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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Crescei e Multiplicai






Imaginemos deus descendo dos céus em uma nuvenzinha branca para falar com um homem chamado Moisés.

Pior, sem nenhuma testemunha.

O fato suscitaria inúmeras perguntas.

Por quê?
Para que?
Qual o motivo?
Seria mesmo um deus?
Moisés era normal?
Moisés realmente existiu?

Vejamos bem.


Com tantas coisas importantes para esse deus estar fazendo naquele momento, como assistir explosões fantásticas ocorrendo nos confins do Universo, com nascimento de milhões de estrelas pipocando por todos os cantos, com o desaparecimento de outras tantas estrelas e até galáxias, deus, onipotente deixaria de fazer coisas tão mais importantes para dizer a um homem que dizia ouvir vozes, que as pessoas deveriam crescer e multiplicar-se quando isso já vinham fazendo há centenas de milhares de anos, e os animais ditos irracionais já vinham a milhões de anos assim procedendo.




Deus perderia seu precioso tempo para dizer tal coisinha amena que até os vegetais o fazem sem que tenha sido preciso de um deus florzinha que viesse dizer a um pé de feijão que ele levasse essa boa nova ao outros vegetais, que precisavam crescer para multiplicarem-se, pois já vinham fazendo isso há bilhões de anos.

Esse deus perderia o seu precioso tempo em ensinar uma coisa que ocorre desde o começo da vida na Terra, pois se trata de um intrincado jogo puramente químico.

Perderia deus o seu tempo para ensinar o que já era conhecido do homem há centenas de milhares de anos.




Somente um “tararaca” diria a um povo que isto foi ordenado por deus, ensinado por deus ou indicado por deus. E mais tararaca foi o povo que acreditou .

Seria deus tão mocorongo que ainda não tinha percebido que o homem, assim como qualquer outro animal ou vegetal tem que crescer para se multiplicar. Pois assim fazem as formigas, os ratos, as baratas ou qualquer outro ser vivo, mesmo um pé de feijão que ainda precisa do auxilio de um inseto ou mesmo do vento para se reproduzir.

Ou seja, vamos encurtar o caso, somente acredita nessa historinha pueril quem não tem capacidade de pensar e tirar suas conclusões de que isto é mais uma armação engendrada por homens para iludir homens, como são todos os dez mandamentos.

Ou por acaso esse Moisés não tinha interesses em dominar aquele povo, e o fez da maneira mais fácil, ou seja usando da incapacidade que muitos tem de pensar por si só.

Historinhas pueris e nenhum pouco criativas. São coisas lógicas que qualquer selvagem sabe o que é certo e o que é errado. Tanto que os índios das Américas vinham se reproduzindo sem ter um Moisés para dizer essas bobagens. Perderia, portanto, deus seu importante tempo para ensinar essas amenidades, com tantas coisas importantes que o homem não sabia, como química, física, matemática, medicina e tantas outras coisas?

Pena que naquela época ainda não existia a psiquiatria senão esse tal de Moisés estaria tomando tarjas pretas em alguma clínica.

Outrossim, dizem que São João disse: Ninguém viu a face de deus, pois todo aquele que vê a face de deus perecerá.

Afinal de contas quem estava mentido. Moisés que dizia falar com deus face a face ou João que disse  muitíssimo depois que jamais alguém viu a face de deus.

Entretanto muitos poderão escrever loas infindáveis para justificar tal e grande historieta que domina a mente humana há tanto tempo, pois eles são pródigos nisso, são pródigos em inventar histórias e são prodigiosos em enganação.

É triste o domínio que essas fábulas exercem sobre as pessoas, que são incapazes de pensar, analisar e ver o quão enganosas são.

E chamam isto de lei de deus. Ora se isto é lei de deus o que poderemos então dizer do conjuntos de lei de um país, leis intrincadas, debatidas, discutidas, analisadas, complexas, verdadeira, puníveis pelo seu não cumprimento.

Vejamos as Constituições dos países. 

Portanto chamar os dez mandamentos de lei de deus é tripudiar deus, chama-la de lei divina é dizer que esse deus é além de tudo simplistas, incompetente e despossuído de capacidade.

O resto é pura achismo.

E as pessoas devem aprender a pensar.


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