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segunda-feira, 26 de março de 2012

Uma Fronteira Que Não Deveria Existir


             
Tu sabias que o Uruguai foi de 1821 a 1828 parte do território brasileiro, com o nome de Província Cisplatina,tanto no Periodo do Reino Unido como no do Brasil Império,
             
Porém sou pela livre determinação dos povos, se isso eles escolheram devemos respeitar, mas isto não muda o meu grande amor que tenho pelo Uruguai, para onde rumo seguidamente.
             
Uruguai querido, irmãozinho do coração, afinal minha família deve muito a esse país. Meu avô materno José Luiz Pereira de Castro é de lá, muitos primos são filhos do uruguaio Inocêncio Nuñes, de apelido Tranquilo (Trankilo), minha mulher é neta de Pio Aurélio de los Santos, nascido em Paysandu e minha sobrinha Lúcia Adriana, hoje morando no estado de São Paulo casou com um uruguaio de nome Pablo e tiveram dois filhos Lucas e Mariana, também uruguaios.
             
Amo demais o Uruguai e no ano passado quando minha mulher Sandra e eu fomos a esse país levamos meu sobrinho Adriano, com mais de quarenta anos que foi testemunha de uma cena inusitada, bela e emocionante.
             
Conversávamos com um policial uruguaio e eu disse no desenrolar da conversa que achava que não deveria ter uma fronteira dividindo o Brasil do Uruguai, pois no fundo formavam  um mesmo país de mesma gente, de mesma origem ibérica, principalmente a Fronteira Oeste e Campanha, para nossa surpresa dos olhos do referido policial lágrimas sinceras e doídas rolaram por sua face.
             
Foi um momento comovente e via estampado no rosto daquele homem um sentimento que deveria ser a tônica de todas as relações, o sentimento de fraternidade, entretanto a brutalidade humana incita os países a se armarem e se odiarem.
              
Ei! Uruguai! Nós te amamos e te considero minha segunda Pátria.

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