Certa vez assistindo uma
entrevista na televisão, cujo entrevistado era o primeiro e único play boy
brasileiro Jorge Guinle (1916-2004),
mais conhecido como Jorginho Guinle, ouvi dele a seguinte frase, a qual sito em
meu livro “A Grande Mentira”:
“Há dois mil anos a igreja nos aporrinha”.
Isto me fez pensar muito
sobre o papel da igreja na vida das pessoas e compreendi o quão nefasta é a
ingerência das igrejas na vida de um cidadão.
Obviamente não fiz como a
maioria absoluta que em tudo acredita e fui em busca de mais e mais informações
sobre o assunto.
Incrivelmente fui deparando
com muitos absurdos. Absurdos levados pela falta de conhecimento das pessoas. Pela necessidade patológica de ter em que se agarrar, mesmo que isso seja pura e patética ilusão.
Essas simplesmente não
querem ouvir nem ver o outro lado.
Simplesmente enterram a cabeça, pois para
elas tudo está explicado através das diferentes religiões. Lembrando que todas
elas se dizem as verdadeiras, se dizem o caminho.
Entretanto as pessoas mais
atiladas não ficam "no ora vejas" e vão atrás de informações.
Muitos e muitos livros li
sobre esses assunto tão envolvente. Envolvente pois nada se prova, porém existe uma
ânsia muito grande em querer provar o improvável, construindo templos
suntuosos, enchendo a paciência com cultos obscurantistas na televisão, o que
confirma a frase de Jorginho “a igreja a dois mil anos nos aporrinha”, o que é
verdadeiro, pois tratam a todos como dementes, tararacas e obtusos. Haja visto a
cegueira que certos “religiosos” vivem. Verdadeiros robôs, entorpecidos,
iludidos, demenciados, que não dão um espirro sem pedir permissão ao ladino guia espiritual.
E se dizem inteligentes,
porém não são capazes de pensar por si, não são capazes de decidir por si. Nada
fazem sem a permissão do seu guru.
Porém aos que tem uma mente
aberta, inteligente e cheia de vontades eu poderia indicar uma ou duas centenas
de livros, porém hoje vou indicar apenas um. E sei que pessoas ávidas em
conhecimento e livres de ranços religiosos ao lerem esse livro muito de suas
dúvidas balançarão, pois é uma leitura fácil e simples de ser entendida.
Chama-se “Razão X Religião,
A história da matéria e do espírito”, do Doutor Omar Ferri.
Saia da mesmice e enfrente
um novo desafio, o de deixar o ranço de lado e veja as coisas por outro viés.
Vais encontrar na contracapa
deste livro o seguinte pensamento de Eduardo Bastos de Albuquerque, Doutor e
Livre Docente em História e Professor de História das Religiões da Universidade
Estadual Paulista - UNESP.
O que a religião interpreta
como Deus, seus críticos interpretam como ilusão. O que a religião interpreta
como escritura sagrada, os críticos interpretam como invenção humana. O que a
religião interpreta como tradições divinamente ordenadas, os críticos
interpretam como sistemas de repressão e dominação. O que a religião interpreta
como liberdade, os críticos interpretam como falsa segurança.
Uma boa leitura e veja que
nem tudo que reluz é ouro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário