A
chuva como lágrimas tudo molhou.
O
que era anil, cinza escuro ficou.
A
noite chegou de mansinho
E
a vida então, saiu de seu ninho.
Improvável
ninho em minha janela.
Teimosa
brotou a semente singela.
Suplicando
o direito de nascer e viver.
E
sentir os raios do Sol do amanhecer.
Improvável
ninho em minha janela.
Nasceu
assim toda Amarela.
Amarela
Dourada e Bela.
Bela,
Amarela Dourada e Singela.
Heroica
cresceu sem ter vaidade.
Agarrando-se
a vida com muita vontade.
E
o berço que escolheu para ela.
Foi
canto improvável de minha janela.
Teu
mundo agora é a minha janela.
Cuidarei
de ti, linda e bela.
E
se a chuva fria não te molhar.
Prometo-te,
todos os dias vou te regar.
A
linda e bela.
A
Dourada, amarela.
Escolheu
para viver.
Em minha janela.
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