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domingo, 7 de dezembro de 2014

A Grande Mentira


Transcrevo abaixo, partes de meu livro intitulado A Grande Mentira, que pretendo em breve colocá-lo no mercado, afinal de contas vão-se mais de dez anos pesquisando, escrevendo, comparando e sobretudo pensando com razão, livre das fantasia que acompanham a humanidade desde o seu alvorecer.

Principalmente nos últimos dois mil anos, onde a igreja forjou, alterou, falsificou, falsificou, falsificou, falsificou, falsificou, falsificou, falsificou, falsificou, deturpou e escondeu documentos.
Sem esquecer que até bem pouco tempo a ignorância era a tônica. Não possuía a humanidade conhecimento qualquer sobre astronomia, química, física, medicina e tudo mais.

Passamos pelo período Medieval, onde a igreja envolta em ignorância, crendices, misticismo, fantasias e superstições, apesar de ter sido um período rico em conhecimentos a igreja os amordaçava e proibia. Queimando documentos, livros e pessoas, e é nesse caos que vão surgir as sociedades ocidentais, aterrorizadas pela igreja católica, o que hoje está mudando de mãos.

E nessa mudança de mãos as coisas começam a ser puxadas novamente para as trevas dos que não dão um espirro sem citar deus ou o diabo.

     “É preciso que as pessoas tenham medo de um demônio inexistente, pois quando não mais tiverem esse medo verão com lucidez e razão que deus não passa de um mito”.

Tudo era atribuído a forças celestiais, pois o homem não conseguia sair do “bitolamento” que a igreja impunha, pois bastava um homem pensar diferentemente ou contestar qualquer coisa para ser torturado até a morte pelos religiosos.

Milhares de mulheres foram queimadas vivas nas fogueiras da Maldita Inquisição, muitas das quais por terem em casa um simples gato preto.

Estamos chegando a isto novamente.

Duvidas?


Gênesis 6.7:

E disse o Senhor: Destruirei de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até o animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de vos haver feito.
Faz-se necessário lembrar que deus tudo sabe, do princípio ao fim, pelos séculos e séculos, enfim pela eternidade. Não previu ele a maldade, pois se arrependeu?
Arrependeu-se de ter “criado” o beija-flor, a borboleta, o rouxinol, a vaca, tão útil, o uirapuru, enfim esse falso deus teria se arrependido de ter criado tantos belos e bons animais?

Gênesis 14.:

Faze para ti uma arca da madeira de Gofer: farás compartimentos na arca e betumarás por dentro e por fora com betume.
Não se faz necessário ser um gênio físico, matemático ou náutico, para saber que acomodar dezenas de milhões de casais de animais, de elefantes a minúsculos insetos, de grandes carnívoros a microscópicas bactérias, segundo a sua espécie precisaria de muito espaço, pois não era apenas um casal de cada espécie como dizem os papa hóstias e decoradores de versículos, dependendo do animal seriam sete casais.

Gênesis 7.2:

De todo animal limpo tomarás sete e sete, macho e sua fêmea, mas dos animais que não são limpos, dois macho e fêmea.

Alguém dirá, mas em gênesis 6.19, diz: “... dois de cada espécie...”. É o que convém, o que prova que a grande mentira tem varias faces e transforma esse livro, dito sagrado, no recordista de contradições, pois podemos nele encontrar mais de duas mil.

A bíblia trata de limpos, os animais que não têm o casco fendido, como o cavalo, o elefante e tantos outros, já os animais não limpos ou impuros são os que têm o casco fendido como a lerda, triste desajeitada e útil vaca, a desmiolada ovelha, assim como são todas as ovelhas, o imponente orix, o útil camelo e o dromedário, além de outros belos  e bons animais.

Gênesis 3.14:

Então o Senhor disse a serpente: Porquanto fizeste isto, maldita será mais que toda a besta, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e o pó comerás todos os dias.

Por que não condenaria? Porque as serpentes existem a milhões de anos antes do surgimento do homem e já se locomoviam arrastando-se, o que prova ser essa citação uma serpenteante mentira. Outrossim, nunca, cobra alguma come pó, só na cabeça dos menos esclarecidos que não sabem que as serpentes são animais que só se alimentam de outros animais vivos, por elas mesmas caçados, algumas até de ovos de pássaros e nem se quer alimentam-se de carniça, como faz uma porção de animais, como o próprio homem, que além de carniças, alimenta-se até de larvas de moscas, como podemos encontrar em muitas culturas.

E por aí se vai um festival de aberrações, mentiras, crendices e superstições, que mantém a humanidade presa, amedrontada e subjugada a conceitos que nada tem de verdadeiros, pois tudo são formulações do próprio homem.

Irá o presente livro para a Editora tão logo esteja pronto seu Prefácio, o qual está sendo escrito por nada menos que o Senhor Jesus.


Jesus Pfeil, escritor e cineasta canoense.



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