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sábado, 13 de dezembro de 2014

Cupins


Oigalê bichinho danado.


Estava lendo o Blog da Janice, Casa de Madeira, quando me deparei com um post de 3 de maio de 2014, onde ela fala sobre esses bichinhos que me deixam louco. Aí tive a ideia de escrever e publicar esta matéria.

Obrigado Janice pela dica.

Tenho verdadeiro pânico, pois esses serzinhos já me consumiram livros, móveis e até molduras de quadros.

Mas aos poucos fui inventando um contra-ataque.

Declarei Guerra ao Exército gigantesco desses bichinhos.

O Desespero foi tão grande que vendi até uma casa por causa desses ETs, que estavam consumindo os caibros e tesouras do telhado, assim como os forros e aberturas.

Porém descobri que livros com cupim, assim como objetos de madeira pequenos é fácil acabar com essa praga.
É só colocar dentro de sacos plásticos, fechar bem e Pimba!

Jogo tudo dentro do freezer, deixando ali por três dias, e pronto. Tadinhos viram picolé, e morrem congelados.


Algumas peças de madeira uso óleo diesel, é fulminante. Consegui salvar uma estante maravilhosa e um rádio que papai comprou em 15 de março de 1951, que hoje está em cima da referida estante. Mas é como diz a Janice, tu tens que acabar com a rainha, se não o foco volta novamente.


Também consegui eliminá-los desta máquina de costura de 1935, que hoje serve como peça de adorno.

Porém, mesmo morando hoje em um apartamento, esses bichinhos da natureza insistem em entrar pelas janelas nesta época, pois agora eles ficam mais ativos devido ao verão e em revoada imensa inundam o centro de Canoas.

E para não andar feito louco atrás deles, nem tampouco usando inseticida, desenvolvi uma armadilha que uso apenas água e sabão líquido.


Para tal cortei o fundo de garrafas de água mineral de cinco litros, como se fossem uma tigela. Com arames fiz suportes e as penduro embaixo de lâmpadas. Cuidado não vá deixar a lâmpada encostar na água.

É uma loucura, chega a ficar uma nata de cupins mortos, afogados e ensaboados. Maravilha.


E assim vou vencendo esse Exército invasor sem poluir o meio ambiente.

Para quem tem pátio, pode fazer essas armadilhas e colocá-las em locais estratégicos longe da casa, pois os miseráveis gostam de luz, e ao encontra-la vão direto para a água.

Tadinhos.

Melhor eles mortos do que eu furioso.
                                                                                                         

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