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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

El Paredón.

                                  Na Revolução Francesa o que se usou foi a guilhotina.

Aos poucos fui entendendo porque muita gente acaba indo para el Paredón, e fui entendendo que não estavam totalmente errados os “comunas” que usaram dessa violência contra milhares de pessoas.

Há sim uma constante e eterna dor nos corações dos pobres e miseráveis do mundo. A injustiça, a fome e todo o tipo de necessidade.


Padecem a vida toda em sofrimentos atrozes e ninguém liga.

É assim e assim tem que continuar.

Para muitos a escravidão deveria ainda existir.

Porém essa dor que vai se transformando em ódio, um ódio que um dia pode aflorar e se transformar, como diriam os antigos imperadores Chineses, numa salutar sangria.


O sofrimento, a fome, o infortúnio são sementes do ódio, um ódio mortal que dilacera corpos e mentes, pois a maioria dos famintos é faminta, não por destino, por um projeto de um deus maligno e inexistente, e sim por conta da ilusão que tem a humanidade de acumular e acumular riquezas, não se importando com os que passam a vida em sofrimento e fome.


Enquanto muitos padecem de fome e morrem em decorrência dessa e muitos países vivem na bancarrota, na total miséria, alguns poucos têm mais dinheiro guardado em bancos, em obras de arte, que superam em muito o PIB de dezenas de países juntos.

Segundo David Yallop, em seu livro In God’S Name, fala sobre uma possível conspiração para assassinar o Papa João Paulo I, por esse ter dito no início de seu pontificado, que durou apenas 33 dias, que os tesouros do Vaticano seriam vendidos e com isto a fome no mundo seria erradicada.

Há alguma dúvida?

Todos os que foram contrários aos interesses da Igreja (igrejas) tiveram um fim trágico como Galileu Galilei, Giordano Bruno e Albino Luciani, o Papa citado acima entre milhares de outros.


Passei a não me surpreender com a violência externada pelas vítimas do capitalismo quando no poder. Justiçaram milhões de pessoas, se é que eram pessoas.

E para provar o quanto os detentores do poder econômico são os principais responsáveis pela miséria no mundo vemos que a mulher mais ricas do planeta, ligada ao ramo da mineração, dona de uma fortuna calculada em mais de 40 bilhões de dólares advogar que o salário deveria ser de 2 dólares por dia.

Ela pode viver mil anos que sua fortuna não acabará, porém quer ver o povo faminto, desnutrido, passando todo o tipo de privações e morrendo como moscas.


Ela luta para que a Austrália permita que suas empresas possam contratar trabalhadores africanos para receberem, trabalhando de sol a sol, miseráveis dois dólares por dia. Ou seja, ESCRAVOS.

O que tu farias com miseráveis cinco reais por dia?

Nada.

Porém algum ensandecido dirá que dois dólares para quem não tem nada é muito. Entretanto o equivocado deveria saber que ela pode pagar bem mais que o salário mínimo da Austrália, que é o maior do mundo, 2.696,20 dólares australiano, quase 2.500 dólares americanos, mas ela quer ver os seus empregados passando fome para ela juntar mais e mais, pois as duas coisas lhes dão prazer. A miséria de muitos e a sua extrema riqueza .

Esses malditos não estão nem aí para a desgraça do povo, desde que eles tenham fortunas incalculáveis.


Depois quando o povo se revolta e passa a fazer uma limpeza, começando por essas pestes, como fizeram durante a Revolução Francesa, Russa e Cubana aparecerão os que ficarão contra o povo.

Vemos também que enquanto muitos morrem de inanição, Berlusconi vai pagar para sua ex-esposa, como pensão alimentícia apenas 100 mil euros por dia, ou seja mais de 300 mil reais por dias. Puxa vida, como come essa senhora.


E Se alguém por ódio mandar uma delas para el Paredón, não faltarão afetados para sair em defesa das "coitadinhas".

Por quê?











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