Europa e o povo famélico vendo os ricos divertindo-se a valer, começou a levar às ruas essa algazarra, como palhaços idiotizados pelo álcool.


Não podemos esquecer que logo teremos esse carnaval, aonde muitos deixarão de comer para ter dinheiro para comprar uma fantasia ou pagar caro por um abadá e como palhaços dementes e bêbados festejarão como se para eles a felicidade fosse perene. Pobres coitados. É de chorar de pena.


Quando esse povinho analfabeto político deixará de ser enganado por políticos trambiqueiros, por pastores ladinos, cafajestes e canalhas e por essa elite reacionária e burra, mas que tem o dom de iludir esse povão atoleimado, ressuscitando a velha cantilena romana do pão e circo.




Nada adiantará fazer votos de felicitações, saúde, amor e paz, se nossos corações continuarem empedernidos, pois isto eu faço todos os dias, não necessitando de uma data que passou a ser vulgar, puro e vil comércio, pois nada do que se espera irá mudar se não mudarmos o nosso modo de ser.


No momento em que mudarmos nossa maneira de ver a vida, de entender as armadilhas feitas pelos endinheirados e ver o próximo como igual e não como um invisível, porque tem menos ou nada tem, começaremos a ser realmente humanos.



No momento em que mudarmos nossos conceitos retrógrados e atrasados, talvez aí comece a mudar o rumo das coisas, principalmente àqueles que vivem falando em deus e que são os da pior espécie, pois quem muito fala neste fictício ser etéreo e enganoso, é quem muito deve.


Temos que ter a grandeza sim de saber que somos feitos dos mesmos compostos dos outros animais, não somos nada mais nada menos que fruto de um acidente ocorrido a 65 milhões de anos, quando os gigantescos sáurios foram extintos dando aos mamíferos a possibilidade de viver e evoluir.



O resto é pura, pueril e desequilibrada ilusão. Principalmente dos que falam tanto em um projeto de deus, pois se há um projeto de um ser fictício onipotente, nada mudará, nem rezas, nem pedidos ajudarão, caso contrário esse deus falha em seus projetos e os modifica em pleno decorrer do jogo da vida.


Sei que o povo precisa se divertir e extravasar, mas se essa momentânea alegria não perdurar, for efêmera por ser momentânea, algo de muito errado há.


Tá.
 
Fui tapado de interrogações.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Park Shopping Canoas. Belíssimo.



            Sandrinha chegando para conhecer o Park Shopping Canoas.
                            Ao fundo, em branco, as árvores fotovoltaicas.

Passada a correria de Natal, resolvemos hoje, ir visitar o novíssimo Park Shopping Canoas e fiquei decepcionado mais uma vez, não com este novo espaço de compras e lazer de Canoas, mas decepcionado com o que construíram em Pelotas, minha terra natal, já que Pelotas merecia muitíssimo mais e não aquele centro de compras acanhadíssimo.

            Supermercado Zaffari, no subsolo e ilhas.

                   Encontrando Bruno e Monica.

Já o Park Shopping Canoas, realmente me surpreendeu por seu tamanho e beleza. Com corredores amplos, iluminados, bem ventilados e de uma beleza de fazer inveja. Não é nenhuma feira de Ibitinga funcionando em um galpão e sim um moderno e suntuoso centro, com três andares maravilhosos e um subsolo, que entre outras coisas há um amplo estacionamento, obviamente coberto e um enorme Supermercado Zaffari, que dispõe de 34 caixas para um atendimento rápido a seus milhares de clientes.

             Bruno e vovó Sandrinha admirando o belo.

Fiquei realmente impressionado com o tamanho e a beleza deste maravilhoso ambiente, suas inúmeras escadas rolantes e elevadores e que entre outras coisas possui belíssimos restaurantes, praça de alimentação ampla e bem iluminada, salão de eventos para centenas de pessoas, um grande salão para meditação aonde muitos vão encontrar sua paz interior, além de sete salas de cinema, área de brinquedos eletrônicos e outras diversões, sem falar na belíssima pista de patinação no gelo, local em que crianças, adolescente e até adultos divertem-se sobre os patins.

                  Iluminação natural e pista de patinação.

Muitos se enganaram ao afirmarem que este novo Shopping iria matar o velho Shopping Centro Canoas. Enganaram-se redondamente, pois após termos ficado boa parte da manhã e da tarde neste novo espaço de compras, lazer e gastronomia e não vimos tudo, fomos até o antigo Shopping e este fervilhava como sempre.

             Pista de Patinação no Gelo. Segundo andar.

Ou seja, Canoas está de parabéns, pois este espaço acolhedor está ligado por uma moderna passarela, com mais de 80 metros, cujo piso é de grama sintética, ao também moderno Parque Getúlio Vargas, cheio de natureza e recreações.

