Dia Internacional da Mulher

           
Tudo já foi dito em prosa e verso.
           
Tudo já foi falado.
           
Tudo já foi escrito.
           
Beleza pura.
           
Entretanto a discriminação, a violência, o ódio e os assassinatos continuam.
           
Vivemos numa sociedade machista primitiva quanto aos conceitos quer sejam éticos, morais e principalmente religiosos.
           
Em todas as culturas vamos encontrar essas mesmas mazelas, quer em pequenas doses, quer em doses gigantescas, mas todas elas sufocam, amordaçam, agridem, discriminam, maltratam ou simplesmente ignoram as mulheres.
           
Mulheres sombras, disformes, sem rosto, sem voz, sem vontade própria, escravizadas por conceitos e preconceitos criados pelo macho dominante, estúpido e intolerante, que usa todos os tipos de artifícios para manter sob seus pés a mulher, sordidamente chamada de adjutora.
           
Serviçal.
           
Semovente.

           
Basta!

            
Basta, porque aprendi a amar as mulheres, pois sou neto, filho, sobrinho, tio, irmão, marido, sogro e pai de mulheres simplesmente fantásticas.
           
Fantásticas mulheres Luz.
           
Luz que não se apaga.
           
Luz que sempre iluminou o meu caminho e há de iluminar muito mais.
           
Luz que na escuridão do tempo serviu de farol indicando o rumo a ser seguido.
           
Luz que continuará a iluminar, pois sempre haverá alguém há ser iluminado por essas mulheres Luz.
           
E todas as mulheres são ou deveriam ser mulheres Luz e que não se deixem apagar, pois é muito triste viver na escuridão, e muito dolorido viver sem o brilho dessas luzes.
           
Infinitas luzes como estrelas cadentes que nos encantam.
          
Infinitas luzes.
           
Luzes infinitas.