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sábado, 18 de abril de 2015

Festa de Arromba.


Feliz da vida comecei a escrever esta histórinha que relato a seguir:


Tudo acontecia em um reino encantado, onde uma grande festa estava sendo promovida por alguns amigos, era uma festa sem igual. Muitos salgadinhos de primeira, camarões gigantes, lagostas, doces importados, uísque escocês e champanhes franceses.

A música era com renomada banda, risos, gargalhadas e brincadeiras.


Do lado de fora dos portões da Mansão exuberante, centenas de conhecidos, porém não amigos, amarguravam não estar na festa.

Sentindo-se apartados dos bons momentos, tristes e aborrecidos queriam por que queriam estar dentro daquela festa magistral.

Como não foram convidados e ávidos em participar das bebedeiras e comilanças, odiando quem estava nos embalos da exuberante mansão, resolveram tentar acabar com a festa.


Uns mais desequilibrados, mostrando em seus semblantes carregados de ódio e despeito, começaram a atirar pedras nas vidraças da mansão.

Outros, menos inteligentes, mas da mesma forma revoltados por não poderem participar do evento começaram, como demenciados a gritar e proferir palavras duras e muitas mentiras espalhavam ao redor.

O terceiro grupo, o dos bobos alegres e insanos, fantasiados de palhaços, faziam as mesmas coisas, pois como robôs ou macacos imitavam os demais.


O primeiro grupo, liderado por um caipira manguaceiro, conhecido por ter nome nobre agitava a turba enfurecida, pois ele era o que mais queria estar naquela festa de orgias e beberagens.

Ops!

Esta história eu conheço!

É claro. É o retrato do que hoje acontece no cenário político do Brasil.

Os que estão fora da farra querem na verdade estar dentro da farra, pois essa farra acontece há mais de 500 anos e eles não são melhores, nem piores.

São exatamente iguais...

se não forem piores.

Puxa vida, minha historinha perdeu a graça.

Fui.


Tapado de nojo.

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