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sábado, 20 de setembro de 2014

Farroupilha, Um Entrevero de Tauras.





Bueno!



Cá na minha República Rio Grandense sabemos bem o que foi este entrevero, onde a Gauchada não se arrolhou para o grande e poderoso Império do Brasil e o mango comeu solto nestas coxilhas, que ficaram puitã de tanto sangue derramado.
.



Os queras não contentes com os designíos do Grande Império resolveram afiar os talheres de briga e se lonquearam a pau, pois o Rio Grande do Sul não é feito de maulas, e sim de tauras e taitas destemidos, que no calor da peleia mais e mais se tornam verdadeiros centauros, galopando pela Pampa sem dar trégua aos alcaides que tentavam oprimir o povo desta querência.




Quando Neto proclamou a independência deste chão foi um enorme xaraxaxá dos imperiais que não aceitaram ver a Gauchada apartada do Brasil. Não por gostarem da xiruzada melenuda destas canhadas, porém o que não queriam era ver o sul do Brasil sem estes sentinelas da Pampa protegendo o resto do Império contra os castelhanos, que os brasileiros de modo geral se mijavam de medo.


                        Aqui vai João Victor, que desde piazito aprende as tradições.
 


Porém o que muito brasileiro não sabe, e dizem sobre isto muita bobagem é que nós, da Pampa, somos de mesma vertente que os Uruguaios e Argentinos. Somos de mesma cepa e tradições.

                               Olhe eu aí com o também professor Eliseu.



Los Gauchos quando se encontram tu não podes saber quem é Uruguaio, Argentino ou Rio Grandense, a não ser que o quera esteja charlando, pois o semblante é o mesmo, o que diferencia é o sotaque.


                               A prenda Mariana com a minha patroa Sandra.


E hoje, 20 de Setembro, data máxima da República do Rio Grande do Sul, a xiruzada se pilchou e se foram de ponto fixe para os mais diferentes locais para comemorar nossa Heroica Guerra, que durou não menos que 10 anos, e que foi a mais extensa Guerra no Continente Americano.




Dez anos de muito entrevero onde os imperiais se borraram de medo e só se terminou a Guerra por acordos, pois se não fosse isso até hoje a indiada estaria peleando numa guerra sem fim.






A la putcha.


Buenas Tche! O negócio foi mais feio que briga de foice em noite de tempestade.



Mas hoje foi dia de festa, onde a Gauchada se encontrou para reviver com glória e alegria este feito memorável.


                        O fogo sagrado.


Viva os Farroupilhas.



E acima de tudo, viva a República do Rio Grande do Sul.



Geralmente quando não estou arrumado feito um cola-fina, ando pilchado,  mais a vontade que padre em casa de carola, porém hoje peguei a patroa e fomos até o Parque Eduardo Gomes em Canoas comer uma carne assada e tomar um mate com os queras que mesmo não conhecendo se tem muito respeito e admiração, pois quando os Gaúchos se encontram pilchados todos são irmão.






Oigalê povo unido pelos feitos guerreiros e pelas tradições, a mais linda e respeitosa de todo o Brasil.




                                  Camili e Jamili, lindas prendas.


Aqui chamamos as mulheres, moças e meninas de prendas, que quer dizer joia, uma coisa mui preciosa, rica e respeitada.




Já, alguns rastaqueras caborteiros, que falam de boca mole, chiando feito chaleira, todo se balançando feito salseiro em dia de vento,  que caminham feito joão-bobo  chamam as mulheres de popuzudas, periguetes, cachorras e preparadas.



Tche, me tapo de nojo com tanta falta de respeito.



Me tapo de nojo de quem não tem amor próprio e se deixa assim chamar.



                        Aqui há respeito e amizade.


Bueno, isto é uma questão cultural, e neste quesito eu fico com a nossa cultura, o resto é o resto.





Pois quem tem berço sabe bem o que é respeito.



Por este motivo eles odeiam tanto os Gaúchos.



Até dizem que Gaúcho é metido e topetudo.



Somos. 



E daí?



Fui, tapado de quero-quero e contente com minha República de tantos feitos maravilhosos.





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