Por longos 66 anos o mundo
religioso estudou, publicou centenas de livros e trabalhos de renomados homens
ligados as religiões sobre as fotografias feitas pelas primas inglesas Elsie Wright e Frances Griffith que mostravam
as aparições de criaturas do mundo espiritual.
Rodaram tais fotos pelo
mundo, palestras eram feitas por homens sérios, honestos, intelectualizados e acorriam
aos salões milhares de pessoas para assistirem a apresentação desse
verdadeiro milagre fotografado, e muitas quase em estado de transe e graça viam aquelas
fotos maravilhadas, extasiadas e cegamente presas a mais um embuste como todos
o que andam por aí, transformando as pessoas em seres irracionais.
Durante quase todo o Século
XX, ninguém teve coragem de desmitificar tais e “verdadeiras” fotos.
Nem mesmo Sir Arthur Conan
Doyle, criador do célebre detetive Sherlock Holmes e notável figura do
espiritualismo da época, contestou tais e sólidas provas.
Muitos atribuíram o grande sucesso das fotos à credibilidade apaixonada que
Doyle lhes emprestou, falando sobre como elas provavam que existia um outro
mundo, um mundo espiritual.
Os ateus foram de certa
forma achincalhados e calados diante de fotos reais, verídicas, autênticas.
Entretanto, já velhas, as
primas inglesas resolveram em 1983, depois desses longos 66 anos falar sobre
tais fotos e dizer ao mundo pasmo que tudo não passava de uma brincadeira
engendrada por elas.
Usando desenhos recortados de um livro e presos por alfinetes eram fotografados tendo uma das meninas
ao lado com as supostas aparições.
Mesmo assim muitos vivem
obcecados por essas histórias inverídicas que servem para manter as pessoas
presas as crendices. E não adianta falar, mostrar e provar, as pessoas continuam cegas como verdadeiras ovelhas atrás de seus ladinos gurus.
Tendo em vista esses fatos e
outros ao longo de minha vida apresentados resolvi então testar no seio
familiar o que sucederia se alguma coisa semelhante acontecesse.
Diante da extrema parecença
que tenho com meu falecido pai, resolvi em certo tempo deixar a barba crescer
como ele usava nos seus últimos 20 anos de vida, e como meus familiares não me
viam há algum tempo a “aparição” fotografada caiu como uma bomba.
Quando minha barba estava
bem crescida coloquei um chapéu conforme ele usava, uma camisa solta por fora
das calças ao estilo que ele gostava de estar em casa e contando com minha
mulher Sandra, minha nora Liane e meu filho Franco como fotografo o teatro foi
montado.
Liane, Sandra e a aparição, euzinho, em carne e osso.
Ao verem a foto muitos
foram os familiares que tiveram um verdadeiro choque, pessoas muito bem
estruturadas e cultas foram simplesmente tomadas de um estado de emoção inimaginável,
lágrimas foram derramadas, corações bateram acelerados e obviamente todos
acreditaram que o velho pai e avô Floribal Farias Teixeira havia realmente surgido em
minha casa.
É assim que funciona. As
pessoas tem uma necessidade patológica em acreditar no irreal, e quanto mais
rebuscada for a história mais as pessoas acreditarão cegamente.
Haja visto o crescente
número de igrejas que se estabelecem e usam dessa patologia para dominar as
mentes e quanto mais teatral for mais o povão fica cego.
Que tenhamos neste ano que
agora inicia mais lucidez e razão para ver os fatos.
Não se deixem enganar por
falsos pregadores e falsos messias.
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