Imaginemos
deus descendo dos céus em uma nuvenzinha branca para falar com um homem chamado
Moisés.
Pior,
sem nenhuma testemunha.
O
fato suscitaria inúmeras perguntas.
Por
quê?
Para
que?
Qual
o motivo?
Seria
mesmo um deus?
Moisés
era normal?
Moisés
realmente existiu?
Vejamos
bem.
Com
tantas coisas importantes para esse deus estar fazendo naquele momento, como
assistir explosões fantásticas ocorrendo nos confins do Universo, com
nascimento de milhões de estrelas pipocando por todos os cantos, com o
desaparecimento de outras tantas estrelas e até galáxias, deus, onipotente
deixaria de fazer coisas tão mais importantes para dizer a um homem que dizia
ouvir vozes, que as pessoas deveriam crescer e multiplicar-se quando isso já
vinham fazendo há centenas de milhares de anos, e os animais ditos irracionais
já vinham a milhões de anos assim procedendo.
Deus
perderia seu precioso tempo para dizer tal coisinha amena que até os vegetais o
fazem sem que tenha sido preciso de um deus florzinha que viesse dizer a
um pé de feijão que ele levasse essa boa nova ao outros vegetais, que
precisavam crescer para multiplicarem-se, pois já vinham fazendo isso há
bilhões de anos.
Esse
deus perderia o seu precioso tempo em ensinar uma coisa que ocorre desde o
começo da vida na Terra, pois se trata de um intrincado jogo puramente químico.
Perderia
deus o seu tempo para ensinar o que já era conhecido do homem há centenas de
milhares de anos.
Somente
um “tararaca” diria a um povo que isto foi ordenado por deus, ensinado por deus
ou indicado por deus. E mais tararaca foi o povo que acreditou .
Seria deus tão mocorongo que ainda não tinha percebido que o homem, assim como qualquer outro animal ou vegetal tem que crescer para se multiplicar. Pois assim fazem as formigas, os ratos, as baratas ou qualquer outro ser vivo, mesmo um pé de feijão que ainda precisa do auxilio de um inseto ou mesmo do vento para se reproduzir.
Ou
seja, vamos encurtar o caso, somente acredita nessa historinha pueril quem não
tem capacidade de pensar e tirar suas conclusões de que isto é mais uma armação
engendrada por homens para iludir homens, como são todos os dez mandamentos.
Ou
por acaso esse Moisés não tinha interesses em dominar aquele povo, e o fez da
maneira mais fácil, ou seja usando da incapacidade que muitos tem de pensar por
si só.
Historinhas
pueris e nenhum pouco criativas. São coisas lógicas que qualquer selvagem sabe
o que é certo e o que é errado. Tanto que os índios das Américas vinham se
reproduzindo sem ter um Moisés para dizer essas bobagens. Perderia, portanto,
deus seu importante tempo para ensinar essas amenidades, com tantas coisas
importantes que o homem não sabia, como química, física, matemática, medicina e
tantas outras coisas?
Pena
que naquela época ainda não existia a psiquiatria senão esse tal de Moisés
estaria tomando tarjas pretas em alguma clínica.
Outrossim,
dizem que São João disse: Ninguém viu a face de deus, pois todo aquele que vê a face
de deus perecerá.
Afinal
de contas quem estava mentido. Moisés que dizia falar com deus face a face ou
João que disse muitíssimo depois que
jamais alguém viu a face de deus.
Entretanto
muitos poderão escrever loas infindáveis para justificar tal e grande
historieta que domina a mente humana há tanto tempo, pois eles são pródigos nisso, são pródigos em inventar histórias e são prodigiosos em enganação.
É
triste o domínio que essas fábulas exercem sobre as pessoas, que são incapazes
de pensar, analisar e ver o quão enganosas são.
E
chamam isto de lei de deus. Ora se isto é lei de deus o que poderemos então
dizer do conjuntos de lei de um país, leis intrincadas, debatidas, discutidas,
analisadas, complexas, verdadeira, puníveis pelo seu não cumprimento.
Vejamos
as Constituições dos países.
Portanto
chamar os dez mandamentos de lei de deus é tripudiar deus, chama-la de lei
divina é dizer que esse deus é além de tudo simplistas, incompetente e
despossuído de capacidade.
O
resto é pura achismo.
E as pessoas devem aprender a pensar.
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