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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

La Marseillaise


La Marseillaise ou A Marselhesa, em português, foi composta como uma canção revolucionária durante a Revolução Francesa, pelo Militar Claude Joseph Rouget de Lisie em 1792 e como alcançou tamanha popularidade entre não só os soldados, como entre o povo revolucionário francês, especialmente nas Unidades do Exército de Marselha, não só ficou conhecida como Marselhesa, como passou a ser o Hino Nacional da República da França.

Na publicação anterior publiquei na íntegra este hino que aprendi a cantar quando aluno no início dos anos 60 no Ginásio Vasconcelos Jardim, em General Câmara, como parte de minhas sempre bem-vindas aulas de francês, com o competente, educado e sério professor Karel Ortz, um belga radicado no Brasil desde o Início da Segunda Grande Guerra e que era não só o Diretor do Ginásio, como professor de latim e francês. Porém se necessário substituía até o professor de matemática, com competência e discernimento.

Tirando a limpo a quinta estrofe:


Français, en guerriers magnanimes,
           Franceses, guerreiros magnânicos,
Portez ou retenez vos coups!
           Levai ou retende os vossos tiros!
Épargnez ces tristes victimes,
           Poupai essas tristes vítimas,
À regret s'armant contre nous.
           A contragosto armando-se contra nós.
Mais ces despotes sanguinaires,
           Mas esses déspotas sanguinários,
Mais ces complices de Bouillé,
           Mas esses cúmplices de Bouillé,
Tous ces tigres qui, sans pitié,
           Todos os tigres que, sem piedade,
Déchirent le sein de leur mère !
           Rasgam o seio de suas mães!


Aqui fiz a transcrição da quinta estrofe da “Marseillaise” ou “La Marseillaise” (Márceiêzz), sendo aportuguesada para “A Marselhesa”, para ressaltar duas coisas encontradas na Wikipédia assim como em outros sites que transcreveram não só a forma original em francês como fizeram ao lado a tradução para o português e em todos encontrei um erro que por sua simplicidade passa muitas vezes sem ser notado.

A palavra está na primeira linha, onde a tradução de “magnanimes” foi feita como magnânicos, porém magnânicos não existe em nenhum dicionário, assim como nem mesmo nos dicionários virtuais, pois o correto é “magnânimos” que quer dizer – generoso, bondoso, indulgente, piedoso, caridoso, altruístico, nobre, digno, distinto, etc.

Outrossim Bouillé (Buiê) refere-se ao Marquês, François-Claude-Amour de Bouillé, que foi General fiel a Louis XVI, e que por sua tenaz participação contra a Revolução ficou marcado e nesta belíssima composição foi mencionado.



À bientôt, mes amis!

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