                           Este elefante foi esculpido em um único bloco de madeira.

Com iluminação interna natural, com seu amplo telhado de vidro e árvores fotovoltaicas que iluminam o estacionamento à noite e uma bateria de placas de energia solar sem igual. Energia renovável que dá a este espaço o que há de mais moderno, seguindo uma inovadora arquitetura nórdica.


Antes de falar mal de Canoas, precisam conhecê-la, pois é uma das cidades que mais crescem no Estado, moderna, futurista e arrojada, já a minha cidade natal permanece com suas raízes fincadas no início do Século passado e não sai da antiga e triste pasmaceira.


O moderníssimo Park Shopping Canoas está localizado nas esquinas das modernas Avenidas Farroupilha com a Dr. Sezefredo, ambas contando com seis modernas pistas asfaltadas, onde os automóveis andam em ambos os sentidos sem nenhum engarrafamento.

             Parte da Praça de Alimentação, tendo ao fundo um telão.

Já há previsões de ampliação deste novo Shopping, como um edifício garagem e outros belos e acolhedores espaços. Lembrando que seu entorno já está recebendo inúmeras construções, edifícios e empresas e novas ruas serão abertas, numa ampla e moderna urbanização, que fará de Canoas uma cidade centro de investimentos. Grandes investimentos
             Salão de meditação.

Canoas está a mil pelo Brasil, recebendo pessoas não só da cidade, como de Porto Alegre, Municípios do Vale, além de Nova Santa Rita, Montenegro, Cachoeirinha, Gravataí e outras.

              Bruno, Monica e Sandrinha conhecendo este belo espaço.

Canoas é dez. É só olhar e ver.

O melhor momento desta visita foi:

            O neto Bruno ainda no momento do couvert.

            A filha Monica já servida de filé com legumes.

            Sandrinha saboreando um filé com saladas.


         E euzinho, o velho Taura, deleitando-me com um bacalhau.

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Precisa o quera (cuéra) estar com a guaiaca forrada de "pila" (dinheiro), porém este restaurante é um lugar macanudo e está sempre atrolhado de gente, feito lambari em sanga.


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Isto sim é shopping e não aquilo que tem lá. 

domingo, 24 de dezembro de 2017

Natal




Amanhã é Natal, festa máxima da cristandade.

Votos de felicitações, abraços, comilanças, famílias reunidas e trocas de presentes.

Há muito tempo deixei de dar presentes a meus filhos, filha, noras e neto. O que eu dou a cada um é um bom abono de fim de ano para que cada um faça o que quiser e que gastem como convir. É quase uma tradição que começou com meu velho pai, que sempre nesta época distribuía aos filho, noras, genros e netos um belo abono, tão esperado por todos.

Também não gosto de receber presentes. Geralmente é um desastre e quase nunca é a coisa correta. Peço sempre a meus filhos que o melhor presente que eles podem me dar é a satisfação de tê-los honrados e dignos, pois não adianta os cristãos, nesta fictícia data estarem abraçando, beijando e dedicando coisas boas e passarem os outros dias do ano por caminhos escusos, errando e cometendo alguns ilícitos.



Porém o Natal, tão festejado pela cristandade é mais um engodo que é passado desde o século IV, pois essa data nada tem a ver com nascimento de um “Ungido” (Cristo), foi mais uma acomodação feita pela igreja. Igreja esta sem nenhuma criatividade, que se apropriou das datas pagãs para ter as suas datas festivas, pois o 25 de dezembro corresponde ao nascimento do Sol Invencível (Natalis Solis Invicti), ou seja, era uma homenagem ao deus Mitra, deus do Sol, da sabedoria e da guerra, para os persas, mas que foi muito popular em Roma e também corresponde em certos anos ao Solstício de inverno no Hemisfério Norte.

Hoje é quase consenso que Jesus não nasceu nesta data, muito menos em dezembro, se é que nasceu. Há vários estudos que levam nesse sentido e esse Jesus, uma farsa que perpassa é o menos lembrado neste dia.

Portanto a cristandade comemora nada mais nada menos que uma festa pagã, como as Saturnais e desconhecem a origem do Natal, desconhecem inclusive a origem do maldito velho chamado de Papai Noel que me enchia de presentes neste dia, quando ainda eu era um menininho e nada dava aos irmãos negrinhos Donga e Quito que moravam ao lado de nossa casa e uma imensa tristeza tomava meu coração.


Maldito velho barbudo que a uns dá riquezas neste dia e a outros nem mesmo comida e milhões passam fome.

Mas os cristãos comemoram, comemoram e comemoram essa data sem saber sua origem.

Façam-me o favor!

Almejo a todos saúde e paz, porém isto eu faço todos os dias e não preciso de uma data falsa para externar aos meus amigos esses votos.

Fui!