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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Os Historiadores. (1)



Flavius Josefo viveu até os 63 anos (?) o que era uma idade avançadíssima para época, se comparada aos atuais dias seria um ancião com mais de 98 anos, já que a expectativa de vida era infimamente menor. E quanto mais retroagirmos no tempo, menor seria a idade que um homem de excelente saúde alcançaria o que nos leva a afirmar sem nenhuma sombra de dúvida que as idades estapafúrdias existentes no chamado Livro Sagrado, são de uma total e refinada demência. Homem algum alcançaria as mentirosas idades citada, nem tampouco teriam filhos aos seiscentos ou setecentos anos conforme encontramos neste livro, cheio de contradições e inverdades.

Uma coisa que para muitos passa batida é a idade com que as meninas menstruam. Muitos ficam atônitos quando suas filhas aos 10 anos venham a menstruar, a minha filha pouco havia passado dos 9 anos, porém isto era uma coisa normalíssima, que perpassa gerações, para as primitivas mulheres que deveriam ter filhos até os doze ou treze anos, já que a maioria morria antes dos 20 anos, por causas naturais ou não.

Carlota Joaquina, Princesa espanhola, casou aos 10 anos com o Príncipe Regente de Portugal João, que passou a ter o título de Dom João VI, quando estava foragido no Brasil, com toda a família real portuguesa, e isto era normal e aceitável mesmo pela realeza. Caso contrário poderia morrer e não deixar herdeiros. Ela morreu velha e alquebrada aos 55 anos, hoje seria um jovem senhora.


Essas estapafúrdias e até cômicas idades encontradas no dito Livro Sagrado foram feitas para acomodar tempos que ficariam em branco nessas histórias copiadas de outros livros e de outras religiões, ou anotadas de narrativas contaminadas tanto no aumentativo quanto no superlativo.

E Josefo foi um desses “grandes” historiadores da antiguidade que fez, foi copiar textos ou escrever narrativas nem um pouco verdadeiras.

Tudo que se tinha escrito sobre esse dito Messias chamado Jesus, partiram de fragmentos, porém com habilidade foram transformados em extensas histórias, como o exemplo que dei na publicação anterior sobre a frase que ao quadro de giz escrevi e rendeu histórias maravilhosas e se não extensas foi porque limitei em trinta linhas.

Josefo em seu Livro Antiguidades Judaicas, (eu não sou judeu, portanto isso pouco ou nada me diz respeito), escrito em grego no ano de 93 relatou o seguinte:


“Havia neste tempo Jesus, um homem sábio, se é lícito chamá-lo de homem, porque ele foi o autor de coisas admiráveis, um professor tal que fazia os homens receberem a verdade com prazer. Ele fez seguidores tanto entre os judeus como entre os gentios. Ele era o Cristo. E quando Pilatos, seguindo a sugestão dos principais entre nós, condenou-o à cruz (*), os que o amaram no princípio não o esqueceram; porque ele apareceu a eles vivo novamente no terceiro dia; como os divinos profetas tinham previsto estas e milhares de outras coisas maravilhosas a respeito dele. E a tribo dos cristãos, assim chamados por causa dele, não está extinta até hoje.”


Nota-se que nesse escrito há um indubitável exagero quanto a pessoa a qual Josefo escreveu, coisa contaminada pelos seus seguidores que em meio a ignorância em que viviam, pouquíssimos ou nenhum sabia escrever, não havia, portanto registros e sim muito fanatismo.

Outrossim essa história de aparecer vivo três dias depois já era conhecida há milhares de anos antes de Jesus, em outros locais, com outros povo e envolvendo outras pessoas.


Se hoje vemos homens travestidos de enviados dos céus fazendo falsos milagres e exorcismos teatrais conseguindo atrair e movimentar multidões de “condutopatas”, imaginemos, pois, naquela época.

Total sandice. Total e “demenciado fanatismo e desespero.



Imaginem naquela época um homem como o conhecido Zé Arigó, que faziam operações astrais e o povo chorava em delírios em sua volta, acreditando que ele fazia cegos verem e paralíticos andarem. Pouco ou nada mudou, hoje se faz “milagres” por atacado e não mais ao varejo. E esses pústulas movimentam milhões de demenciados que procuram feito tresloucados os “poderes” desses vigaristas.


Josefo ao que me parece foi autêntico em seus escritos, não havendo motivo para mentir, porém o que ele ouvia e escrevia em seus livros não condizia com a verdade, eram coisas vagas, contaminadas pelo fanatismo e pela total falta de conhecimento. Coisas que aquele povo despossuído acreditava piamente, o que nos leva a entender o desespero das pessoas daquela época, o que não mudou muito, que morriam por causas naturais, mas eram atribuídas a deuses ou a demônios, já que a medicina sequer engatinhava.

Por outro lado quem disse que os escritores da época eram verdadeiros e honestos?

A massa analfabeta poderia ter relatado que um determinado homem fez tal coisa e o escritor, como ninguém a sua volta sabia ler ter escrito que ele fez outra coisa. Aumentando, distorcendo, subvertendo de acordo com o seu interesse ou interesse de grupo.

O fanatismo aliado ao oportunismo levou a histórias que assombram e se perpetuam, pois na verdade o homem no não entendimento de seu lugar neste mundo feroz busca no sonho, na esperança encontrar mesmo que em outra vida tudo aquilo que ele imaginou para esta. Porém a vida é dura e injusta para a maioria, seja um homem ou um simples rato, que muitas vezes ao nascer já é devorado por uma tarântula.

Infelizmente vivemos ainda em uma época de superstições, medos, angústias e traumas, pois nascemos ouvindo essas histórias horripilantes e descabidas.


