Na Revolução Francesa o que se usou foi a guilhotina.
Aos poucos fui entendendo porque muita gente acaba indo para el Paredón, e fui entendendo que não estavam totalmente errados os “comunas” que usaram dessa violência contra milhares de pessoas.
Há sim uma constante e
eterna dor nos corações dos pobres e miseráveis do mundo. A injustiça, a fome e
todo o tipo de necessidade.
Padecem a vida toda em sofrimentos atrozes e ninguém liga.
É assim e assim tem que continuar.
Para muitos a escravidão deveria ainda existir.
Porém essa dor que vai se
transformando em ódio, um ódio que um dia pode aflorar e se transformar, como
diriam os antigos imperadores Chineses, numa salutar sangria.
O sofrimento, a fome, o
infortúnio são sementes do ódio, um ódio mortal que dilacera corpos e mentes, pois
a maioria dos famintos é faminta, não por destino, por um projeto de um deus
maligno e inexistente, e sim por conta da ilusão que tem a humanidade de acumular
e acumular riquezas, não se importando com os que passam a vida em sofrimento e
fome.
Enquanto muitos padecem de
fome e morrem em decorrência dessa e muitos países vivem na bancarrota, na
total miséria, alguns poucos têm mais dinheiro guardado em bancos, em obras de
arte, que superam em muito o PIB de dezenas de países juntos.
Segundo David Yallop, em seu
livro In God’S Name, fala sobre uma possível conspiração para assassinar o Papa
João Paulo I, por esse ter dito no início de seu pontificado, que durou apenas
33 dias, que os tesouros do Vaticano seriam vendidos e com isto a fome no mundo
seria erradicada.
Há alguma dúvida?
Todos os que foram
contrários aos interesses da Igreja (igrejas) tiveram um fim trágico como
Galileu Galilei, Giordano Bruno e Albino Luciani, o Papa citado acima entre
milhares de outros.
Passei a não me surpreender
com a violência externada pelas vítimas do capitalismo quando no poder. Justiçaram
milhões de pessoas, se é que eram pessoas.
E para provar o quanto os
detentores do poder econômico são os principais responsáveis pela miséria no
mundo vemos que a mulher mais ricas do planeta, ligada ao ramo da mineração,
dona de uma fortuna calculada em mais de 40 bilhões de dólares advogar que o
salário deveria ser de 2 dólares por dia.
Ela pode viver mil anos que
sua fortuna não acabará, porém quer ver o povo faminto, desnutrido, passando
todo o tipo de privações e morrendo como moscas.
Ela luta para que a
Austrália permita que suas empresas possam contratar trabalhadores africanos
para receberem, trabalhando de sol a sol, miseráveis dois dólares por dia. Ou seja, ESCRAVOS.
O que tu farias com
miseráveis cinco reais por dia?
Nada.
Porém algum ensandecido dirá
que dois dólares para quem não tem nada é muito. Entretanto o equivocado deveria
saber que ela pode pagar bem mais que o salário mínimo da Austrália, que é o
maior do mundo, 2.696,20 dólares australiano, quase 2.500 dólares americanos,
mas ela quer ver os seus empregados passando fome para ela juntar mais e mais,
pois as duas coisas lhes dão prazer. A miséria de muitos e a sua extrema riqueza .
Esses malditos não estão nem
aí para a desgraça do povo, desde que eles tenham fortunas incalculáveis.
Depois quando o povo se
revolta e passa a fazer uma limpeza, começando por essas pestes, como fizeram durante a
Revolução Francesa, Russa e Cubana aparecerão os que ficarão contra o povo.
Vemos também que enquanto muitos morrem de inanição, Berlusconi vai pagar para sua ex-esposa, como pensão alimentícia apenas 100 mil euros por dia, ou seja mais de 300 mil reais por dias. Puxa vida, como come essa senhora.
E Se alguém por ódio mandar
uma delas para el Paredón, não faltarão afetados para sair em defesa das "coitadinhas".
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