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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Montevidéo – O Tesouro do Prata.




Saímos bem temprano de Punta Ballena, rumo a Capital Federal do Uruguai, por uma belíssima carreteira, bem sinalizada e bem conservada.

Passamos perto de Chihuahua, praia Naturista no Rio ou Mar del Plata. Como queríamos chegar cedo a Montevidéo, deixamos essa visita para a próxima viagem, e fomos alegre ouvindo músicas uruguaias de Los Olimareños e com eles cantando juntos. Beleza.

Belíssimo recanto do Uruguai, e em seguida avistamos a bela Montevidéo, uma cidade quase do tamanho da nossa Porto Alegre, que hoje conta com mais ou menos 1400 mil habitantes, quase a metade da população do país. 


O Uruguai é um país pouco povoado, sendo um pouco menor que o Rio Grande do Sul, porém aqui, no Rio Grande do Sul há quase 11,5 milhões de habitantes.



Um povo amável, educado e culto, e nisto não há comparação, o Uruguai dá uma goleada no nosso Brasil. Sendo o uruguaio bem parecido com o povo Rio grandense, porém extremamente diferente de outros povos do nosso país. Tanto física como e principalmente em sua cultura. 


Da janela do nosso apartamento no hotel, podíamos ver o Mar del Plata a três quarteirões, onde as suas margens estende-se uma linda Avenida beira Mar, chamada de Rambla.


 A noite depois de passearmos pelas cercanias do hotel, voltamos a este para tomarmos um café com torradas uruguaias, deliciosas. Pan. queso e jamón.


Na manhã seguinte, um novo passeio pelo centro da cidade. Ao fundo o Palácio da Justiça, e espero que venha comigo um pouco de seriedade e que se espraie por todo o nosso país, pois ficava rubro de vergonha ao assistir nas TVs uruguaias notícias sobre essa vergonha na Petrobras. Espero que nenhum seja poupado. O que me alegra e ver pela primeira vez no Brasil políticos e empresários safados indo para a cadeia.  Lamento que não tenha pena de morte no Brasil, talvez assim muitos safados criassem vergonha nas fuças.



O bom desta viagem é que encontramos muita gente boa, muita gente legal como esse casal de paulistas que tivemos a grata satisfação de encontrar em Montevidéo, na Praça Independência. Ele, Paulo Henrique Pedro e ela, a Mariana. Ficamos conversando por largo tempo com esse casal tão educado, fino, gentil, bonito e amável. 
Que belo exemplo aos brasileiros. 
Que bom se todos neste país, no nosso país fossem como esses jovens, como se diz aqui no Rio Grande do Sul, "una pareja macanuda". Oigalê, que taura e  que prenda de fina estampa e de educação buenacha, barbaridade.

 

Ir a Montevidéo e não passar pela antigo portão, o que sobrou da muralha que protegia a cidade, é como ira a Paris e não passa pelo Arco do Triunfo, pois esse portão é histórico e muitas coisa aconteceram a seus pés.

Neste passeio matinal tivemos a grata satisfação de conhecer essa menina que passeava com seu "bastón". Seu nome é Giselle. 
Sandrinha chegou a ela e disse em espanhol que as duas fariam uma bela parelha, já que as duas usam bengala.
A fina senhora respondeu alegre e entabularam uma conversação, obviamente em espanhol, já que Sandra fala e muito bem esse idioma, que aprendeu com seus avós, ele Uruguaio e ela Argentina, com quem morou até os 12 anos.
Quando Sandra disse a esta senhora que era brasileira, o rosto dessa amável senhorinha pareceu ter se iluminado e seu olhinhos brilharam de alegria.  Talvez nunca tivesse falado com um brasileiro.
Ai ela disse à Sandra que não era Uruguaia e sim francesa.
Nesse momento, tomando coragem com ela troquei algumas palavras em francês e ela se admirou com a minha pronúncia, dizendo que só se pronuncia bem o francês quem aprendeu a falar muito jovem.
Ao que respondi que sim, pois aos doze anos comecei minhas aulas de francês, e por quatro anos estudei esse belíssimo idioma.
Nos contou também que em 1946, logo após a Grande Guerra saiu da França com seus familiares e veio morar em Montevidéo.
Belíssima pessoa, que um dia voltaremos a encontrar passeando pelas rua do centro de Montevidéo.

