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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

São Borja


Os pórticos nos recebem, como braços acolhedores, pronto para nos abraçar, uns mais tradicionais, outros como o de São Borja, modernos em linhas retas como é a vida de seu povo, futurista como o deseja da cidade e belo como suas prendas.


São Borja foi fundada em 1682 por religiosos jesuítas espanhóis, foi a primeira cidade dos Sete Povos. Ou seja, São Borja tem a mais antiga civilização do estado, terra de Sepé Tiaraju e seu nome foi dado em homenagem a São Francisco de Borja, em seu Brasão o campo vermelho representa a terra vermelha das Missões e o sangue dos guaranis.


São Borja, conhecida como a Terra dos Presidentes, pois dois de seus filhos Getúlio Dorneles Vargas e João Belchior Goulart ocuparam o mais alto escalão da República.


Hoje a bela cidade Missioneira é um dos grandes polos de criação de gado e produção de grãos, que se vê na crescente construção de silos para estocar principalmente o arroz, mas guarda ainda o seu jeito interiorano onde podemos passear pelo belo cais do porto, onde muitos vão ali para namorar e outros, descuidadamente atolarem-se no barro deixado pela cheia do rio.

           Não vou dizer de quem é o pé, somente vou dar uma dica: Seu nome começa com "Bru" e termina com "no".

Rio Uruguai encimado pela Ponte Internacional da Integração que liga São Borja a Santo Tomé na Argentina.



Ficamos pouco tempo em São Borja, o tempo suficiente para rever o amigo Leopoldo Charão Moraes, talvez o homem mais conhecido na cidade, pois no posto de gasolina, no restaurante onde almoçamos, e mesmo simples transeuntes que encontramos por suas ruas sabiam e conheciam o famosíssimo fotógrafo de sobrenome Charão.


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