Sandra e Monica, na praça Coronel Pedro Osório.
Eu e meu velho amigo Vital Porepp da Silva.
Há duas semanas fui à minha
cidade natal visitar minha irmã Ieda de Lourdes e seu filho Adriano, minha Tia
Maria Rafaela que está com quase cem anos, meu amigo e irmão do coração, Vital
Porepp da Silva e rever uma amiga de infância que graças a Internet a
reencontrei quase que cinqüenta anos depois, Norma Stein Brechane (que
alegria).
Elomar, Eu e Ricardo, o churrasco já está na brasa.
Além de visitar os amigos Elomar, Elaine e Ricardo Acosta, com quem mantemos estreita relação há muitíssimos anos.
Mas minha perplexidade
deu-se já percorrendo a estrada que liga Porto Alegre a Pelotas, toda em
construção, sendo duplicada e ganhando novas e modernas pontes.
Máquinas, homens e mulheres
em um trabalho contínuo para terminar logo esta gigantesca obra.
O trecho entre Pelotas e Rio
Grande já está pronto e duplicado, tudo isto por conta do desenvolvimento que a
cidade portuária de Rio Grande vem sofrendo, graças a seu Superporto, Mega
Estaleiro e outros Estaleiros em construção, inclusive um em São José do Norte,
município que sempre foi deixado de lado desde o Império.
Ou seja, a outrora pobre
cidade de Rio Grande hoje é a locomotiva que puxa o desenvolvimento da Zona
Sul. E isto é INEGÁVEL.
Pois os milhões de dólares
que o governo federal aplica em Rio Grande, e os milhões de dólares que a
iniciativa privada investe também naquela cidade estão puxando o
desenvolvimento de outros municípios, e consequentemente respingando ao redor.
Negar isto é negar o obvio, pois ninguém vive de vento.
Mesmo sendo pelotense e amando minha cidade
sei, porque tenho os pés no chão, que tal desenvolvimento, duplicação de
rodovia, acessos ampliados, futura e moderna ferrovia e possivelmente um túnel
ligando Rio Grande a São José do Norte não são frutos da venda dos Pastéis de
Santa Clara, dos Camafeus ou das Trouxinhas de Braga feitos em Pelotas e sim
pelo resplandecente desenvolvimento da Noiva do Mar, que está se tornando no maior
pólo naval da América do Sul, ou do Hemisfério Sul.
Nem tampouco minha cidade desenvolve por seus festivais ocasionais e seus teatros, onde quando apresentam alguma coisa é para um público pequeno e seleto, muito menos por seus milhares de estudantes, pois esses não tem a guiaca forrada.
Milhares de TRABALHADORES saem
de Pelotas diariamente para irem trabalhar em Rio Grande e de lá trazerem dinheiro que movimenta o comércio da Princesa do Sul. Filas intermináveis
de ônibus se posicionam na Avenida Bento Gonçalves já na madrugada para
levá-los ao serviço e junto à ponte que liga os dois municípios outros tantos
ônibus dali saem carregados de pelotenses e até leonenses que vão trabalhar em Rio Grande, além
dos milhares de automóveis que para lá se dirigem diariamente.
A rede hoteleira de Rio
Grande está saturada. Para tal muitos usam os hotéis de Pelotas, e na Praia do
Cassino não há mais casa de veraneio, pois quase todas estão alugadas para
engenheiros, técnicos e outros profissionais que lá trabalham.
Portanto os saudosistas e os
equivocados terão que dar o braço a torcer, mas Rio Grande é a bola da vez, e
como todos os caminhos passam por Pelotas, esta está INEQUIVOCAMENTE se
beneficiando.
Que bom!
Que bom!
Salve povo Riograndino,
chamado de papa-areia, mas que hoje estão papando tudo de bom e do melhor e
muitos estão comendo da tua mão graças a teu desenvolvimento.
O resto é viajar na maionese.
Ou ficar apenas comendo pastéis de Santa Clara.
Nem todos os festivais ou raras apresentações teatrais ou toneladas de docinhos custam o que vale uma plataforma da Petrobras que lá em Rio Grande estão sendo construidas as dezenas.
Nem todos os festivais ou raras apresentações teatrais ou toneladas de docinhos custam o que vale uma plataforma da Petrobras que lá em Rio Grande estão sendo construidas as dezenas.
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