Os pórticos nos recebem,
como braços acolhedores, pronto para nos abraçar, uns mais tradicionais, outros
como o de São Borja, modernos em linhas retas como é a vida de seu povo,
futurista como o deseja da cidade e belo como suas prendas.
São Borja foi fundada em
1682 por religiosos jesuítas espanhóis, foi a primeira cidade dos Sete Povos.
Ou seja, São Borja tem a mais antiga civilização do estado, terra de Sepé
Tiaraju e seu nome foi dado em homenagem a São Francisco de Borja, em seu Brasão
o campo vermelho representa a terra vermelha das Missões e o sangue dos
guaranis.
São Borja, conhecida como a
Terra dos Presidentes, pois dois de seus filhos Getúlio Dorneles Vargas e João
Belchior Goulart ocuparam o mais alto escalão da República.
Hoje a bela cidade
Missioneira é um dos grandes polos de criação de gado e produção de grãos, que
se vê na crescente construção de silos para estocar principalmente o arroz, mas
guarda ainda o seu jeito interiorano onde podemos passear pelo belo cais do
porto, onde muitos vão ali para namorar e outros, descuidadamente atolarem-se
no barro deixado pela cheia do rio.
Não vou dizer de quem é o pé, somente vou dar uma dica: Seu nome começa com "Bru" e termina com "no".
Rio Uruguai encimado pela
Ponte Internacional da Integração que liga São Borja a Santo Tomé na Argentina.
Ficamos pouco tempo em São
Borja, o tempo suficiente para rever o amigo Leopoldo Charão Moraes, talvez o
homem mais conhecido na cidade, pois no posto de gasolina, no restaurante onde
almoçamos, e mesmo simples transeuntes que encontramos por suas ruas sabiam e
conheciam o famosíssimo fotógrafo de sobrenome Charão.
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