Algumas das reações
alérgicas comuns são os espirros, erupções na pele, tosse e mesmo a asma,
devido a substâncias ambientais, poeira, polém, comum no início das floradas,
pelos e penas de animais, que a maioria de nós já ouviu falar ou teve o dissabor
de ser uma das milhões de vítima desta doença causada pela hipersensibilidade
do sistema imunológico.
Porém existe e não se pode
descartar como verdadeira a alergia
emocional, ou seja, a alergia psicológica.
Esta tem sido estudada há
anos e iniciou com o reconhecimento de que, se a nossa resistência física pode
ser sensível a alguns fatores ou elementos, então é bem provável que a nossa
imunidade emocional também possa sofrer como resultado de certos confrontos
interpessoais, causando sintomas psicológicos até dolorosos.
As alergias emocionais recebem esse nome por serem provocadas por
fatores psicológicos nos quais o sistema imunológico reage como forma de
proteger o nosso corpo.
O não querer pode redundar numa
alergia profunda ou mesmo até uma doença mais grave.
O meu primeiro contato com
esse mal psicológico, tanto como uma simples alergia como qualquer outro tipo
de doença, e nisso a medicina é pródiga em seus estudos e afirmações, começou quando
em novembro de 1956, eu ainda era um menino de 10 anos, ouvi minha saudosa mãe
convidar minha também saudosa e amada Tia Maria, a quem ofereci juntamente a
este, um blogue com o Título “Quem Não Tem Uma Tia Maria”, para o seu
aniversário que ocorreria somente em 7 de fevereiro, ou seja, daquela data há
três meses.
Ao receber o convite feito
por mamãe, imediatamente Tia Maria disse que não poderiam contar com presença dela
naquela data, pois em 7 de fevereiro ela estaria com uma forte dor de cabeça.
Todos que ali estavam inclusive
eu que era uma criança ficaram rindo, pois como ela saberia que no vindouro 7
de fevereiro de 1957 ela estaria com dor de cabeça.
Ao chegar a 6 de fevereiro
minha amada tia começou a passar mal, com fortes enjoos e ao chegar no outro
dia, segundo minha própria Avó Idelvira relataria, assim como nosso Tio
Florício, casado com Tia Maria, ela começou a passar mal com forte enxaqueca e
vômitos, o que a fez ficar resguardada ao leito, abaixo de medicamentos, pois
as dores eram, segundo ela, insuportáveis. Sim, pois a dor é subjetiva, uma
coisa que outrem não pode medir.
Entre as dez doenças
psicológicas que mais afetam a humanidade estão o Transtorno
Obsessivo-Compulsivo, Transtorno Bipolar, Transtorno de Ansiedade Social,
Depressão Clínica, Anorexia, Esquizofrenia, Transtorno Dismórfico Corporal,
Transtorno da Personalidade- Borderline, Estresse pós-traumático. Depressão
Pós-parto.
As emoções e sentimentos
atingem diretamente a parte física do ser. O medo, a ansiedade, a mágoa podem
desencadear sintomas em todo o organismo, como tonturas, falta de ar, dores,
tanto as comuns dores de cabeça como dores nas juntas nas costas e que acabam
afetando muitas funções biológicas, como queda ou elevação da pressão arterial,
batimentos cardíacos, tensões e sudorese.
São distúrbios de origem
psíquica que levam o indivíduo a um mal-estar físico, sem nenhuma causa
orgânica.
Portanto um bom terapeuta
nesses momentos vale mais que mil injeções e a medicina continua investigando
esse processo através da Psicossomática, área da Psicologia que estuda a
influência dos processos psicológicos na parte biológica/física.
Os profissionais ligados a
medicina procuram entender como os sentimentos afetam o organismo, e muitas
vezes de forma danosa.
A ansiedade por não querer
que algo ou alguma coisa venha a acontecer leva a graves e grandes problemas
que para um leigo trata-se exclusivamente da parte física desconhecendo que por
trás está o psicológico urdindo contra o próprio organismo.
Quando o problema se reveste
de uma anomalia muito séria alguns pacientes na ânsia de que algo aconteça ou
deixe de acontecer se automutilam ou ingerem produtos que possa causar-lhe
algum desconforto físico como a intenção de alívio de dores emocionais e em
grande parte dos casos está associada ao Transtorno de Personalidade.
Muitos são os pacientes que
ingerem produtos químicos ou medicamentos que possam levar-lhe a determinadas
situações como a queda de pressão, irritabilidade da pele, taquicardia, falta
de ar e outros sintomas que são para esses bem-vindos para mascarar suas
ansiedades, medos e frustrações ou chamar a atenção.
Obviamente sabem bem dos
sintomas e o fazem deliberadamente e com certa precaução, ou seja, são
psicologicamente doentes, mas não são burros o bastante para chegar a
autodestruição.
Os que convivem com esses,
muitas vezes não tem a mínima ideia do que se passa, pois esses além de tudo
são manipuladores e sabem bem o caminho que estão trilhando.
Recomenda-se a busca de
ajuda especializada, imediatamente.
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