Mais uma vez hoje à tarde,
mais precisamente às 15 horas e 32 minutos recebi um telefonema, com chamada à cobrar.
Tudo bem.
Atendi, pois meus
filhos costumam telefonar a cobrar e eu de sangue doce atendi.
Ao fazê-lo uma voz feminina
aos prantos pedia por socorro dizendo:
- Pai! Fui roubada.
E ao fundo uma voz masculina dizia:
- Vou "matá!", vou "matá!"
Muito bem.
Mantive a calma e perguntei.
- Aonde tu estás.
- No carro. – Respondeu.
Neste momento perguntei:
- Qual é a Senha?
A cafajeste não soube
responder e perguntou?
- O quê?
- O quê?
Disse-lhe algumas palavras
duras e desliguei o telefone.
Outra pessoa entraria em
pânico conforme muitos entram, como o pai de um colega minha que ao receber o
telefonema da “filha” foi sacar dinheiro em uma Casa Lotérica em Sapucaia do
Sul, momento em que a menina, caixa do estabelecimento o alertou que aquilo era
uma farsa, fazendo ela própria uma ligação para a única filha da vítima e esta
estava muito bem no trabalho.
Salvo pelo gongo, aliás,
salvo por uma menina caixa de uma Casa lotérica.
Há muitos anos mantenho com
meus filhos, noras, neto e filha uma senha a qual já nos livrou de várias
tentativas desta modalidade de extorsão.
Sugiro que as pessoas
mantenham com seus filhos uma senha, e por ser senha deve ser ultra secreta e
que a cada dois ou três meses seja trocada, evitando assim vazamento de
informação.
E que esta senha não seja
dita a ninguém, mesmo que seja um amigo ou parente. Não se pode confiar nem nos
dente.
Assim evitaremos estar nos
incomodando com vagabundos que muitas vezes levam os trocados dos bobos que
caem nesse trote.
Mantenha uma senha e mande
esses canalhas para àquele lugar.
Fui. Mas vou feliz por ter mandado para bem longe essa lambisgóia.
(Só falta agora a Deputada Federal Maria do Rosário querer proibir que as pessoas de bem tenham uma senha que prejudique a bandidagem)
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