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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Ranço I - Aeroportos




Tornou-se hoje comum viajar de avião. Quem nunca havia deste meio de transporte tido a oportunidade de fazê-lo, agora o faz com normalidade e quase que comumente.

Em minhas primeiras viagens feitas por transporte aéreo foram lá no início dos anos 70 e viam-se os aeroportos vazios, poucos passageiros que viajavam principalmente a serviço de alguma grande empresa ou uns poucos riquinhos que tinham como pagar por esse seleto serviço, iam para os aeroportos engravatados e as mulheres com as melhores roupas. Hoje o que se vê são as camisetas, chinelos e calças de brim.


Legal. É o povo mais simples usando esse meio de transporte que foi por décadas uma coisa elitizada.

Com essa mudança de hábitos, os aeroportos vivem abarrotados, voos muitas vezes não saem no horário, há congestionamento, correrias de todo o tipo de transtornos.

Alguns reclamam dos serviços, porém esses “reclamões de plantão”, aliás, são os que reclamam de tudo, não põem em suas cabeças que não são os aeroportos que estão pequenos, eles na verdade em pouco tempo ficaram cheio de gente. Isto é óbvio, pois eles foram construídos em uma época de pouco movimento e querem agora de uma hora para outra que as coisas se modernizem.



E culpam os atuais governos de não terem modernizado os aeroportos, porém isto deveria ter sido pensado há mais de vinte anos.

Nenhum governo imaginou que teríamos em tão pouco tempo essa virada de mesa no Brasil e que o povão fosse um dia viajar pelas nuvens. Isso era inimaginável. E agora reclamam.



Tive em uma maravilhosa viagem à Buenos Aires, que assistir uma cena deprimente, quando uma burguesinha metida a esperta, que talvez estivesse fazendo sua primeira viagem ao exterior reclamar dentro da Argentina, do Governo Brasileiro, porém a afetada não disse que a vida dela melhorou em muito nesses últimos dez anos, e que se estava viajando a turismo é porque as coisas estão muito melhores.


Outrossim, ouço vez e quando algumas reclamações difíceis de aceitar, como alguns  afirmarem que hoje está impossível viajar de avião pois o que mais tem nos aeroportos e gente pobre.

QUE IMBECIL.

Lembrando que por uma dessas afirmações discriminatória um apresentador de uma grande rede de TV do Sul do meu Brasil, foi demitido por reclamar que pobre tem automóvel e por isso o transito encontra-se caótico.



É assim que funciona, quando o povo está na “M”, culpam o governo de não fazer nada em benefício dos pobres, mas quando os pobres passam a ter alguma coisa esses imbecis culpam o governo de proporcionar ao povo pobre certas “MORDOMIAS”, antes só aproveitadas por esses lacaios afetados que odeiam povo.

Há de se ter saco para aguentar esses burguesinhos, principalmente os novos ricos que só querem para eles as coisas boas e o povo que se dane.



E aí me tapo de nojo, pois com o crescimento da classe média surgem os babacas como o que me referi no texto deste blog com o título “A Raposa e as Uvas”.


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