Na
mão tenho cinco dedos
Todos
eles diferentes.
Não
serão diferentes dos dedos
Os
que apenas são parentes.
Família
é complicado.
Cada
um puxa para seu lado
E
na vida quem leva a pior
É
quem fica sempre calado.
Machucar
todos podem.
O
que não se pode é contestar.
Quem
contesta é quem não presta.
É
que os outros vão falar.
Os
amigos que escolhemos
São
incapazes de nos machucar.
Mas
de quem tu não esperas.
É
de onde o açoite vai te pegar.
Escolhemos
nossos amigos
Mas
parente é destino.
Os
parentes te machucam.
Os
amigos estão sempre contigo.
Mas
a vida é sempre assim
E
não se pode modificar.
Muitos
vão falar mal de mim
Se
um parente eu contrariar.
Dou
de ombro para os maldosos.
Pois
já muito padeci.
Foi
levando bordoadas.
Que
com a vida aprendi.
Se
não gostarem de mim.
Não
vou baixar o lombo.
Paciência,
eu sou assim.
Da
vida já levei muito tombo.
Sigo
em frente altaneiro.
Não
bebo água em orelha.
Sou
meio taita estreleiro.
E
me desgarro feito ovelha.
A
dura vida me ensinou
Não
confiar nem nos dentes.
Pois
o quera que já se machucou.
Não
dá as costas nem pra parente.
É
doída essa posição.
E
não se pode confiar.
Mas
sempre darei a mão.
A
quem a mim procurar.
A
vida se vai no atropelo.
Eu
não posso ignorar.
Seja
amigo ou irmão.
Um
dia de mim vai precisar.
Dizer
que é ingratidão.
Andar
solito e desgarrado.
Diz
o ditado de galpão.
Antes
só do que mal acompanhado.
Mboi Tatá não me assusta.
Tenho
essa convicção.
Tenho
certeza pura e justa.
E
não me arrolho para essa aparição.
Mas
o mesmo não posso dizer.
De
muitos que são de mesma vertente.
Pois
com o tempo fui aprender.
A
não confiar nem nos dentes.
E
meus dedos diferentes.
Cada
um com sua serventia.
São
tão desiguais como parentes.
Da
prima, ao sobrinho e a tia.
Afinal
o destino não escolhemos.
Ele
até pode atrapalhar.
Porém
um dia entendemos.
Que
os bons amigos vão ficar.
Paciência!
É assim.
Não
vou a todos agradar.
Mas
se gostares como eu sou.
Posso
até te desculpar.
Sou
índio meio bacudo.
Mas
não sou ignorante.
Ando
pela vida meio sisudo.
E
acham que sou arrogante.
Pra
encerrar essa composição.
Sem
farranchos vou falar.
Se
não gostares de mim como irmão.
Paciência.
Tenho amigos que vão gostar.
E
o dia que desta vida me ausentar.
Espero
que por mim não chores.
Pois
quem em vida não soube se dedicar
Por
favor, na morte não me amoles.
Profundo..... te amo pai sei que isto não é pra mim mas como somos muito parecidos digo:
ResponderExcluirA vezes sei que erro, que as vezes não faço exatamente o que os outros querem, mas VIVO MINHA VIDINHA e sigo teu conselho que me deste a mais de vinte anos "Filha só nos arrependemos daquilo que não fizemos", então não me importo com o que os outros pensam ou falam....sigo em frente pois não bebo água em orelhas.
Vamos continuar nossas vidas juntos, pois só nós 5 sabemos o que vivemos juntos, o que lutamos pra chegar onde estamos e continuamos a lutar, o que nós faz ser feliz é saber que independente de maridos, esposas, colegas etc é nós 5 (Pedro, Sandra, Franco,Monica e Fábio) que somos a felicidade, o amor e a união o resto agrega mas lutamos é pelos 5. (sabes que brigo, te contrario mas fazer o que a fruta não cai longe do pé kkkkkk). Bj
Há 5 anos levei uma sarrafada de um agregado, bastou responder a altura para que o dito cortasse relações. É assim minha amada filha todos se sentem no direito de pisar em cima, mas tu não podes revidar, pois se isto fizeres podes preparar o lombo que virão com tudo e tu passarás a ser a errada. Paciência. É como diz o velho ditado que aprendi na caserna "Quem bate esquece, quem apanha jamais esquecerá".
ResponderExcluirBeijos.
Te amo, e vamos levando nossa vidinha em frente sem esquecer o poeta argentino que disse "Yo soy de abajo si, asi es mi modo. Yo soy de abajo si, asi es mi modo. Una cosa es ser barro outra es ser lodo. Una cosa es ser barro outra es ser lodo. Yo soy de abajo si, no me avergüenzo.