Quem Planta o Vento.
Nada marcou mais minha vida
no início deste Século quando a 11 de setembro de seu primeiro ano, ao chegar à
Escola Lourdes Fontoura em Sapucaia do Sul e um aluno de oitava série correu em
minha direção e em visível preocupação disse que os Estados Unidos estavam
sendo bombardeados.
Por um instante não entendi
o que o menino queria dizer, corri então à secretaria da Escola onde peguei um
aparelho de televisão e imediatamente levei-o a sala dos professorem onde
vários colegas estavam conversando sem saber do que acontecia no mundo.
Sem nada dizer, liguei o
aparelho e todos horrorizados começaram a ver as imagens dramáticas daquele
terrível e covarde atentado.
Meia dúzia de alunos,
crianças ainda aproximaram-se da porta e tentavam ouvir aquilo que os
professores assistiam então os convidei para entrarem na sala e um a um em
silencio foram se posicionando e também perplexos assistiam aquelas cenas
dramáticas.
À tarde, em todas as salas o
assunto foi o terrível atentado, essa tragédia que agrediu não somente o povo
americano, mas agrediu toda a humanidade.
E o que mais chocou foi que
tal atentado partiu de quem prega as palavras ditas sagradas.
Americanos rindo e torturando presos em Guantánamo.
Por outro lado, não querendo
defender essa brutalidade, mas devemos ver que, apesar de muitos deslumbrados
viverem babando aos pés dos americanos, a maior parte da humanidade os odeia,
pois são eles que plantam as sementes malignas do vento que destrói
democracias, que aniquila com sonhos, que depões governos, que invadem, matam,
torturam em todas as partes do mundo, e querem a ferro e fogo impor seu modelo
de vida, sufocando todas as tentativas de mudança.
Uma das três verdades absolutas
que vigoravam na Europa durante a Idade Média é que o Feudalismo seria eterno.
Hoje são os americanos e os deslumbrados que dizem a mesma coisa, só que em vez
do Feudalismo eles apontam o Capitalismo.
Nada é eterno, nem mesmo o
nosso Universo que um dia chegará ao seu fim.
São eles, os americanos que
sonham com a Terra sob um só governo, onde eles poderão dilapidar os outros
países em seu benefício, como já fazem em muitos lugares.
Sim, nós podemos manter o embargo.
Mantém Cuba no mais brutal
isolamento econômico do mundo e aí aparecem os inocentes úteis para hostilizar
o povo cubano, muitos dos quais falam do simples e pacato povo cubano com
ódio. Ódio que foi estrategicamente plantado pela propaganda anticomunista,
doentia e brutal.
E em orgasmos mentais ou
diarreias cerebrais, fazem coro com os reacionários para chutar o cachorro
morto, como se Cuba fosse algum perigo para qualquer país.
Que perigo pode representar esse povo?
Se hoje o povo cubano passa
por terríveis privações não é porque o regime de Fidel Castro ou Raul Castro
seja ruim, e sim porque nada entra e nada sai da Ilha, bloqueada pelos EUA há mais
de quarenta anos, pois esses malditos americanos querem ver Cuba morrer mesmo
de fome para depois com suas mãos escorrendo sangue apontar e dizer que o
regime cubano é que não prestava e transformar novamente Cuba em um bordel americano como era até a tomado do poder pelas forças revolucionárias de la Sierra Maestra.
E os insanos, alienados e inocentes
mais uma vez acreditarão e farão coro com os Yankes.
Pois além de reacionários
são burros ao ponto de, com seus dedos sujos apontarem contra a pobre e sofrida
Cuba, dizendo verdadeiras atrocidades sobre o povo que um dia sonhou ser
verdadeiramente independente dos EUA.
Hiena e abutres unidos contra Cuba.
Mas esses alienados que
tanto criticam Cuba são os mesmos que defenderam e continuam defendendo a
Ditadura Militar ou as Ditaduras Militares Latino-americanas.
Por que eles, os americanos
não fazem isto com a China?
Porque com a China o furo da
bala é mais embaixo, e nenhum louco tentará impor ao Império do Centro qualquer
tipo de bloqueio, afinal de contas a China é a segunda maior potência econômica
e militar do planeta e em muito breve estará dando as cartas nesse jogo de
truco que é a vida humana, vida humana tão nociva ao planeta.
Metam-se com o Grande Dragão
do Oriente.
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