Quando o milho bate no fundo
da panela quente salta feito doido, ou como se diz na gíria verdadeira pula
feito pipoca.
E assim foi.
Quando por desconhecimento
ou ressentimento uma pessoa vê-se acuada, dessa forma age. Ou seja muitos,
vamos dizer, por desconhecimento pularam feito pipoca.
Então vamos refrescar mais
um pouco.
Para um bom entendedor.
Se o Creio, já foi o
suficiente para muitos passarem do estado atônito ao agressivo imaginemos, pois
o que dizia o Pai Nosso.
Não vou aqui discorrer sobre
esta que é a oração cristã mais orada ao redor do mundo, para isto o leitor
pode recorrer a própria Internet onde encontrará trabalhos extensos, lindos e
maravilhosos para quem procura algo que os levem a uma reflexão religiosa.
Assim se orava. Mas, mudou.
O que me proponho é mostrar
ao leitor que as coisas vão mudando conforme as necessidades, pois a própria
religião acomoda-se conforme a visão da época, sendo obviamente ideológica.
Não poderíamos falar em
República Democrática e Parlamentarista de deus, pois na época em que se edificou
essa religião ocidentalizada o que se conhecia eram os reinos, por isso ainda
hoje falam tanto em reino de deus, pois dizer outra coisa seria como perguntar para Cristovão Colombo onde ficava em sua Nau a sala dos computadores.
E por ser uma coisa contrária
aos interesses bancários e comerciais, sendo as igreja as maiores lojas
comerciais ou bancos do mundo, onde arrecadam-se fortunas da noite para o dia,
o Pai Nosso mostrava-se contrário a “certos” interesses. Interesses de ganho
quando dizia:
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
Perdoai nossas dívidas
Assim como nos perdoamos
A nossos devedores...
Isto não soava bem para os
que, de uma maneira ou outra precisavam do vil metal, comerciantes, banqueiros,
igrejeiros, padres e outros.
Cadê o meu?
Então mais uma vez a Santa
resolveu mudar e assim como fez com o Creio fez também com o Pai Nosso que
passou a ter a seguinte e nova redação:
O pão nosso de cada
dia nos dai hoje,
perdoai nossa ofensas
assim como nós
perdoamos
a quem nos tem
ofendido...
Paga e não bufa.
Ou seja, não tem que perdoar dívida de
ninguém, principalmente se essa dívida for em dinheiro, pila, mango, bufunfa,
grana, capim, banana, prata, vintém, ouro, cacau, arame, cascalho, merréca,
paus, verdinhas, trocados, cobre, erva, gaita, baba, bolo, cabral, jaburu,
micha, prego, quina, tutu, etc.
Vem logo com esse dinheirinho, ô Mané.
Tchau!
E até a próxima.
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