8 comentários:

  1. Fiquei muito sensibilizada sobre o encontro com esta doçura de senhora francesa. O casal educado, também. Nas viagens, acontecem tantos instantes com pessoas que conhecemos e algumas nem falamos, mas mesmo no silêncio ocorrem as mais belas trocas. E toda esta beleza é também o que levamos de uma vida!

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    1. Olá Maria Glória.
      Ao encontrar com essa menina francesa meu coração quedou-se estreleiro e uma incontida vontade de com ela falar em francês foi instantânea e trocamos muitas amabilidades, busquei coisas que estavam esquecidas há muito tempo, pois aprendi o francês quando ainda era um adolescente. Linda senhorinha, educada e gentil. Quanto ao casal de brasileiros foi outro presente da viagem. Eles paulistas, educados, gentis, alegres e muito bonitos, com quem ficamos um bom tempo conversando sobre nossas viagens. É pena que a vida seja feita de encontros e desencontros, mas sempre vale a pena relembrar. Em Colônia do Sacramento encontramos uma menina de seus trinta anos e com ela ficamos um belo tempo conversando em espanhol. Ela com um acento tipicamente uruguaio. Depois de muito conversar perguntei-lhe de que cidade era, e ela me respondeu bem "nordestinamente": Yo soy de "Récife". Rimos muito. Brasileiros no Uruguai falando em "castelhano" só podia dar nisto. kkkkkk
      Grande abraço.

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    2. Kkkkkk e foi mais uma experiência interessante, com a nordestina de Récife.

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    3. Hilário! Até hoje quando lembramos, rimos muito. Muito frio por estas plagas, porém o coração continua quentinho. Um grande abraço.

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    4. Por qui também, está frio. Mas eu gosto, fico muito bem disposta. Agora o frio da tua região é coisa séria, não é de brincadeira.

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    5. Amiga Maria Glória:
      Ano passado passamos uma semana fria na Serra Gaúcha, na cidade de Nova Petrópolis, assistindo diariamente o 45º Festival Internacional de Folclore, publicado neste espaço em 20/23/27 e 29 de junho 17, vale a pena ver as fotos, foi muito frio, mas valeu a pena. Frio abaixo de zero. Este ano já enfrentamos temperaturas negativas, sendo que aqui em Canoas duas noites a temperatura despencou. Estou enroladito em um poncho de lã, mas os pés, mesmo com dois pares de meias grossas e chinelos forrados, estão congelados. Talvez se houver precipitação de neve pela Serra, Sandrinha está disposta há passar uns dias novamente na bela Nova Petrópolis, para mim e para ela mais linda do que Gramado.
      Bons frios, pois com bons frios apetece bons vinhos.

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    6. Hoje, moro em apartamento e eu gosto muito. Prático e mais seguro. Mas antes, morava em uma casa, em condomínio fechado, 34km de São Paulo.
      Lá era frio, as noites muito geladas e eu desejei morar assim, porque amo o frio. Eu gostava, muito verde e muito silêncio.
      Usávamos a lareira todos os dias de frio e aquecedor nos quartos. Por vezes, não dava conta.
      Foi muito bom, foram 9 anos e 6 meses de alegria. Mas hoje estou feliz no apartamento, menor e mais fácil para manter e nas noites frias, fecho as janelas e fica bem quentinho.
      Deixei meu comentários em cada postagem sugerida aqui, que apreciei muito, também gostei de saber sobre Nova Petrópolis.
      Os vinhos apetecem e unem.

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    7. Olá!
      Também morámos em apartamento. Morávamos numa casa enorme, com um pátio imenso, ao todo pátio e casa 360 metros. Quando os filhos começaram a sair de casa ficamos apenas nós dois em uma enorme casa. Mudamo-nos para este apartamento e assim podemos viajar sem preocupações e o serviço é bem menos.
      Assim que normalize esta crise, que para mim poderia durar até cair esse governo de alcaides, pretendemos viajar e passar uma semana em Nova Petrópolis. É lindinha e aconchegante e dali podemos ir a Gramado, Canela e outras cidades, pois ficam perto. Esperamos pegar outro festival de folclore, se não, o passeio vale a pena.
      Caríssima um grande abraço e muita saúde e paz.

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