Vereadora Sonia Maran
Com nossa amiga de muitos
anos, Sonia Fortes Maran, hoje vereadora em Chapadão do Sul, viajamos para essa
cidade, que eu conheci ainda nos anos 70 com o nome de CHAPADÃO DOS GAÚCHOS.
Chapadão do Sul - Hoje.
Nos anos 70 o Mato Grosso
foi dividido em dois Estados, ficando a parte norte chamada como era até então,
Mato Grosso, permanecendo Cuiabá como sua capital e a parte sul, que a
princípio fora chamada no Projeto de Lei que criava o o novo Estado como, Campo Grande, por causa de sua principal
cidade, hoje sua Capital, ainda no Governo do Presidente Ernesto Geisel, natural
de Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul e que após alguns contratempos passou a
se chamar de Mato Grosso do Sul, por vontade da maioria do povo,
mato-grossenses, gaúchos e outros.
Monumento aos desbravadores
Chapadão dos Gaúchos eram
assim chamadas às terras do então Mato Grosso limítrofes ao sul do Estado de
Goiás desbravadas pela gente forte do meu Estado do Rio Grande do Sul e
assim como ocorreu em Dourados eram ridicularizados pelos mato-grossenses, que
os chamavam de bombachudos, burros, trouxas, que compravam aquela porcaria de
terra achando que ela produziria alguma coisa e o que na verdade queriam era
roubar o Mato Grosso e dar calotes no Banco do Brasil.
(Soube de muitos mato-grossenses que venderam grandes extensões de terras aos "burros" Gaúchos, e que acabaram trabalhando como pobres peões nas fazendas então vendidas para os "burros" Gaúchos)
(Soube de muitos mato-grossenses que venderam grandes extensões de terras aos "burros" Gaúchos, e que acabaram trabalhando como pobres peões nas fazendas então vendidas para os "burros" Gaúchos)
Monumento aos desbravadores
Hoje sabem bem que foi a
gente do Rio Grande do Sul que colocou o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no
mapa econômico mundial, pois foram eles que fizeram esses dois estados crescerem
e se tornarem em duas potências econômicas do agronegócio.
Um dos aviões do Sr. Júlio - no museu
Essa região era
primitivamente chamada de Pouso Frio, onde foi fundado o povoado de Chapadão
dos Gaúchos, pelo Aviador Gaúcho Sr. Júlio Alves Martins, pioneiro e desbravador
dessa área, que como corretor vendeu muitas fazendas para muitos agricultores
do Rio Grande do Sul.
Plantações a perder de vista
Coisa ridicularizada por
muitos mato-grossenses, pois nessas terras não acreditavam, mas que os Gaúchos
acreditavam e dela fizeram uma das mais promissoras regiões do Brasil, por onde
passa a Ferro Norte e hoje é um dos maiores produtores de grãos do Brasil e
chamada de Capital Agrícola do Estado, onde se produz milho, sorgo, soja, arroz,
além de algodão, cana, gado, borracha e tudo mais que se possa pensar.
Uma rua em Chapadão do Sul
Mas tão logo foi o Estado,
oficialmente dividido não quis o seu Segundo Governador Pedro Pedrossian, que
tal cidade fosse assim chamada, pois daria a entender que tal pedaço do Mato
Grosso do Sul pertencesse ao meu Rio Grande do Sul, a terra dos Gaúchos, e que
muito fez para evitar o desbravamento daquela região, boicotando projetos e
tentando de diversas maneira desacreditar o grande desbravador Sr. Júlio Alves
Martins.
Ferronorte
Lembrando que o Primeiro
Governador do Mato Grosso do Sul foi um Gaúcho, chamado Harry Amorim Costa, natural
de Ijuí, que muito fez para que o Mato Grosso do Sul fosse efetivamente
desbravado e recebesse os produtores do Rio Grande do Sul que realmente
conheciam a agricultura.
Fundação
Segundo o Sr. Júlio, após as
grandes safras veio o então Governador Pedrossian a pedir-lhe desculpas por não
ter acreditado em seu projeto.
De camisa branca o Sr. Júlio, ao fundo
monumento em sua homenagem
Ainda vivendo em Chapadão do
Sul, o ser Júlio é figura mui popular na cidade e em toda a região, onde possui
até uma Fundação que leva o seu nome, assim como monumentos espalhados por toda
a cidade lembrando os feitos desse Gaúcho que acreditou no Mato Grosso e que
pelo grande progresso empreendido principalmente na parte sul do Estado levou a
divisão, formando-se assim dois Estados prósperos, os dois grandes produtores
de grão do Brasil.
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