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sábado, 25 de janeiro de 2014

Mesmices







Certa vez assistindo uma entrevista na televisão, cujo entrevistado era o primeiro e único play boy brasileiro  Jorge Guinle (1916-2004), mais conhecido como Jorginho Guinle, ouvi dele a seguinte frase, a qual sito em meu livro “A Grande Mentira”:

     “Há dois mil anos a igreja nos aporrinha”.


Isto me fez pensar muito sobre o papel da igreja na vida das pessoas e compreendi o quão nefasta é a ingerência das igrejas na vida de um cidadão.


Obviamente não fiz como a maioria absoluta que em tudo acredita e fui em busca de mais e mais informações sobre o assunto.


Incrivelmente fui deparando com muitos absurdos. Absurdos levados pela falta de conhecimento das pessoas. Pela necessidade patológica de ter em que se agarrar, mesmo que isso seja pura e patética ilusão.


Essas simplesmente não querem ouvir nem ver o outro lado.



Simplesmente enterram a cabeça, pois para elas tudo está explicado através das diferentes religiões. Lembrando que todas elas se dizem as verdadeiras, se dizem o caminho.


Entretanto as pessoas mais atiladas não ficam "no ora vejas" e vão atrás de informações.

Muitos e muitos livros li sobre esses assunto tão envolvente. Envolvente pois nada se prova, porém existe uma ânsia muito grande em querer provar o improvável, construindo templos suntuosos, enchendo a paciência com cultos obscurantistas na televisão, o que confirma a frase de Jorginho “a igreja a dois mil anos nos aporrinha”, o que é verdadeiro, pois tratam a todos como dementes, tararacas e obtusos. Haja visto a cegueira que certos “religiosos” vivem. Verdadeiros robôs, entorpecidos, iludidos, demenciados, que não dão um espirro sem pedir permissão ao ladino guia espiritual.



E se dizem inteligentes, porém não são capazes de pensar por si, não são capazes de decidir por si. Nada fazem sem a permissão do seu guru.


Porém aos que tem uma mente aberta, inteligente e cheia de vontades eu poderia indicar uma ou duas centenas de livros, porém hoje vou indicar apenas um. E sei que pessoas ávidas em conhecimento e livres de ranços religiosos ao lerem esse livro muito de suas dúvidas balançarão, pois é uma leitura fácil e simples de ser entendida.



Chama-se “Razão X Religião, A história da matéria e do espírito”, do Doutor Omar Ferri.



Saia da mesmice e enfrente um novo desafio, o de deixar o ranço de lado e veja as coisas por outro viés.


Vais encontrar na contracapa deste livro o seguinte pensamento de Eduardo Bastos de Albuquerque, Doutor e Livre Docente em História e Professor de História das Religiões da Universidade Estadual Paulista - UNESP.

O que a religião interpreta como Deus, seus críticos interpretam como ilusão. O que a religião interpreta como escritura sagrada, os críticos interpretam como invenção humana. O que a religião interpreta como tradições divinamente ordenadas, os críticos interpretam como sistemas de repressão e dominação. O que a religião interpreta como liberdade, os críticos interpretam como falsa segurança.

Uma boa leitura e veja que nem tudo que reluz é ouro.


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