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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Pampa, Missões, Planalto e Serra




Com este, inicio uma série de textos sobre a viagem que fiz com meu neto Bruno e minha inseparável companheira de mais de 40 anos Sandra pelo Pampa, Missões, Planalto e Serra. Uma viagem de mais de 2 mil quilômetros onde vimos uma nova cara do Rio Grande do Sul, onde não falta entusiasmo, trabalho, força e disposição. Onde o povo em vez de ficar fazendo manifestações baderneiras e depredatórias trabalha e produz com tenacidade. Transforma a paisagem e enche os silos e os bolsos. Onde podemos ver ao mesmo tempo, e em mesma propriedade homens plantando, colhendo e estocando a produção. Campos arados, verdejantes, amarelos e prontos para serem colhidos, áreas ceifadas e muito gado, além da beleza ímpar das terras planas e sem fim do Pampa, Missões e do Planalto assim como das terrar dobradas e curvas sinuosas da Serra.

Rumando para Fronteira.


Mas que tal?

"Tche lôco", quinta-feira dia 26 de setembro, juntamente com meu neto Bruno e minha inseparável Sandra, rumamos de ponto fixe para a Fronteira Oeste. E lá se “fumo” estreleiros em direção a cidade morena a margem esquerda del rio Uruguay, a belíssima e encantadora Uruguaiana.


Mas que barbaridade! 

É sempre uma festa ir para a terra de Sandra, morocha como a cidade, neta pelo lado do pai de um uruguaio de Paysandu e de uma argentina de Concórdia, sendo seus avós maternos do biótipo uruguaianense, que se confunde com argentinos e uruguaios.


Porém como sempre tivemos que entrar na amada Rosário do Sul, terra de meu avô paterno, professor Lourival da Rosa Teixeira, o que sempre faço quando por ali passo. Passo do Rosário como era conhecida.


Afinal de contas minha história deve muito a essa cidade.

E cada vez que me vou para aquelas plagas sinto uma brutal diferença, as coisas por ali, apesar de a cidade pouca mudança mostrar, e ser até mui pacata, mais tranquila que água de poço, no campo se vê uma atividade incrivelmente agitada e febril. São plantações de arroz que se perdem de vista no horizonte, além das extensas áreas de ganaderias.



E por todos os lados o que se vê são silos para estocar a grande produção rizícola e extensas áreas de reflorestamento.



Mas tche bagual, o que se vê são campos verdes e amarelos de tanto arroz. Nem que passasse a vida inteira comento somente arroz iria acabar com aquela produção.

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