Estas cinco fotos tirei há cinquenta
anos e retratam a Pelotas pacata da época, uma época de encantos, de sonhos e
de esperanças, esperanças que começavam para muitos a serem borradas pela
quartelada daquele fatídico ano, mas que mesmo assim não tirava de mim a
esperança de um Brasil melhor.
Custou, mas aconteceu.
1 - Como não podia deixar de
fazer, fotografei o Grande Hotel, ponto de referência em volta da Praça Coronel
Pedro Osório.
2 – “A Principal”, na
esquina da Floriano Peixoto com a Praça Coronel Pedro Osório. Ao fundo o belo
Prédio que abrigava o Banco do Brasil, VERGONHOSAMENTE hoje se encontra
abandonado, deteriorando-se, onde a parte superior de sua cúpula sumiu, devido
ao pouco caso do poder público e da iniciativa privada.
Nota-se que quase todas as
pessoas eram magras, ninguém, ou raríssimas eram as pessoas acima do peso.
3 – Lindas meninas
retornando do colégio pela 15. Seguidamente passava pela menina de blusa branca,
ela me encantava. Neste dia pude então fotografá-la. Com respeito àquele tempo de
devaneios e encantos dedico a essa, hoje senhora esta imagem que fiz com uma
moderníssima Rolleiflex. Depois desta foto seguidamente via as duas juntas indo
ou vindo do Colégio, provavelmente o Assis Brasil.
4 – Praça Coronel Pedro Osório. Pessoas
sentadas, outras passeando. Ruas sem movimento, quase desertas. Não havia essa
profusão de automóveis que tornou Pelotas uma das cidades com maior número de
carros por pessoas.
Um automóvel antigo importado, provavelmente
dos anos 40 e uma Kombi, de fabricação nacional.
5 – Praça Coronel Pedro
Osório. O Redondo e uma Nereida. Ao fundo, encoberto pelas árvores, não tão
altas quanto hoje, está o histórico Teatro 7 de Abril.
Ótimas fotos, ótima postagem!
ResponderExcluirParabéns, ótimas e foto e postagem!!
ResponderExcluirOlá caríssimo Fábio.
ResponderExcluirEstou as voltas a procura de um arquivo de outras fotos, assim que as tiver encontrado postarei todas.
Fico lisonjeado e agradecido com tuas publicações. Excelente arquivo histórico que nos remete a um tempo, que pelo menos, parte dele eu vivi.
Um grande e fraterno abraço.