Já, por incrível que pareça as crianças criadas e educadas em lares ateus ou agnósticos, como amplamente publicado e estudado nos últimos cinquenta anos nos Estados Unidos da América são muito mais felizes, éticas, humanas, corretas, coerentes, amigas, respeitosas e amorosas com o próximo e preocupadas com a felicidade dos outros e com acentuado senso de moralidade.

Durma-se com um barulho desses, pois onde mais se ouve falar em pedofilia é exatamente dentro das igrejas, onde milhares de padres, pastores e bispos estão arrolados em processo, no mundo todo por abuso a criancinhas de tenra idade.


Além disso, continuamos dando a nossos filhos essa educação do terror, de que sofrerão danação eterna, castigo eterno, fogo eterno, expiação eterna e cinicamente dizemos a eles que “deus te ama”. AH! Se não amasse.

Tudo uma sórdida e grande mentira.

Que balela bem bolada, pois por trás disto muitos pústulas ficam milionários do dia para a noite, explorando essa fragilidade que existe nas pessoas criadas ouvindo falar em inferno, demônios e castigos.

Mesmo assim os pais não aprendem. Não vêm o mal que estão fazendo para as crianças que são criadas nesta tortura mental, no medo, por isto podemos ver em muitos rostinhos de crianças filhas desses fanáticos estampado o horror, a desconfiança, a incerteza e o pânico.

E acham esses dementes que estão fazendo o bem.

(*) – Coloquei este asterisco entre parêntesis e em vermelho para chamara a atenção do que Josefo escreveu.  O homem chamado Jesus fui sumariamente executado como milhares de outros homens na cruz. Maneira como se executavam os fora-da-lei daquela época. Não é coisa única desse homem Jesus. (Se é que existiu). Porém essa condenação tem um outro motivo.
Se ele tenha dito “dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, ele estaria dizendo que assim sendo César não é deus. Ora, isto magoou muito o Imperador que o povo acreditava ser um deus.


Então: Mata-o.

2 comentários:

  1. existe uma coisa que si chama livre arbítrio,vc escolhe o caminho,pois Deus ama o pecador,mais abomina o pecado,logo' devemos saber o que é o livre arbitrio,,,,é justo

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  2. Professor Pedro A. C. Teixeira19 de outubro de 2016 18:45

    Agradeço a visita e com o fim de colaborar com o aprendizado, já que sou professor, duas palavras eu corrigiria, pois foram grafadas com equívoco "si", já que o correto é “se”.
    “mais” abomina... O correto seria “mas abomina”.
    Estas duas palavras, mais ou mas existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, os seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. A palavra “mas” é usada, principalmente, com sentido de porém, todavia, contudo. A palavra mais indica, principalmente, o aumento da quantidade, sendo antônima de menos.
    Mas pode ser um substantivo comum, uma conjunção ou um advérbio. Como substantivo se refere a um defeito, um senão. Como conjunção adversativa tem sentido de uma oposição ou limitação, podendo ser substituído por, porém, todavia, contudo. Como advérbio, dá ênfase a uma afirmação.
    Exemplos:
    - A menina estudou muito, mas foi mal na prova.
    - O burro fugiu do estábulo, mas foi encontrado no campo.
    - O cachorro latiu, mas não atacou o ladrão.
    Mais pode ser um substantivo comum, uma conjunção, um advérbio de intensidade, uma preposição ou um pronome indefinido. Indica sempre uma noção de maior quantidade ou intensidade, de excesso. Pode significar ainda os outros, os demais, os restantes.
    Exemplos:
    - Dois mais dois são quatro.
    - Isto é mais do que esperava.
    - Não faço mais nada do que for preciso.
    Livre-arbítrio tem hífen (O hífen é um sinal diacrítico de pontuação usado para ligar os elementos de palavras compostas como couve‐flor; ex-presidente e para unir pronomes átonos a verbos como ofereceram‐me).
    Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, separar uma palavra em duas partes, ou como os menos escolarizados dizem, “tem tracinho”. Livre-arbítrio, obviamente sendo eu um professor, sei bem o que significa, mas posso ajudá-lo a entender melhor:
    O livre-arbítrio é a vontade livre de escolha, as decisões livres.
    O livre-arbítrio, que quer dizer, o juízo livre, é a capacidade de escolha pela vontade humana, deus nada tem a ver com o livre-arbítrio. O livre-arbítrio é uma crença religiosa ou uma proposta filosófica que defende que a pessoa tem o poder de decidir as suas ações e pensamentos segundo o seu próprio desejo ou crença.
    A pessoa que faz uma livre escolha pode se basear em uma análise relacionada ao meio ou não, e a escolha que é feita pelo agente pode resultar em ações para beneficiá-lo ou não. As ações resultantes das suas decisões são subordinadas somente a vontade consciente do agente.
    A expressão, livre-arbítrio, costuma ter conotações objetivistas e subjetivistas ou paradoxais. No primeiro caso as conotações indicam que a realização de uma ação (física ou mental) por um agente consciente não é completamente condicionada por fatores antecedentes. No segundo caso elas indicam o ponto de vista da percepção que o agente tem de que a ação originou-se na sua vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade".
    A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e religião, e mais recentemente na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas, filosóficas e científicas.
    Então o anônimo, que teve o privilégio de receber gratuitamente uma aula, deveria se identificar, pois não costumo responder a anônimos, exceto em raros casos, outrossim já que o anônimo falou em pecado e pecador, deveria saber que os maiores pecadores são os hipócritas que vivem rezando e pedindo o mal dos outros, já que, quem não reza não tem tempo para essas arrogâncias mesquinhas e infundadas.

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