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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

No llores por mí Argentina.


Dizer não chores por mim Argentina, na verdade quero dizer “Cada vez que vou a Argentina, quando volto sinto saudades”. Argentina a bela noiva del Plata. Argentina a bela dama do Cone-Sul. Cada vez que de lá volto trago em meu peito um pouquinho de tua terra maravilhosa. Maravilhosa terra de Pablo da Desigual de Paso de los Libres, de Cristian e de Franco. Sim, o Franco, jogador de tênis que conheci na Colón, rua central del Paso, cujo treinador é o Fininho Meligeni, lá chamado de el Flaco.


Paso de los Libres da bela Costanera em cima do Uruguai. Uruguai que quando em vez, recebendo muitas águas do norte transborda e inunda este belo local de lazer aonde jovens enamorados passam longas horas contemplando a nossa Uruguaiana no outro lado do rio, tomando seu mate amargo, charlando ou simplesmente em silêncio aos pares ao longo da orla.


Querida Paso, Paso de los Libres, daqueles libertos que por ali alcançavam uma nova esperança, esperança que nem sempre era boa, e que nos dias atuais podemos passear e apreciar o belo rio que separa dois países amigos, que infelizmente a imprensa esportiva viscosa vive querendo ver o circo pegar fogo, incentivando a violência e  o confronto de torcidas.


Hoje não mais se busca a liberdade em um ou outro lado, hoje se busca passear, conhecer e também vantagens comerciais, porém nem mais se ouve falar nos “chiberos”, no contrabando, no ilícito.


Hoje Paso e Uruguaiana estão a um passo, e se pode comprar em um ou outro lado sem grandes problemas, somente os produtos de origem animal e vegetais em natura são proibidos. Tanto que sempre que vou a Paso alguma coisa de lá trago. Ou são vinhos, ou são chapéus ou são os deliciosos alfajores que mesmo também sendo aqui fabricados não tem o mesmo sabor dos alfajores argentinos, os primeiros e originais.


Lembrando que a pronúncia correta é “ALFARRÔR” ou ‘ALFARRÔRES”. 
Hoje também os famosos “Chajás” (TCHARRÁS) uruguaios, os chajás de Paysandú, são aqui feitos, entretanto são cópias que não têm a mesma qualidade nem o mesmo sabor. Muito inferiores. Cópias grotescas.



Por falar em chapéus, coisa que sou aficionado, tanto que somente da Lagomarsino (empresa argentina) tenho seis chapéus, nesta minha viagem mais um vistoso chapéu adquiri em Paso de los Libres, lindo e maravilhoso feito de fibra encontrada somente no Equador, das quais são feitos os legítimos chapéus Panamá, o qual possuo um feito no Equador. Muitos são aqueles que compram chapéus no Panamá achando que são os legítimos, entretanto o legítimo chapéu Panamá são confeccionados no Equador, fato que a maioria desconhece, mas isto é outra HISTÓRIA.  

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