Monarquia no Brasil.

Há aqueles que sonham com carruagens, cavalos brancos, príncipes e princesas e milhões de palhaços, tampinhas e tararacas curvando-se diante de um dito sangue azul.

“Que lindo”.

Porém esse movimento não terminou com o plebiscito de 1993 e muitos continuam por aí pregando a volta da monarquia ao Brasil.

Há junto a esses os simplórios, “obaobistas” e outros do gênero, que em não tendo o que fazer saem as ruas com faixas e cartazes pedido o retorno do sistema monárquico.

Ora, pois, sonhar é de livre acesso tanto aos intelectuais, cientistas, pessoas cultas, também e principalmente aos analfabetos políticos, insanos e hilários patológicos.

Dizem esses, não sei se sonhadores ou simplórios, que para o Brasil acabar com a corrupção deveríamos voltar às formalidades de uma monarquia, onde um “reizinho” é que daria as cartas.

Porém duvido que esse bando de equivocados tenha tomado conhecimento dos atos corruptos da princesa de Espanha e seu marido. Ambos estão para serem processado por lavagem de muito dinheiro e enriquecimento ilícito.

Há inclusive entre os espanhóis um percentual que passa dos 50% que querem ver a monarquia pelas costas e pregam a República.

Ou acham esses equivocados que por ser sangue real não são humanos. A corrupção é própria desse animal político, que é o macaco pelado.

Outrossim, quem acredita que esse ou aquele tenha sangue nobre?

Quem são esses, onde nasceram, conhecem e vivem no Brasil, ou são iguais a maioria que quer distância do povo.

Povo! Que  fique bem longe.

Houve um que não tinha “sangue nobre” e disse que preferia o cheiro dos cavalos ao do povo.

Ah! Já esqueceram. É esse o povo que quer a volta da monarquia, que se esquece das coisas ou não sabe nada sobre as monarquias ou sobre os autoritários.

Sangue azul é mais uma das falcatruas inventadas pelo bicho homem para tirar proveito, pois todos são iguais, porém os vivaldinos inventam as coisas e um bando de otários acredita. E assim que há milhares de anos algum espertalhão inventou que era superior ao outros e se auto intitulou nobre, E o pior é que os outros aceitaram e passaram a acreditar.

É assim que funciona, pois as pessoas tem uma necessidade doentia de acreditar no irreal, de viver o irreal, de sonhar com o irreal.

Quanto à corrupção, essa não vai ser extinta por sistemas de governos ou leis, essa só acabará quando o eleitor tomar vergonha na cara, uma coisa que está em falta no mercado, e deixar de votar em Malufs, Calheiros, Arrudas, Jefersons, Dirceus e outros que enxovalham a política do meu Brasil REPÚBLICA.

O resto vamos assistir de camarote, pois o grande circo está sempre montado, o que muda são os palhaços que saem pregando as mais estapafúrdias soluções para um problema de cunho cultural.

Me tapo de nojo.