Se, em
vez de se reproduzirem entre si, a população brasileira em condições de
subdividir ainda mais os elementos daninhos de sua atual constituição étnica,
fortalecendo-se através de alianças de mais valor com as raças europeias, o movimento
de destruição observado em suas fileiras se encerraria, dando lugar a uma ação
contrária”.
Joseph Arthur de Gobineau
1816-1882
Esta
máxima dita por esse francês a Dom Pedro II, suscitou acalorados debates e
críticas, inclusive as minhas.
Entretanto
hoje analisando a sociedade brasileira vejo com vergonha, com asco e ódio o que
acontece em todos os segmentos da sociedade e podemos afirmar tratar-se de uma
sociedade carente de valores éticos e morais.
Envergonho-me
hoje ver que os canalhas são tratados como sumidades, com reverencias e
atenções que não são dadas ao cidadão comum, honesto e pacífico.
Envergonho-me
pertencer a um povo tão desavergonhado, que vivem se utilizando da Lei de
Gerson. (Que me perdoe o Gerson), mas quase todos querendo levar vantagens.
Envergonho-me
ver não só os safados que estão na política, corrompendo, sendo corrompidos,
roubando, e tendo a cara de pau, a cara deslavada e sem vergonha de apontar com
seus dedos sujos os adversários que também são tão ou mais canalhas.
Envergonho-me
ver um povo reclamando da corrupção e ser tão ou mais corrupto que o corrupto
por ele eleito.
Envergonho-me
ver cidadão comum pegando o que não lhe pertence, enchendo os bolsos com
saquinhos de açúcar nas cafeterias, de material de expediente de repartições
públicas ou privadas, furando fila, jogando lixo na rua, fumando em local
proibido, carregando crianças grandes no colo para se utilizarem das filas
preferenciais.
Envergonho-me
de pertencer a este povo que procede a arruaças, quebra-quebras, depredações do
que é público e ter a cara safada de criticar desvio de verbas públicas, quando
ele mesmo esta dilapidando o patrimônio.
Envergonho-me
de ter educado os meus filhos a serem honestos, a serem cidadãos cônscios e
probos, pois o que vale neste país é a falta de vergonha, é a falta de caráter,
é a falta de cidadania.
E
se um dia critiquei Gobineau foi porque acreditava neste povo, porém a cada dia
vejo tratar-se de uma sociedade pervertida, amoral, simplória, tosca, onde o
que vale é ser velhaco, esperto, imoral, ladrão e cafajeste.
E
mesmo aqueles que pregam a moral como padres e pastores são tão velhacos quanto
os políticos, porém utilizam-se das falsas palavras para iludir esta massa de
incautos, que tentam corromper um falso deus com óbolos ou dízimos.
A
imoralidade, a safadeza, o desavergonhamento valem para o marginal ser chamado
de doutor.
Atributos
estes que valem para o ladrão ser tratado com deferência, com mesuras e
respeito.
Já
o cidadão comum que se dane, pois quando se tem vergonha na cara não se é
notado nem respeitado.
Estou
com vergonha desses políticos e não me refiro a um determinado partido e sim a
todos, pois todos estão com batatas podres em suas hostes.
E
infelizmente envergonho-me de pertencer a este povo do jeitinho, da trapaça, do
descaramento, da falta de vergonha, da falta de ética, da falta de moral, da
falta de cidadania, da falta de educação, e sobretudo envergonho-me deste povo
que leva tudo na brincadeira e na piada.
É preciso, acima de tudo que o povo tenha vergonha na cara, pois os nossos políticos são o retrato do próprio povo.
E este, em sua esmagadora maioria teria que ser reciclado, pois a maioria é escória, é lixo, é igual ou pior que o político safado.
Chego a pensar em separatismo.
Não sou favorável ao separatismo, porém opiniões podem ser mudadas, e se para garantir aos meus filhos uma sociedade séria, honesta e trabalhadora, sem jeitinho, sem trambiques e livre de falcatruas, canalhas, corruptos e larápios podemos rever nossos posicionamentos e levantar outra bandeira.
Porém, para tal dever-se-á fazer uma grande reestruturação nas leis, pois o que não prestar deve ser defenestrado.
Azar do Manga.
Explicando
Lei de Gerson
Chego a pensar em separatismo.
Não sou favorável ao separatismo, porém opiniões podem ser mudadas, e se para garantir aos meus filhos uma sociedade séria, honesta e trabalhadora, sem jeitinho, sem trambiques e livre de falcatruas, canalhas, corruptos e larápios podemos rever nossos posicionamentos e levantar outra bandeira.
Porém, para tal dever-se-á fazer uma grande reestruturação nas leis, pois o que não prestar deve ser defenestrado.
Azar do Manga.
Explicando
Lei de Gerson
Azar do Manga
Manga foi o grande goleiro do Sport Club Internacional. No meio futebolístico dizia-se "azar do goleiro", quando alguém era por alguma coisa penalizado, mas no Rio Grande do Sul passou-se a dizer "Azar do Manga", e hoje ainda muitos daquela época assim se expressam.
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