Finalmente chegamos à
Uruguaiana, a bela cidade as margens do Uruguai, hoje não mais fazendo as três
fronteiras, porém um marco junto a fronteira com a Argentina.
Deixou de ser a
região das três fronteiras, pois a Barra do Quaraí conseguiu sua emancipação
tornando-se um município autônomo, onde sim encontramos as três fronteiras,
Uruguai, Argentina e Brasil.
Tão logo acomodados em um
hotel a duas quadras da Praça central fomos tomar um belo café em um estabelecimento
novo e moderno, ao lado da loja de nosso amigo Yasser e de sua educada esposa
mais conhecida pelo apelido de Gringa.
Ao sairmos desse café, já
noite, como sempre fomos dar uma volta na bela Praça central, para aonde
voltamos na manhã seguinte, aonde vovó Sandra caminhou, matando a saudade de
braços dados com o neto Bruno, gentil e cavalheiro e preocupado em amparar a vovó
que hoje precisa de sua inseparável bengala.
Também vimos belas árvores e
muitas carregadas de hospedeiras, que as sufocam e matam, e a seu redor
observamos o movimento de carros e pessoas que só em olhá-las sabemos serem da cidade,
pois carregam o biótipo uruguaianense, como a própria Sandra.
Almoçamos no belo
Restaurante da Praça, onde fomos recebidos por velhos conhecidos como o gentil,
prestativo e entusiasmado Marcos André da Cruz Fernandes, que como sempre nos
recebe com educação e alegria, ainda mais agora que vai ser papai.
Chegar a Uruguaiana é
respirar um ar diferente, e sentir que ali ainda são guardadas com sete chaves
a origem do povo Gaúcho, não só fisicamente como no seu falar cantado,
carregado no “E”, pois diferentemente da maioria dos porto-alegrenses eles
falam leitE, quentE, contentE e não como os nossos concidadãos da grande Porto
Alegre que dizem leiti, quenti e contenti.
Uruguaiana dá gosto de falar
e principalmente ouvir falar, pois lá como eles dizem, referindo-se a maneira
de falar que as meninas não são meninas de carpetE.
Bela Uruguaiana, já estamos com saudades.
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