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sábado, 14 de novembro de 2015

Vive la France

Não rezes por Paris, lute contra as ideologias religiosas fundamentalistas, extremadas e decadentes.



Liberté, égalité, fraternité, no ano de 1789 o povo francês assolava a humanidade com uma Revolução que mudaria a historia do mundo, ruía assim o reinado de Louis XVI e uma insipiente democracia mostrava a todos que as coisas poderiam ser diferentes e melhor – LIBERDADE – IGUALDADE – FRATERNIDADE.


O mundo jamais seria o mesmo e com o tempo muitas monarquias foram sendo derrubadas, pois “la Révolution Française” serviu de modelo para os honestos revolucionários de todos os cantos do Planeta, o que aborreceu as reacionárias e sanguinárias monarquias europeias.
La belle France, pais das liberdades individuais, esmagada ferozmente pela Alemanha na Segunda Grande Guerra, das cinzas como uma fênix tornou-se numa democracia como poucas, talvez única.


Esta bela França ontem foi assolada pelos gritos ensandecidos, loucos e sem propósitos de “deus é grande”, e a cidade de Paris ficou ensanguentada. Dor, desespero e lágrimas.


Mais uma vez a cegueira religiosa deixou um trágico rastro de sua sina de violência, genocídio e loucura.

129 mortos.

129 famílias enlutadas.

129 vidas perdidas em nome de deus. Um deus que espalha o terror, a morte, a discriminação, a intolerância, o mal e a dor.

E uma amiga me disse:

- Ainda bem que o Brasil está livre desses atentados.

E eu respondi:


- Não, caríssima! Aqui no Brasil forças reacionárias e malignas camufladas como Cristãos Fundamentalistas estão botando suas unhas de fora, estão agredindo umbandistas e espíritas, estão ofendendo a figura do Sumo Pontífice da Igreja Católica, estão perseguindo homossexuais, queimando capelas e igrejinhas históricas no interior do país, são intolerantes, mesquinhos, reacionários, soberbos, desequilibrados e extremamente perigosos. Um câncer que cresce e um dia tentarão aniquilar a nossa democracia se não forem barrados com leis duras.


- Um dia tentarão fazer do Brasil um país de malucos teocráticos como é o Afeganistão, Somália, Irã e outros, onde o terror é a lei.

- Talvez um dia teremos, que, como os revolucionários franceses entoar a Marcelhesa pelas cidades e campos para evitar que o país seja dominado por esses condutopatas totalmente fora da casinha.


- Mas se for necessário cantaremos:

Allons enfants de la Patrie
Le jour de gloire est arrivé !
Contre nous de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé
L'étendard sanglant est levé
Entendez-vous dans nos campagnes
Mugir ces féroces soldats?
Ils viennent jusque dans vos bras.
Égorger vos fils, vos compagnes!
-Aux armes citoyens
Formez vos bataillons
Marchons, marchons
Qu'un sang impur abreuve nos sillons


Que veut cette horde d'esclaves
De traîtres, de rois conjurés?
Pour qui ces ignobles entraves
Ces fers dès longtemps préparés?
Français, pour nous, ah! quel outrage
Quels transports il doit exciter?
C'est nous qu'on ose méditer
De rendre à l'antique esclavage!

Quoi ces cohortes étrangères!
Feraient la loi dans nos foyers!
Quoi! ces phalanges mercenaires
Terrasseraient nos fils guerriers!
Grand Dieu! par des mains enchaînées
Nos fronts sous le joug se ploieraient
De vils despotes deviendraient
Les maîtres des destinées.


Tremblez, tyrans et vous perfides
L'opprobre de tous les partis
Tremblez! vos projets parricides
Vont enfin recevoir leurs prix!
Tout est soldat pour vous combattre
S'ils tombent, nos jeunes héros
La France en produit de nouveaux,
Contre vous tout prêts à se battre.


Français, en guerriers magnanimes
Portez ou retenez vos coups!
Épargnez ces tristes victimes
À regret s'armant contre nous
Mais ces despotes sanguinaires
Mais ces complices de Bouillé
Tous ces tigres qui, sans pitié
Déchirent le sein de leur mère!

Nous entrerons dans la carrière
Quand nos aînés n'y seront plus
Nous y trouverons leur poussière
Et la trace de leurs vertus
Bien moins jaloux de leur survivre
Que de partager leur cercueil
Nous aurons le sublime orgueil
De les venger ou de les suivre!


Amour sacré de la Patrie
Conduis, soutiens nos bras vengeurs
Liberté, Liberté chérie
Combats avec tes défenseurs!
Sous nos drapeaux, que la victoire
Accoure à tes mâles accents
Que tes ennemis expirants
Voient ton triomphe et notre gloire!


    Fica aqui, esta homenagem ao povo francês e as suas vítimas da loucura religiosa que um dia porá o mundo de joelhos se não levar a mais insana guerra de todos os tempos.


Lembrem-se que os três grandes livros ditos sagrados “Torá”, “Corão” e Bíblia” todos cópias mal feitas de historietas que por mais de quinhentos anos eram contadas por diversos povos, lendas orais, pois não havia ainda a escrita, e quem conta um conto aumenta um ou mais pontos, ensinam a violência, a morte, a vingança e de suas páginas escorre sangue, maldades, injustiças e muitas contradições.



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